As passagens em questão são Atos 16:14-15 (A conversão de Lídia), 16:27-34 (o carcereiro de Filipos) e 18:8 (Crispo). Além disso, pode mencionar-se "a casa (família) de Estéfanas" que Paulo diz ter batizado em 1 Coríntios 1:16 e Cornélio (Atos 10:2, 47-48; 11:13-14).
Notemos o seguinte:
1. Embora seja possível que em algum ou mesmo em todos os casos a família em questão incluísse bebés, em nenhum caso se estabelece isso de maneira explícita.
2. No caso de Cornélio, é-nos dito que era "piedoso e temente a Deus com toda a sua casa". Se a atitude dos membros da casa de Cornélio era a de serem piedosos e tementes a Deus, isso parece implicar que todos estavam no uso da razão.
3. Igualmente, no caso do carcereiro diz a Escritura que "se regozijou grandemente por ter crido em Deus com todos os seus". Em outras palavras, todos se batizaram porque todos tinham crido, e se regozijaram nisso.
4. O mesmo ocorre com Crispo, que "creu no Senhor com toda a sua casa". Logicamente, os que creram foram batizados.
5. Paulo diz que batizou os da casa de Estéfanas (1 Cor 1:16) e no final da carta indica que estes foram dos primeiros convertidos da Acaia, e "que se dedicaram ao serviço dos santos". De novo, estes batizados não só eram crentes mas também ativos na obra.
O único caso em que não há uma vinculação explícita entre o batismo e a fé de toda a família é o de Lídia. No entanto, de acordo com o modelo consistentemente seguido nas demais instâncias (Cornélio, o carcereiro de Filipos, Crispo e Estéfanas) é perfeitamente possível que o mesmo ocorresse no caso de Lídia.
Portanto, em ausência de uma declaração explícita de que estavam incluídos bebés, permanece de pé o facto de o batismo ser para os que se arrependem e creem em Jesus Cristo. E a evidência indireta da esmagadora maioria das passagens em questão mostra que os batizados eram convertidos.
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