O
texto de 2 Pedro 1:20, que serve para justificar a exclusividade do Magistério
Romano na interpretação autêntica e infalível das Escrituras, não é
interpretado de modo consensual pelos próprios exegetas católicos.
O texto da citada epístola de Pedro diz:
19 E temos ainda mais firme a palavra profética à
qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar
escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações;
20 sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação.
21 Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo.
O
versículo 20 é bastante obscuro, em particular porque não é
claro se se refere a que o profeta que transmitiu a profecia não devia
modificá-la segundo o seu parecer, ou a que ao tentar entender as profecias
ninguém deve fazê-lo segundo o seu capricho. Ambas as coisas são, evidentemente, verdadeiras; o problema não é doutrinal mas exegético.
De La
Sagrada Escritura. Texto y comentario por profesores de la Compañía de Jesús
(Dir. Juan Leal, S.I.; 2ª Ed., Madrid: BAC, 1967, NT 3: 323) copio as seguintes
observações:
“Interpretar
por si mesmo: a frase no original é ambígua. A palavra epilusis, que só
se encontra aqui no Novo Testamento, admite-se hoje como seguro que significa
«interpretação»; mas o sentido do genitivo é ambíguo. Pode ser um genitivo de
origem: «não procede (ou ginetai) de própria interpretação»; mas neste
caso o autor diria praticamente o mesmo que no versículo seguinte. É mais provável
que seja um genitivo quasi-possessivo: não está submetida a própria
interpretação. Mas ainda é ambíguo o sentido de «própria» (idias), que
pode referir-se aos próprios profetas ou a todos em geral. Este último é o
sentido exigido por todo o contexto. As profecias da segunda vinda estão na
Escritura, porém, como toda a profecia, são obscuras e necessitam de
interpretação. Esta interpretação não pode ser, no entanto, arbitrária, segundo
o parecer de cada um. A razão a dá o versículo seguinte: as profecias não
procedem da vontade humana, mas do Espírito Santo, e, portanto, também não
podem ser interpretadas por vontade humana, mas pelo próprio Espírito. 2 Pe não
diz qual em concreto tem que ser a norma objetiva para a interpretação das
profecias, mas parece claro que se refere ao juízo apostólico, e por
conseguinte dos seus sucessores. O contrário seria voltar de novo ao puro subjetivismo.”
Umas poucas observações aqui.
1) O argumento
de que deve ser um genitivo “quasi-possessivo” e não de origem pois do contrário
estaria dizendo o mesmo que no versículo seguinte não é convincente, já que pode considerar-se o v. 21 como uma explicação do que acaba de ser afirmado. Ao ser isto duvidoso,
também não se resolve a segunda objeção.
2) O comentarista
(Ricardo Franco, SI) cita J. T. Curran a favor da sua interpretação, mas assinala
que o Suplemento do Dictionnaire de la Bible (DBS IV, 482ss) prefere referi-lo aos profetas.
3) Não é claro,
como sugere o comentarista, que São Pedro se refira aqui a profecias da
Parusia; antes parece referir-se à profecia bíblica em geral.
4) O que ele denomina
“norma objetiva” está nas nossas mãos nas Escrituras do Novo Testamento, no
qual Cristo e os Apóstolos explicam com autoridade divina as profecias do Antigo
Testamento.
De modo que
este texto, sobre o qual não concordam os próprios exegetas católicos
não fornece nenhum apoio particular para o Magistério romanista.
O problema das diferentes interpretações é um assunto de exegese que deve resolver-se mediante o estudo das Escrituras com o método histórico-gramatical ou filológico, hoje universalmente aceite, e não recorrendo a um Magistério autoproclamado intérprete infalível das Escrituras.
"O problema das diferentes interpretações é um assunto de exegese que deve resolver-se mediante o estudo das Escrituras com o método histórico-gramatical ou filológico, hoje universalmente aceite, e não recorrendo a um Magistério auto-proclamado intérprete infalível das Escrituras."
ResponderEliminar"O Problema das diferentes interpretações"...é que em tudo nas nossas vidas recorremos a uma autoridade para resolver a questão!Em uma sala de aula os alunos recorrem a um professor!Em tudo ,nós recorremos a quem possui autoridade!!!!
