Alguns católicos romanos alegam que a controvérsia
pascal ocorrida em finais do século II representa um dos primeiros episódios
que atestam o primado do bispo de Roma.
No entanto, a controvérsia
pascal não se trata de um episódio em que o bispo romano Vítor exerceu um imaginário primado. É antes um episódio de um bispo de uma sede importante que
extravasou as suas funções, talvez por um excessivo zelo uniformista, mas mais provavelmente
por circunstâncias que detalho mais abaixo. Seja como for, creio que ficará claro
que Vítor carecia de autoridade para impor alguma prática ao resto da
igreja; que encontrou firme resistência entre os bispos da Ásia Menor; e que se
a prática finalmente se impôs de maneira definitiva em Niceia (325) foi porque
a maioria das comunidades da Igreja do século II, com a exceção notável das
citadas asiáticas, já tinha este costume como regra.
Argumento católico
1) Para a celebração da Páscoa havia duas
tradições distintas no seio da Igreja. Vítor quis unificar ambas as tradições e
para isso ordenou que se celebrassem concílios locais para estudar o assunto.
Ora, alguém disse a Vítor que ele não tinha autoridade para ordenar que se
celebrassem esses sínodos episcopais fora do âmbito territorial de Roma? Não!!.
Portanto, temos o primeiro facto assinalável deste assunto:
- O bispo de Roma ordenou que se celebrassem
concílios locais para tratar o tema e assim se fez
2) A decisão tomada na maioria dos sínodos
celebrados foi a de seguir a Páscoa segundo determinou o bispo de Roma. Não foi
assim com as dioceses da Ásia, as quais insistiram em seguir o seu próprio
costume. Então Vítor decide excomungá-los se não mudarem de opinião. Diante de
uma decisão assim, qual foi a reação de boa parte da cristandade?
Pedir a Vítor que reconsiderasse a sua decisão. Mas, atenção, ninguém, absolutamente
ninguém utilizou o argumento de que Vítor não tinha autoridade para fazer o que
queria fazer. Apresentaram-se várias razões para convencer Vítor mas entre elas
não estava a de que "tu não tens autoridade para fazer o que estás
fazendo"
O próprio Ireneu roga a Vítor que não
excomungue os asiáticos por seguirem as suas próprias tradições mas em nenhum caso
lhe faz a observação de que não pode fazê-lo.
3) E, finalmente, o tempo acabou dando razão a Vítor no essencial
da sua petição e as igrejas da Ásia acabaram celebrando a Páscoa como o resto da
cristandade.
Sobre Vítor e o papel que desempenhou na controvérsia
pascal, é sem dúvida muito interessante a versão à la romana apresentada
pelos católicos. É uma pena, no entanto, que segundo tudo o que conhecemos, nos
aspectos que dizem respeito ao tema em discussão, não seja compatível com os
factos.
1. Antes de tudo, o costume de celebrar a Páscoa no
domingo seguinte ao 14 de Nissan, embora provavelmente não fosse o original,
estava muito difundido já em finais do século II. Na realidade, na maioria
das Igrejas já se celebrava desse modo, exceto na Ásia menor. Os cristãos
asiáticos, baseados numa tradição que Eusébio chama “muito antiga”, celebravam
a páscoa segundo o costume judaico, a 14 de Nissan. Mas, repito, em finais do século
II o resto não tinha este costume, que alguns consideravam “judaizante” (por
exemplo Hipólito de Roma, em seus Philosophumena 8,11). Portanto, não
necessitavam de ser convencidos nem que se lhes ordenasse que se adaptassem ao costume que já era tradicional para eles; em tais circunstâncias não é de admirar que
a posição que já no tempo de Vítor sustentava a maioria dos bispos fosse
promulgada como a prática universal em Niceia. O tempo não deu razão a Vítor
mais do que deu a Teófilo de Cesareia, Narciso de Jerusalém, Ireneu de Lyon, e
tantos outros que observavam a Páscoa no domingo.
