No Evangelho de Marcos está escrito: “Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele" (Mc 6,3).
Para defender o dogma da virgindade perpétua de Maria, que necessita que Jesus tenha sido o filho único de Maria, os apologistas católicos costumam argumentar da seguinte forma com esta passagem:
O evangelista Marcos diz “o filho de Maria” e não simplesmente “filho de Maria”; e podia sem dificuldade omitir o artigo “o” ou até escrever “um dos filhos de Maria”. Logo isto significa que ao colocar o artigo definido “o” antes da palavra "filho" Marcos refere-se ao único.
Respondemos:
Discorrer sobre o que os autores bíblicos deveriam ter escrito, segundo os nossos próprios critérios, é questionar a obra do Espírito Santo, além de ocioso.
De igual modo, Marcos poderia ter escrito "o único filho de Maria", mas também não escreveu.
A função do artigo grego “o” (ho) no texto de Marcos não é mostrar Jesus como filho único de Maria.
O texto de Marcos, único que diz "o filho de Maria", diz na mesma frase "e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão". O artigo grego, que deriva do pronome demonstrativo, conserva muitas vezes esta característica e neste caso particular não assinala a exclusividade de Jesus como filho de Maria mas a sua identidade como "o (que é) filho de Maria e irmão de...". Isto fica claro ao comparar com o texto paralelo de Mateus, que diz: "Não se chama sua mãe Maria e seus irmãos..."
Adicionalmente, o artigo também é usado em outras passagens dos evangelhos para descrever personagens de quem é dito explicitamente terem irmãos e, portanto, não serem filhos únicos. Tal é o caso de Tiago o Maior: "Tiago, o filho de Zebedeu, e João seu irmão" (Mateus 10:2, cfr. também Marcos 3:17); ou ainda Simão Pedro, irmão de André: "Tu és Simão, o filho de João" (João 1:42).
Além disso, é usado em Lucas 2:7 "e deu à luz o filho dela, o primogénito" (grego kai eteken ton uion autês ton prôtotokon).
Contudo, aqui aprouve ao Espírito Santo inspirar Lucas para esclarecer que "o filho" era "o primogénito" (em ambos os casos usando o artigo definido).
Notavelmente, os católicos argumentam que a descrição de Jesus como o filho primogénito de Maria não implica que depois tenha tido outros.
Em conclusão, não há nada que nos faça pensar que, na expressão "o filho de Maria" (Marcos 6:3), o artigo definido "o" possua valor de unicidade e, portanto, que seja um modo de apresentar Jesus como único e exclusivo filho de Maria.
Por muito que se esforcem os apologistas romanos por esconder o óbvio, a crua verdade é que a virgindade perpétua não é proclamada na Bíblia e aqueles que primeiro a ensinaram foram os evangelhos apócrifos que nunca foram tidos por Escrituras por alguma igreja cristã.
Bobagem a tentativa de teólogos católicos negarem a existência de outros filhos de Maria e José. Tal fato não desmerece Maria, no entanto valoriza a família, uma vez que Cristo cresceu no seio familiar.
ResponderEliminarPois é não desmerece em nada Maria, pelo contrário, a honra pois na cultura judaica do tempo de Jesus ter filhos era considerado um galardão e sinal da graça de Deus.
ResponderEliminarMas como a virgindade perpétua de Maria é um dogma católico os teólogos católicos não podem admitir que Maria teve outros filhos sem negarem o dogma.
Então fazem todo o tipo de piruetas para mostrarem que Jesus não teve irmãos filhos de Maria.
Mateus diz que José não conheceu Maria "ate" que ele desce a luz ao seu filho, deixando claro com isso que depois do nascimento de Jesus, ele teve relações sexuais com ela, como é normal e natural a qualquer casal que se une ao matrimônio, de forma semelhante Mateus registra que José pegou Maria e Jesus e foi para o Egito, e esteve lá "até" a morte de Herodes, deixando claro e evidente, que depois que Herodes faleceu, eles voltaram.
ResponderEliminarE NÃO A CONHECEU ATÉ QUE DEU A LUZ À SEU FILHO não, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus
Mateus 1:25
E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.
E ESTEVE LA ATÉ A MORTE DE HERODES, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
Mateus 2:14-15
Então tá. Veja só as asneiras que estão presentes neste curto escrito:
ResponderEliminar1) É totalmente falso e absurdo que o Evangelho de Mateus tenha sido escrito em hebraico ou aramaico.