Não existe UNIFORMIDADE entre os próprios protestantes!E aí? recorreremos a quem? E não estou falando de igrejolas de esquina!Eu estou falando dos grandes exegetas protestantes!!!!!
Por exemplo,a Bíblia de ESTUDO Dake que é criticada por uns pastores e defendida por outros?
http://www.pulpitocristao.com/2009/12/as-heresias-da-biblia-de-estudo-dake/
A Interpretação católica é uniforme,pois reconhecemos a autoridade da Igreja Católica Romana!
Outrossim.é inegável que depois do "livre exame" protestante houve uma grande difusão das heresias(espiritismo,mormonismo,russelismo...) etc
(CONTINUA)
É claro que o método filológico não é o mais seguro,pois existem diferentes interpretações históricas e isto não resolveria o problema de uma eventual divergência!Quem resolve o problema é quem tem autoridade para tal!!!
ResponderEliminarQuando se estuda a História secular ,sabe-se que existem as várias correntes de interpretação da História(Marxista,Positivista,Nova História....) e então?Como estudar a Bíblia Sagrada por este método sem recorrer a uma autoridade!Com todo o respeito,o que impera no protestantismo é a soberba de acharem que podem interpretar livremente as escrituras!
Finalizando,em quais interpretações eu deveria confiar?(caso me convertesse as seitas protestantes!)
Nas Igrejas luteranas que casam homossexuais ou nas que não casam?Nas Igrejas que ordenam mulheres ao sacerdócio ou nas que não ordenam?Nas Igrejas que acreditam que a morte é um sono ou nas que acreditam na imortalidade da alma?
Nas Igrejas que acreditam que as línguas estranhas eram línguas estrangeiras ou nas que acreditam que as línguas estranhas são manifestações do Espírito Santo?
Eu prefiro ser humilde e reconhecer que careço de um magistério para interpretar tudo o que leio e prefiro a uniformidade da doutrina da Igreja Romana e não este "samba do crioulo doido" que existe no protestantismo!
Finalizando,quero deixar claro que as minhas divergências são doutrinárias e não de cunho pessoal e que respeito e amo todos os protestantes,mas amar não significa concordar com tudo!
O Problema das diferentes interpretações"...é que em tudo nas nossas vidas recorremos a uma autoridade para resolver a questão!Em uma sala de aula os alunos recorrem a um professor!Em tudo ,nós recorremos a quem possui autoridade!!!!
ResponderEliminarEi lá, você recorre sempre a uma autoridade em tudo na sua vida? Temo que assim se torne um escravo da autoridade. Para que acha que Deus lhe deu uma cabeça pensante? foi para em tudo seguir a autoridade? A que autoridade recorre para saber se está a chover ou fazer sol?
Mas eu reconheço autoridade máxima em questões de fé e moral à própria Bíblia como Palavra de Deus e subordinada a esta, reconheço a autoridade da Igreja, dos doutores da igreja etc.
Não reconheço é mais autoridade ao magistério romano do que ao corpo governante das Testemunhas de Jeová ou ao profeta vivo dos mormóns. Quando você reconhece a autoridade do magistério romano, a que autoridade recorre para tomar essa decisão? O recurso a autoridades absolutas alheias à bíblia também deu origem uma variedade de religiões.
Tem graça que todos os grupos hereges que cita como produtos do livre exame (espiritismo, mormonismo russelismo) nenhum deles pratica o livre exame. Todos têm o seu magisterium autorizado que dita as normas aos seus membros.
Se conhecesse minimamente a patrística saberia que os padres da Igreja dos primeiros séculos praticaram o livre exame, e não se escandalize: entre eles em várias coisas não havia a uniformidade que você tanto preza.
E quem disse que deve existir uniformidade entre os protestantes?. Se não a há nem entre os exegetas católicos, tirando nos poucos pronunciamentos oficiais que o magistério romano fez até hoje, por que haveria de haver entre os protestantes?
Ao existirem diferentes interpretações não quer dizer que o método filológico não seja válido. Quer apenas dizer que pode ser mal aplicado ou não ser consistentemente aplicado. Os próprios exegetas católicos hoje em dia usam este método. O que você propõe como alternativa é que as interpretações autênticas caem do céu na cabeça dos representantes do magistério católico. Ridículo.