2. Segundo a argumentação católica, “Vítor quis unificar ambas as tradições e
para isso ordenou que se celebrassem concílios locais para estudar o assunto”. Isto
é duplamente errado. Em primeiro lugar, Vítor não queria unificar ambas as tradições,
mas extirpar a asiática a favor da adotada pela maioria das igrejas. Em
segundo lugar, Eusébio, que é a fonte primária sobre esta controvérsia pascal ou
quartodecimana, de modo algum
insinua, nem muito menos diz, que os sínodos que por então se reuniram para
tratar o assunto em diversos lugares foram convocados por Vítor.
Por este tempo levantou-se uma questão bastante grave ... Para tratar este ponto houve sínodos e reuniões de bispos, e
todos unânimes, por meio de cartas, formularam para os fiéis de todas as
partes um decreto eclesiástico: que
nunca se celebre o mistério da ressurreição do Senhor de entre os mortos em outro
dia que não no domingo, e que somente nesse dia guardemos
o fim dos jejuns pascais.
Ainda se conserva até hoje um escrito dos que se reuniram
naquela ocasião na Palestina; presidiram-nos Teófilo, bispo da igreja de
Cesareia, e Narciso, da de
Jerusalém. Também sobre o mesmo assunto conserva-se outro escrito dos reunidos
em Roma, que mostra Vítor como bispo; e também outro dos bispos do Ponto
presididos por Palmas, que era o mais antigo, e
outro das igrejas
da Gália, das quais era bispo Ireneu.
Assim
como também as de Osroene e as demais cidades da região, e em particular de Baquilo, bispo da igreja de Corinto, e de muitos outros, todos os quais, emitindo um único e idêntico parecer e juízo,
estabelecem a mesma decisão.
História Eclesiástica V, 23:1-4
Mesmo se Vítor tivesse sido quem solicitou em primeiro
lugar que se realizassem sínodos, isso não prova algum primado; antes demonstraria
o contrário, ou seja, que não podia impor a sua vontade e necessitava do
consenso do resto dos bispos.
Mas além disso, do relato de Eusébio não se depreende
de modo algum que os sínodos tenham sido iniciados por Vítor, nem sequer de
maneira oficiosa. E quando Eusébio nomeia os principais sínodos põe em primeiro
lugar os da Palestina sob Teófilo e Narciso, e menciona vários outros além
do presidido por Vítor. Mais, apesar do historiador dizer com todas as letras
que o escrito de Vítor se conservava na sua própria época, omite a sua
citação, e em troca cita neste assunto o asiático Polícrates, Ireneu e, a favor
da posição maioritária, bispos da Palestina e Síria:
Os
bispos da Palestina antes mencionados, Narciso e Teófilo, e com eles Cássio, bispo da igreja de Tiro, e Claro da de
Ptolemaida, assim como os que haviam se reunido com
estes, deram detalhadas e abundantes explicações acerca da tradição sobre
a Páscoa, vinda até eles por
sucessão dos apóstolos, e ao
final da carta acrescentam textualmente:
«Procurai
que se envie cópia de nossa carta a cada igreja, para que não sejamos responsáveis pelos
que, com grande facilidade, desencaminham suas próprias almas. Manifestamos a vós que em Alexandria celebram precisamente o
mesmo dia que nós, pois entre eles e nós
vêm-se trocando correspondência
epistolar, de modo que nos é possível celebrar o dia santo em
consonância e simultaneamente».
História Eclesiástica V, 25
Embora não conste, pois, que Vítor tivesse sido o
promotor desses sínodos, em contrapartida foi quem, conjuntamente com a Igreja
de Roma, solicitou a reunião dos bispos da Ásia Menor, precisamente onde se
encontrava concentrada a oposição. E neste caso particular, eis que a resposta
lhe foi adversa.
Pergunta o católico retoricamente: “Alguém disse a Vítor que ele não tinha autoridade para ordenar
que se celebrassem esses sínodos episcopais fora do âmbito territorial de Roma?”