2) Em todo o Novo Testamento, que foi escrito em grego, não há nenhum exemplo claro em que a palavra grega adelfon, quando usada acerca de familiares, tenha outro sentido que não irmão consanguíneo (o significado normal de "irmão" em português).
Além disso, em grego há um termo para «familiar» ou «parentela» que Lucas usa quando se refere a parentes.
3) É falso que não existem termos hebraicos para os diferentes níveis e graus de relacionamento. Por exemplo, há um termo para "tio" ou "tia" (respetivamente dod, Levítico 10:4; 20:20; doda, Levítico 18:14), assim como para "descendente" ou "posteridade" (néked, Génesis 21:23; Jó 18:19; Isaías 14:22).
4) Nas passagens que referem os irmãos de Jesus, os outros sentidos que a palavra irmão pode admitir, como "pertencente ao mesmo povo" ou "um compatriota" ou "irmão de fé", ficam excluídos por uma simples análise do contexto e do sentido das mesmas.
5) Quem diz que os irmãos de Jesus eram incrédulos antes da ressurreição, não somos nós, são as próprias Escrituras. O mesmo raciocínio tosco que faz o autor do texto, também se podia fazer para os supostos parentes de Jesus. Se sua mãe e seu pai putativo sabiam quem Ele era e acreditavam Nele, por que razão os seus primos ou parentes próximos não sabiam quem Ele era e não acreditavam Nele?
6) Alfeu não é nenhuma tradução alternativa de Cléofas (Clophas). O que se passa é que os nomes Alfeu e Cléofas podem ser diferentes formas gregas do mesmo nome aramaico (Halfai), mas isto é apenas uma conjetura linguística.
Para um esclarecimento mais elaborado ver:
http://conhecereis-a-verdade.blogspot.pt/2009/11/os-irmaos-de-jesus.html
7) "Jesus desprezou todos seus irmãos e entregou sua mãe a João. É preciso muita vontade para acreditar nisso."
Outro argumento tosco. O mesmo se podia aplicar aos supostos primos de Jesus e dizer que Jesus desprezou todos os seus parentes e entregou a sua mãe a João que não era da família.
A entrega da sua mãe ao cuidado de João explica-se com o fato de que os seus irmãos, que não criam em Jesus e tinham tentado afastá-lo do seu ministério, não estavam presentes junto à cruz, como estava Maria e o discípulo amado. Durante o seu ministério terreno, Jesus anunciou que as famílias se dividiriam por causa d`Ele (Lucas 12:49-53), e insistiu na prioridade absoluta do parentesco espiritual sobre o carnal (Mateus 10:37; 12:46-50 e paralelos; Marcos 10:29).
Portanto, como os seus irmãos não criam nele, é provável que não compreendessem a sua mãe Maria. Ao contrário, o discípulo amado, tão próximo do Senhor, era perfeitamente idôneo para tomar a seu cargo a idosa e fiel Maria.
Bem, há muito para se dizer sobre tudo isto...
ResponderEliminarEm primeiro lugar, devemos lembrar que há o uso do artigo grego conhecido como artigo de renome. Ou seja, o artigo pode denotar algo que é mais conhecido, e por isto é natural que Cristo fosse assim chamado. Afinal de contas, dos filhos de Maria, ele era o mais conhecido mesmo.
Por outro lado, como já foi dito, a própria análise do contexto elimina qualquer outra possibilidade para a palavra irmãos ali. Afinal de contas, os judeus ali estavam perguntando sobre as origens de Cristo, sua família. Por isto não apenas a menção a Maria como sua mãe, mas a Tiago, José, Judas e Simão como seus irmãos. Tiago é identificado depois como "irmão do Senhor" (Gl 1:19), o que é bem significativo. Judas em sua epístola se identifica como "irmão de Tiago" (Jd 1), o que também nos diz muita coisa. Não há muito a favor do seu ponto de vista.
Admitindo que isso são verdadeiros milagres (seriam milagres sinistros e macabros) e não meras fraudes, respondo-lhe com uma frase de Martinho Lutero:
ResponderEliminar"Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias."
Fez ontem 496 anos que Lutero pregou as suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, mas ainda hoje há gente que vive na ignorância supersticiosa do tempo anterior a Lutero.
Havia uns «bots» no antigo IRC, que estavam programados para debitar frases automaticamente, assim que se teclava determinada palavra. E podia dialogar-se com o bot de forma divertida.