ResponderEliminarEm quais interpretações eu deveria confiar caso deixasse o livre exame e a sola scriptura e me convertesse a instituições que têm um magisterium com autoridade absoluta?
Às Testemunhas de Jeová
À Igreja da unificação do reverendo Moon
Ao Catolicismo Romano
Aos Mórmons
Ao Espiritismo
etc etc
Por último não deve converter-se a seitas protestantes ou de outro tipo, deve-se converter a Jesus Cristo e seguir a sua doutrina conforme lê nas Escrituras e a sua consciência interpreta, sem desprezar é claro os outros cristãos com quem se deve reunir para prestar culto a Deus e crescer na fé.
"O que você propõe como alternativa é que as interpretações autênticas caem do céu na cabeça dos representantes do magistério católico. Ridículo."
ResponderEliminarPergunte a um leigo que não possui religião ou a um ateu em que é mais fácil confiar!Se é em uma multidão de interpretações ou em uma interpretação uniforme!
Se conhecesse minimamente a patrística saberia que os padres da Igreja dos primeiros séculos praticaram o livre exame...(Não vai ser difícil rebater uma mentira dessas,mas irei postar brevemente aqui alguns textos dos Pais da Igreja Primitiva recorrendo ao Magistério Romano).Tu sustentas que a Igreja Primitiva era protestante,adepta da sola scriptura e que não recorria ao Magitério Romano?Só para eu ter certeza,pois quero refutar tudo isso!
(...)"entre eles em várias coisas não havia a uniformidade que você tanto preza.".A Posição do Magistério Romano sempre foi o mesmo e não se pode mudar,sob pena de perda de identidade!A Igreja Romana não é igual as seitas protestantes em que se muda a doutrina como se muda de roupa!
"Em quais interpretações eu deveria confiar caso deixasse o livre exame e a sola scriptura e me convertesse a instituições que têm um magisterium com autoridade absoluta?"
"Às Testemunhas de Jeová
À Igreja da unificação do reverendo Moon
Ao Catolicismo Romano
Aos Mórmons
Ao Espiritismo
etc etc"
Não percebes a fraqueza deste argumento?Quando surgiu o Espiritismo?O Mormonismo? E a torre de Vigia?
Eu já sou convertido a Jesus!Eu não preciso do "aceitar Jesus" como fazem nas igrejas protestantes! Ubi Ecclesia,Ibi Christu!Até parece que Jesus só se faz presente nas igrejas protestantes!!!!Conta outra!!! a IGREJA É A "Coluna e SUSTENTÁCULO da Verdade'(1Tm 3,15).
Me responde só uma coisa?Quem eram as colunas da Igreja primitiva?Qualquer um(na época da Igreja Primitva) podia por dois rolos embaixo do braço e dizer que POSSUÍA autoridade do Espírito Santo ou não se precisava de nenhuma AUTORIDADE?
Não percebes a fraqueza deste argumento?Quando surgiu o Espiritismo?O Mormonismo? E a torre de Vigia?
ResponderEliminarR:"Encontramos a verdade através da igreja ( são várias igrejas que se auto denominam igrejas de Deus) ou a verdadeira Igreja através da Verdade?"
Apologista católico, o argumento do autor do blog é extremamente sustentável.
Um leigo não saberia com exatidão qual autoridade ( magistério) supostamente infalível seguir.
Ademais, até mesmo entre entendidos a tarefa seria deveras difícil.
Pautar sua argumentação no surgimento posterior dos outros grupo é simplesmente medíocre, pois essa alegação não encerra a questão.
Abraços.
Blog conhecereis a verdade, apague todo o lixo católico.
ResponderEliminarNão vale a pena refutar tanta asneira. = )
Graça e Paz, meu irmão.
Honrado e Blog Conhecereis a Verdade!