A resposta é que não consta que tenha “ordenado” alguma
coisa. No caso dos asiáticos, como disse, os romanos com Vítor à cabeça lhes
solicitaram que se reunissem; não poderiam ordená-lo. Na sua resposta, Polícrates
afirma que ele e os demais asiáticos celebram intacto esse dia, “sem
acrescentar nem tirar nada”. Cita em seu favor Felipe, João, Policarpo,
Traseas, Sagaris, Papírio, e Melitão, como também sete da sua própria família
que foram bispos antes dele, e prossegue:
«Portanto, irmãos, eu com meus
sessenta e cinco anos no Senhor, que conversei com irmãos
procedentes de todo o mundo e que recorri toda a Sagrada Escritura, não me
assusto com os que tratam de impressionar-me, pois os que são maiores do que eu disseram: Importa
mais obedecer a Deus do que aos homens» [Palavras de Pedro e dos apóstolos!
At. 5:29].
Depois acrescenta isto que diz sobre os bispos que estavam
com ele quando escrevia
e eram da sua mesma opinião:
«Poderia mencionar os bispos
que estão comigo, que vós me pedistes que convidasse e que eu convidei. Se
escrevesse seus nomes, seria demasiado grande
seu número. Eles, mesmo conhecendo
minha pequenez, deram seu comum assentimento à minha carta, sabedores de que não é em vão que levo meus cabelos brancos, mas que sempre vivi em Cristo
Jesus».
História Eclesiástica V, 24: 7-8
Pode ver-se pelo que transcreve Eusébio que, apesar de
Vítor e Polícrates encabeçarem as respetivas comunidades, este último
dirige-se aos romanos sempre no plural («irmãos», «vós») e não pessoalmente
a Vítor. E também que, longe de tratar-se de uma “ordem papal”, o ponto de
partida da reunião de Polícrates e seus colegas foi um pedido dos
ministros de Roma. Obviamente, solicitar não é sinónimo de ordenar.
Tendo pois precisado a participação de Vítor como um
dos protagonistas da controvérsia, fica por tratar a razão da sua tentativa
fracassada de excomungar os asiáticos e a natureza da reação dos outros bispos.
Quanto à primeira questão, na passagem citada da sua História
Eclesiástica (IV, 24), Eusébio simplesmente anota a atitude de Vítor à
resposta de Polícrates. Não dá nem sugere nenhuma causa de tal virulenta reação.
A controvérsia quartodecimana já havia sido levantada antes, entre 150 e 155,
quando Policarpo de Esmirna tratou o assunto em Roma com o bispo local, Aniceto.
Nenhum conseguiu convencer o outro, mas nem por isso romperam a comunhão. Mais
tarde, em 170, ressurgiu a controvérsia em Laodiceia. Nesta ocasião Melitão de
Sardes defendeu a prática quartodecimana e Apolinário de Hierápolis a posição oposta. No
entanto, a prática divergente não havia sido causa de séria divisão, e na
verdade pelo que Ireneu diz a Vítor, em finais do século II ambas as tradições ainda
coexistiam pacificamente no Ocidente (Eusébio, História Eclesiástica V,
24: 11-17); segundo o bispo de Lyon, “o desacordo quanto ao jejum confirma o acordo quanto à fé”. Então, de novo,
porquê a posição intransigente de Vítor?
Ainda que não fosse impossível que Vítor se julgasse
com algum direito especial por ser o bispo de Roma, o mesmo Eusébio dá-nos noutro
lado uma pista sobre uma provável motivação mais concreta e urgente que
explicaria a tentativa de excomunhão dos quartodecimanos.
