A distinção católica entre
clero e leigos/laicos é antibíblica. No Novo Testamento há distinções funcionais entre vários tipos de ministérios (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, doutores), mas não uma divisão hierárquica entre clero e leigos. Segundo o Novo Testamento todos os cristãos são “clero” (kleros) e todos são “leigos/laicos" (laos).
A palavra laos aparece três vezes em 1 Pedro 2:9-10, onde Pedro se refere ao "povo [laos] de Deus". Nunca no Novo Testamento, esta palavra se refere apenas a uma parte da assembleia dos santos. Ela não teve este significado até ao século III.
O termo "clero" tem a sua raiz na palavra grega kleros. Significa "herdade, herança, lote, parte". A palavra é usada em 1 Pedro 5:3, onde Pedro instrui os anciãos das igrejas a não "assenhorear-se da herdade [kleros] de Deus".
Nas Escrituras ensinam-se também somente dois
sacerdócios válidos hoje: O sumo sacerdócio de Cristo, e subordinado a este, o
sacerdócio de todos os fiéis. Os mesmos que são chamados “povo” (laos) são a
sua herdade (kleros) e o seu sacerdócio real. Os ministros do Evangelho nunca
são chamados “sacerdotes” em contraposição ao resto dos fiéis.
Portanto, todos os crentes são a herdade (kleros) do Senhor e o povo (laos) do Senhor.
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