ResponderEliminarUm pagão do século I ,por exemplo,que quisesse se converter ao Cristianismo olharia para as colunas da Igreja( São Pedro, São Tiago e São João -isto está na Bíblia para deixar bem claro!) e reconheceria nestes a autoridade!Cristo tinha dado AUTORIDADE AOS SEUS APÓSTOLOS para pregar o evangelho!Cristo deu primazia a Pedro!Não era qualquer um que podia,por exemplo,pegar dois rolos e pôr debaixo do braço e dizendo-se inspirado pelo Espírito Santo pregar o evangelho no domingo!Coluna é quem tem autoridade!!!
E um pagão do século XXI? Como este irá se converter depois do multifacelamento sectário do protestantismo?
Honrado,
Você concordou com o "olhar crítico -que também deve ser protestante- em outro post que a "apologética é precedida por amor",pois viva esse amor de verdade e responda sem chamar de "asneira" ou "lixo" as minhas objeções,pois eu não estou brincando!Não sou de brincar com coisas sérias!Antes de tudo o que mais me importa é a salvação da minha alma!Eu posso até ter sido irônico e ofensivo,mas eu me retrato para continuar seriamente este debate!Quero deixar claro que eu cheguei aquie não disse nada com você!Eu nem o conheço!Eu quero me ater a doutrinas!
É claro que os apóstolos ao serem enviados pessoal e diretamente por Cristo tinham autoridade para anunciar o Evangelho. Hoje em dia a sua pregação encontra-se conservada nas Escrituras no Novo testamento.
ResponderEliminarUm pregador hoje em dia tem a mesma autoridade na medida em que a sua pregação for fiel à pregação apostólica.
Não houve nenhum multifacelamento sectário do protestantismo. Houve sim a apostasia da Igreja Romana que teve que ser excomungada da catolicidade por causa do seu espírito sectário e pretensões de poder desmesurado.
O critério da antiguidade para determinar a Igreja verdadeira não tem cabimento. Não é por uma falsa doutrina ser muito antiga que ela se torna verdade.
E além disso, por esse critério a Igreja de Roma nem é a mais antiga, as igrejas ortodoxas orientais ou a Igreja copta do Egipto por exemplo são mais antigas que a instituição vaticana.
Honrado concordo consigo que não vale a pena refutar tanta asneira, mas não vou apagar os comentários. Servem como exemplo do baixo nível de argumentação da apologética católica.
O que os exegetas católicos concordam em uníssono é que as Sagradas Escrituras não é passível de interpretação particular!
ResponderEliminarInfelizmente,vemos no protestantismo brasileiro,principalmente as "igrejas neopentecostais,e até mesmo as protestantes históricas(que são as mais sérias por mais se parecerem com a Santa Igreja ),como a Asembléia de Deus, pregando o "exame particular"!
Como se justifica a "teologia"da prosperidade à luz do exame particular?
Como se justifica o fato de o pseudopastor Edir Macedo usar um versículo descontextualizado de Eclesiastes para justificar o aborto?
O nome disto é "asneira" e isto NÃO existe na Igreja católica!
E é muito mais fácil para um leigo ou um ateu confiar em uma interpretação UNIFORME do que em diferentes interpretações!
Gostam de citar que os pais primitivos não foram uniformes,principalmente em relação ao primado de Pedro(que nenhum deles o NEGOU taxativamente e isto eu já comentei no outro post) e quanto a virgindade perpétua de Maria!
Quanto a virgindade perpétua de Maria,os apologistas protestantes gostam de citar a discordância entre Tertuliano e São Jerônimo!O fato é que os protestantes OMITEM(por dolo ou negligência) que Tertuliano ROMPEU com a Igreja Romana! O próprio São Jerônimo disse a despeito de Tertuliano: "«De Tertuliano não direi senão que não pertenceu à Igreja»"Caso o apologista protestante queira uma aulinha de história aqui vai o link sobre Tertuliano!
http://es.wikipedia.org/wiki/Tertuliano
O fato INCONTESTÁVEL é que o Magistério sempre foi UNIFORME e não pode deixar de sê-lo,pois esta é uma característica da Igreja Romana que continuará fiel a sua doutrina até que o SENHOR volte e não mudando de doutrinas diariamente como fazem algumas seitas por aí!!!!