ResponderEliminarOra você parece um destes bots, sempre a debitar as mesmas frases pré-programadas. Se digo, por exemplo, que alguns milagres podem não ser prova nem confirmar a veracidade de uma doutrina porque podem não ser de Deus (a bíblia fala em prodígios de mentira feitos por Satanás), você automaticamente responde que eu não acredito em milagres e que todos foram confirmados pela ciência, se escrevo um parágrafo onde aparece a palavra "inquisição", você automaticamente responde "mas a inquisição protestante matou mais que a católica", se escrevo um parágrafo onde aparece a palavra "Lutero", você automaticamente responde "Lutero foi um herege e criou milhares de igrejas, a Igreja Católica é a única igreja fundada por Cristo," etc etc
Como não me apetece dialogar com um bot ficamos por aqui. Mas a sua credulidade e inocência chegam a ser comoventes.
Interessante a lista que você nos traz, carogus... Podemos adicionar a ela as listas de fatos que comprovam a reencarnação, lista esta feita pelos espíritas, ou também os vários milagres e profecias feitas pelos neo-pentecostais, aliás, eles adoram a palavra "milagres".
ResponderEliminarPodemos adicionar a grande quantidade de fatos que comprovam a existência de extraterrestes que os vários ufólogos chamam a atenção também, quem sabe... Ou talvez, adicionamos também as previsões feitas por tarólogos, ciganos, astrólogos, etc...
Todo dia aparece um milagre diferente feito por um grupo diferente de pessoas... E seguindo sua lógica, deveríamos todos considerar tais grupos como verdadeiros, afinal, se trata de milagres, não é?
Como você define quais destes milagres valem como testemunho, e quais não valem? Por que você não dá igual crédito a testemunhos de existência extra-corpórea, por exemplo?
É a Igreja e o Papa que te define o que deve crer como verdadeiro? E como se define quando estes estão falando algo correto ou não? Quando Honório I, que era papa, foi condenado por defender o monotelismo, por que a Igreja simplesmente não o seguiu? Afinal de contas, quando queremos saber sobre Deus, onde devemos procurar? Em milagres? Em pessoas "credenciadas"?
Não é bem melhor procurar o que Deus falou de Si mesmo? Não é a Revelação que nos dá as informações mais confiáveis sobre Deus, já que foram dadas por Ele mesmo? E se esta é a informação mais confiável sobre Deus, não é por ela que todas as outras deveriam ser julgadas?
Corogus,
ResponderEliminarVocê é completamente incoerente.
Começa por invocar a razão e a ciência que supostamente teria confirmado os alegados milagres que apresentou aqui.
(Técnica comum em qualquer charlatão, que para convencer incautos invoca que a sua charlatanice é "comprovada cientificamente").
Depois, quando se demonstra que o seu raciocínio é inválido e tudo falha, acaba a apelar para o misticismo e o fideísmo. :)
Nota: Esse texto de João 6, a menos que o queira transubstanciar, não é um texto eucarístico mas soteriológico:
http://conhecereis-a-verdade.blogspot.pt/2009/10/joao-628-65-um-texto-eucaristico.html
Carogus disse;
ResponderEliminarLeia alguns trechos do Evangelho de Jesus segundo João e me diga onde você está? Entre aqueles que acharam Suas palavras duras, ou entre aqueles que acreditaram e O seguiram (mesmo que isso não faça muito sentido para nós e eles)?
Eu digo;
Nós protestantes, ao contrário dos Judeus e os católicos não estamos do lado dos literalistas, quando indagaram com Jesus desse jeito, vejamos;
Jesus respondeu, e disse-lhes:
"Derribai este templo, e em três dias o levantarei".
João 2:19
Disseram, pois, os judeus:
"Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias"?
João 2:20
Jesus respondeu:
"...aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus".
João 3:5
Disse-lhe Nicodemos:
Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
João 3:4
Jesus respondeu, e disse-lhe:
"...Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva"
João 4:10
Disse-lhe a mulher:
Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
João 4:11
Disse Jesus;
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo".
João 6:51
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo:
Como nos pode dar este a sua carne a comer?
João 6:52
Amigo carogus, vc está do lado literalista, nessas palavras de Jesus?