Com efeito, um pouco antes no mesmo livro V da sua História
Eclesiástica, Eusébio refere-se aos hereges montanistas da Ásia e Frígia, e
a seguir fala-nos de outros da mesma laia:
[Do cisma de Blasto em Roma]
Os outros [hereges, cismáticos, falsos profetas] floresciam em Roma, eram
dirigidos por Florino, um excluído do presbitério
da Igreja, e com ele Blasto, que tivera uma queda similar. Estes arrastaram muitos da
Igreja e os submeteram à sua vontade, tentando um e outro introduzir novidades sobre a verdade, cada um
por seu lado.
História Eclesiástica V, 15; negrito acrescentado.
Eusébio não explica em que consistia a heresia de Florino
e de Blasto. No entanto, na obra de Pseudo-Tertuliano Contra todas as heresias
(capítulo 8), o tal Blasto é acusado de judaizante:
Além de todos estes, está igualmente Blasto, que introduziria sub-repticiamente
o judaísmo. Pois ele diz que a páscoa não deve ser guardada de outro modo senão de acordo com a lei de Moisés, no [dia] décimo quarto do mês.
Por outro lado, Paciano numa epístola caracteriza Blasto
como montanista, facto que já é sugerido porque tanto Eusébio como o Pseudo-Tertuliano
o nomeiam ambos imediatamente a seguir de Montano e seus seguidores. Em
contrapartida, Florino era um gnóstico (História Eclesiástica IV, 20);
que se tratava de duas heresias diferentes o confirma Eusébio ao dizer que cada
um por seu lado se esforçava por introduzir novidades. E o corrobora o
facto de que Ireneu escreveu a cada um em separado: a Blasto uma epístola Sobre
o Cisma e a Florino uma Sobre a monarquia (ou sobre que Deus não é o
autor do mal; História Eclesiástica V, 20). Ora, Eusébio menciona ambos,
Florino e Blasto, no mesmo parágrafo, em razão de ambos terem sido expulsos do
presbitério da Igreja de Roma, e de terem sido contemporâneos. Sabe-se que
Florino agiu quando Vítor era bispo, pelo que o mesmo deve ser certo para
Blasto. Assim, pois, Blasto era cismático, montanista, quartodecimano, e estava
extraviando muitos em Roma, onde Vítor era bispo.
Portanto, aqui temos uma boa causa para a desmesurada
reação de Vítor contra os asiáticos, a saber, que tinha, por assim dizê-lo, o
inimigo em sua própria casa. Se a Igreja universal mostrasse coincidência quanto
à celebração da Pascoa, Vítor teria um forte argumento contra Blasto e seus
seguidores. Mas então se deparou com a firme resistência dos asiáticos, e perante
os sólidos argumentos destes quis recorrer à excomunhão, note-se bem, “de todos os irmãos daquela
região, sem exceção” (História Eclesiástica V, 24:9).
Agora vejamos a reação dos outros bispos que, como
Vítor, sustentavam o costume de celebrar a Ressurreição no domingo seguinte ao
14 de Nissan.
Tal como a apresenta a argumentação católica, tal
reação consistiu em:
“Pedir a Vítor que
reconsiderasse a sua decisão. Mas, atenção, ninguém, absolutamente ninguém
utilizou o argumento de que Vítor não tinha autoridade para fazer o que queria
fazer. Apresentaram-se várias razões para convencer Vítor mas entre elas não
estava a de que "tu não tens autoridade para fazer o que estás fazendo"
Gostaríamos de saber como se chega a esta conclusão de
que ninguém questionou a autoridade de Vítor. Esta afirmação parece ainda mais
ousada quando se sabe que a única carta que Eusébio transcreve é a de Ireneu,
que deve ter sido uma das mais suaves, pois diz Eusébio:
E Ireneu, fazendo honra a seu nome [Eirenaios = pacífico], pacificador pelo nome e por seu próprio carácter, fazia
estas e semelhantes exortações e servia de embaixador em favor da paz das igrejas, pois tratava por
correspondência epistolar ao mesmo tempo,
não somente com Vítor, mas também com muitos outros chefes de diferentes
igrejas, sobre o problema debatido.