No fim das nossas vidas veremos quem estava certo!Se foi eu ou se foi vocês que resolveram seguir a um monge bêbado,mulherengo,alcóolatra(e muitos exegetas protestantes concordam e posso citar o nome de alguns aqui) ou se foi a Santa Igreja!!!!
Ouça lá na Igreja universal todos são uniformes na interpretação das Escrituras, nas Testemunhas de Jeová também e por ai vai...
ResponderEliminarComo é que define "interpretação particular"?
Se com isto quer dizer interpretação arbitrária segundo os desejos do interprete então todos os protestantes condenam este tipo de interpretação e nada está mais longe dos princípios hermenêuticos protestantes.
E além disso o Magistério romano faz tanta "interpretação particular", segundo a sua definição, como o bispo Macedo ou o Corpo Governante das TJ. Pois é tão arbitrário quanto eles. Quando vê na Bíblia o papado, o purgatório, a virgindade perpétua de Maria, a imaculada conceição, a confissão auricular, a transustanciação etc, não é mais que uma "interpretação particular" segundo o seus desejos.
"Não percebes a fraqueza deste argumento?Quando surgiu o Espiritismo?O Mormonismo? E a torre de Vigia?"....bla bla bla
ResponderEliminarO nome disso é "argumentun ad antiquatonten" e é uma das estruturas da falácia,pois afirma que algo é verdadeiro por ser mais velho!
Por este "modus interpretandi" deveríamos seguir ao judaísmo que é bem mais velho que o cristianismo(aproximadamente 5000 anos) e por tabela o catolicismo,protestantismo,espiritismo...etc
Apelas para a autoridade do Magistério e nós apelamos para a Bíblia!Este é o cerne da questão!
ResponderEliminar"A Interpretação católica é uniforme,pois reconhecemos a autoridade da Igreja Católica Romana!"
R:Falso axioma,falso dilema e simples frase de efeito que carece de probabilidade!
"Pergunte a um leigo que não possui religião ou a um ateu em que é mais fácil confiar!Se é em uma multidão de interpretações ou em uma interpretação uniforme!"(argumento ad populum") Outra estrutura falaciosa e sem nexo!!!!
Apologista católico,por favor,estuda mais um pouquinho rapaz!!!!É sério!!!!Dar desgosto refutar isso!!!!Pelo amor de DEUS!!!!!Existem grandes exegetas e teólogos que eu ainda relevo no catolicismo,por exemplo,Chesterton,que defende muito bem a fé!
Pare de se contaminar com esses sites"católicos" que não possuem nada de bom!Um bom debate é feito por bons debatedores!Veja o curriculum de Chesterton e veja o curriculun desses blogueiros romanistas caluniadores!
"Infelizmente,vemos no protestantismo brasileiro,"....("dicto simpliciter"-generalização não qualificada)
Você concordou com o "olhar crítico -que também deve ser protestante- em outro post que a "apologética é precedida por amor" bla bla bla....Argumentun ad hominen....refutar os argumentos que é bom,nada!!!!
O cerne da questão é que os blogs romanistas caricaturam a sola scriptura das mais diversas formas algo que nenhum dos exégetas católicos sérios o fazem!
ResponderEliminar1-Sola scriptura não é o mesmo que livre interpretação!!!
2-Livre interpretação não é o mesmo que interpretação a gosto do freguês ou interpretação arbitrária,posto que liberdade implica responsabilidade!LIVRE EXAME não é sinônimo de EXAME LIBERTINO!!!!!Livre exame significa utilizar todos os meios históricos,exegéticos,culturais e os demais métodos teleológico,filológico para a interpretação das Escrituras!!!!O livre exame não precisa ser uniforme,posto que a utilização dos Magistérios,conforme dito anteriormente pelo autor,trouxe a disseminação do sectarismo religioso!!!!
O método de estudo protestante hoje é utilizado pelos romanistas como bem frizou o autor neste post!!!!
http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2010/08/sola-scriptura-e-livre-interpretacao.html
Portanto,a tentativa de pôr a culpa da disseminação das seitas no livre exame padece cabalmente de provas e de fatos e a aceitação uniforme,arbitrária e acrítica de um Magistério(seja ele a torre de Vigia ou o Vaticano) é um perigoso precedente para a disseminação do sectarismo e das heresias!!!