ANALISANDO JOÃO 6 DENTRO DO CONTEXTO DAS ESCRITURAS
Eliminar“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo.” João 6:26,27
Estas palavras deram princípio ao discurso e são elas a chave para compreendermos o sentido exato e a razão do por que Jesus usar a figura de “comer” e “beber”. A única dificuldade que há para a compreensão deste discurso de Jesus provém de não se ter em conta a figura que lhe deu origem, qual seja, que os judeus seguiam Jesus por causa do milagre dos pães, por causa do alimento material. Ao contrário, Jesus elucida que a comida que ele tem é algo maior: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará” Então os judeus apelam para o episódio do maná que desceu do céu. Jesus explica que o verdadeiro pão não era o maná, mas que o pão verdadeiro é outro, o próprio Cristo. Então disseram os judeus: “Senhor, dá-nos sempre desse pão.” . Percebemos até aqui que os judeus não estavam entendendo sua mensagem e interpretava-o de modo literal assim como os católicos fazem. Jesus então explica que o sentido era simbólico/espiritual e não literal: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede.” Este verso é muito importante pois ele nos explica que comer a carne e beber o sangue dele é somente crer nele, ter fé nele, recebe-lo nada mais que isso. Isto de fato é o que significa o alimento do seu corpo “Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna”. Jesus rechaça qualquer tipo de confusão quanto a isso quando arremata: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”.
Jesus estava falando espiritualmente, não fisicamente. Ele estava explicando que toda vida vem através da fé nele, e não comendo o seu corpo. Então como explicar este verso ? “e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.” Será que com isto Jesus não estava ensinando sobre a eucaristia, quando os seus seguidores iriam alimentar-se dele através da hóstia num tempo futuro? Não, não necessariamente. A Bíblia ensina sem sombra de dúvidas que a vida eterna viria através de sua morte na cruz, dando seu corpo, isto é, sua carne para ser sacrificada. Isto está em perfeita concordância com o resto das escrituras, veja como o apóstolo Paulo entendeu isto: Efésios 2:14 “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade”.
Especialmente Colossenses 1:20,22 nos diz que o sangue e a carne de Cristo é realmente o que ele deu ao mundo para alcançarmos vida eterna, veja “e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de perante ele vos apresentar santos, sem defeito e irrepreensíveis,” e “pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne” . A conclusão a que chegamos lendo o contexto é que o “alimentar-se” de Jesus (seu corpo) através da sua carne e sangue é a mesma figura de linguagem que Ele utilizou em João 4:14. A bebida e a comida eram espirituais, tanto é, que quando os discípulos entenderam de modo literal Ele prontamente corrigiu explicando que “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” . O “alimentar-se” de Cristo seria “crer nele”, quando então o pai daria seu corpo na cruz para ser sacrificado por nossos pecados.
Carogus disse;
Eliminar"A todas as dúvidas acima, Jesus explicou o sentido..."
Qual será o sentido que Jesus deu a essas indagações dos ouvintes Judeus? Vejamos;
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo:
"Como nos pode dar este a sua carne a comer"?
João 6:52
Vejamos o sentido que Jesus deu a essas indagações;
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita;
"as palavras que eu vos digo são espírito e vida"
João 6:63
E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele "que vem" a mim não terá fome, e "quem crê" em mim nunca terá sede.
João 6:35
"que vem"----------------------------"quem crê"-----------Aliimenta de Jesus.
Os que não entenderam o sentido do ensino de Jesus, escandalizaram(por entenderem literalmente) e não seguia mais Jesus, mas aqueles que entenderam o sentido do ensino disse;
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro:
"Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna".
João 6:68
E "nós" temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente
João 6:69
"nós"
A sua incoerência é gritante e pelos vistos continua... Acaso você assina os seus comentários? O seu nome é carogus?
ResponderEliminarE qual é o problema de não assinar os artigos? Um terço dos livros do NT não estão assinados. Quer discutir ideias ou pessoas? Pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas. Como fica a dever muito à inteligência é normal que queira discutir pessoas.
Ser chamado de herege por si é uma medalha para mim.
Não acreditar nas patranhas que a sua igreja sustenta e promove não me torna num racionalista cristão. Um racionalista acredita na omnipotência e independência da razão humana, o que não é o meu caso, pois acredito na supremacia da revelação divina tal como se encontra nas Escrituras.
Enfim, é mais um romanista ignorante que entra aqui armado em sabichão e tem que bater em retirada apressada antes que se machuque mais. Adeus.
Olá, caro carogus.