História Eclesiástica IV, 24: 18
Os argumentos de Ireneu foram:
1. Que na sua própria região se havia mantido a paz
apesar das práticas diferentes.
2. Que os antecessores de Vítor desde o tempo de Sisto (em 120) tinham observado o domingo mas guardavam a paz com os que seguiam a
prática quartodecimana.
3. Que nunca ninguém foi rejeitado pela prática quartodecimana.
4. Que sendo bispo Aniceto não somente não brigou com
Policarpo, mas inclusive teve a deferência de ceder ao bispo de Esmirna a
celebração da eucaristia.
A citação de Ireneu termina com as seguintes palavras:
“E toda a Igreja tinha paz, tanto os que
observavam o dia como os que não o observavam”. Isto implica que era agora Vítor quem estava
perturbando a paz com a sua tentativa de excomungar os asiáticos. E o tempo
mostrou que não teve êxito nisto, facto que é notado pelo editor
Argimiro Velasco Delgado: “A excomunhão não surtiu efeito, a julgar pelo termo peiratai
(tentou), porém, segundo o texto, não é possível duvidar que Vítor a decretou”
(1:334, nota 369).
Ora, mesmo que se admita que o mais que fez Ireneu foi
acusar implicitamente o bispo romano de perturbar a paz, não é possível pensar
que os outros bispos descontentes com o proceder de Vítor fossem tão diplomáticos.
Com efeito, depois de mencionar o descontentamento, diz Eusébio que estes
colegas “repreendem
Vítor com bastante energia” segundo a versão de Velasco Delgado. Não parece que repreender
com bastante energia tenha consistido em simplesmente argumentar. Além disso, o
tradutor da edição que cito foi mais moderado ainda que Ireneu ao verter com
extrema delicadeza a expressão grega plêktikôteron kazaptomenôn tou Biktoros. Em Nicene and Post-Nicene Fathers, Second Series (1:243) traduz-se
com mais exatidão “sharply rebuking Victor”.
Com efeito, o verbo grego kazaptô é muito mais
forte que uma simples repreensão. Em sentido militar, pode significar “atacar”
ou “atirar-se para cima de alguém”; e no contexto que nos ocupa, significa “repreender”
ou “reprovar com veemência”. Mas se dúvidas houvesse, Eusébio lhe acrescentou o
advérbio plêktikôteron, que significa neste caso, “duramente”,
“belicosamente”, como aos socos (de plêktikos, à porrada).
De modo que, embora os católicos gostem de pensar o contrário, é claro que Vítor
foi repreendido com dureza pelos seus colegas por causa de ter pretendido excomungar
os orientais.
Em jeito de conclusão, portanto, reiteramos o
que já mostramos em Supremacia
papal nos escritos antenicenos?, que o bispo romano Vítor não conseguiu impor o
costume romano aos orientais e, quando pretendeu excomungá-los, trouxe sobre si
o desagrado generalizado dos seus colegas e a repreensão de Ireneu, que por
outros aspectos era um admirador da Igreja de Roma. E Vítor teve
que engolir a sua cólera, pois não
tinha autoridade para proceder como queria.
George Salmon escreveu:
ResponderEliminar"Suponhamos que tivesse sido Ireneu que tinha precipitadamente rompido comunhão com as Igrejas Asiáticas; suponhamos que Vítor tivesse então escrito uma carta a Ireneu, repreendendo-o duramente, e tivesse escrito também a outros bispos, alertando-os para não se separarem daqueles que tinham sido injustificadamente excomungados; e suponhamos que em consequência desta ação de Vítor a ameaça de cisma tivesse sido evitada, não seria isso exposto como uma decisiva prova da Supremacia Papal?"
(The Infallibility Of The Church [London, England: John Murray, 1914], p. 386)
Alguns Historiadores protestantes JÁ reconhece o prinado de roma a partir s Victor não só catolico. E alias ninguém
ResponderEliminarQuestionou sua decisão mais pediram pRa rever..