ResponderEliminarSerá mesmo que sou relativista, ou que todo protestante é relativista? Bem, ao final de meu comentário, eu apontei para uma regra para avaliar toda alegação de milagre: as Escrituras.
Você, pelo contrário, nos aponta para evidências científicas. Poderia apontar também para pronunciamentos infalíveis do papa ou talvez da própria Igreja, não sei... Já temos aqui três fontes para definir o que vale como milagre. E nem estou considerando ainda o fato de que pode haver mudança de opinião de um papa para outro (como apontei para o caso de Honório I que foi condenado como herege por defender o monotelismo) ou dos próprios concílios da Igreja... Não sei, portanto, por que você me considera um relativista. Dos dois, acho que eu tenho a regra mais fixa...
Mas eu quero comparar o que você alega que a ciência comprovou com o que espíritas e ufólogos alegam, por um motivo muito simples: todos vocês alegam que a ciência comprova seus "milagres". Ora, alguns espíritas chegam ao ponto de declarar que o espiritismo não é religião, mas ciência!!
Estou sendo até cordial com vocês. Estou até considerando que a ciência realmente comprova que os fatos apontados são milagres. E diante desta concessão, estou dizendo que são as Escrituras que nos informam o verdadeiro valor de um milagre, já que eles podem ser feitos com propósitos maléficos (Ap 13:13), e que o próprio Satanás pode se disfarçar de anjo de luz (2Co 11:14).
Não sei por que você passou a defender a transubstanciação agora. Sei que esta doutrina, além de fazer grandes conclusões baseadas em um versículo apenas (que pode ter um entendimento mais simples), ainda emprega de forma incorreta a filosofia aristotélica e acaba, ao meu ver, se tornando monofisista.
Mas você não poderia citar João 6 a seu favor... Neste texto temos o seguinte versículo que te condena:
(João 6:53) Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
Você defende que os católicos são os que comem a carne de Cristo como exigido neste texto... Mas nenhum católico leigo costuma "beber o sangue" de Cristo, por que este elemento no catolicismo está limitado ao clero. Isto acontece desde a Reforma até nossos dias. Sei que raramente o leigo participa do sangue, mas a maior parte das vezes ele é excluído... E o sacramento se torna inválido para ele... Então, que vantagem há em trazer isto agora?
Olá novamente, carogus.
ResponderEliminarVejo que minhas outras observações foram uma resposta satisfatória para seus questionamentos anteriores. Afinal de contas, não haveria necessidade de se abandonar aquelas questões para tratar de novas, não é? Então, já que você considera as outras como respondidas, vamos então tratar desta nova questão que você nos propõe.
De fato, não há nas Escrituras amparo para se defender a criação de "novas igrejas" com doutrinas próprias. O testemunho das Escrituras é claro: há apenas um sumo-sacerdote, um Mediador entre Deus e os homens, que é Cristo. E é isto que as igrejas protestantes históricas sempre defenderam contra o papado, que usurpa o papel de Cristo como Mediador entre Deus e os homens, inserindo entre eles santos e o próprio Papa. Até mesmo o papel do Papa como Vigário de Cristo é uma afronta aos claros ensinos das Escrituras.
Mas é claro que você me faz estas perguntas por que os católicos, de um modo geral, usam bastante o argumento da divisão X união. É um argumento fácil de ser usado, mas que deixa de observar as complexidades envolvidas. Por exemplo, você faz esta argumentação confiando que a Igreja Católica seja uma igreja completamente unida, o que está muito longe de ser verdade. É verdade que ela desfruta de uma certa união, mas é uma união artificial que compromete os seus próprios ensinos...
Vamos para um exemplo prático...
A Associação Cultural Montfort é um grupo de católicos que atacam abertamente o concílio Vaticano II. Eles atacam a Renovação Carismática, inclusive considerando-os como movimento herético. Mas a Renovação Carismática e a Associação Cultural Montfort são dois grupos dentro da Igreja Católica. Uma união artificial. E o próprio Orlando Fedeli comentando uma das cartas recebidas aponta para um CISMA dentro da Igreja Católica por causa do Concílio Vaticano II (fonte: http://www.montfort.org.br/concilio-vaticano-ii-como-lidar-com-ele/). Ora, estou apontando um exemplo dentro do nosso contexto de língua portuguesa. Poderia muito bem falar das divisões entre ordens monásticas, do tratamento dado a jacobinos no passado... Certamente esta "união" que existe na Igreja Católica não é muito diferente da união que Presbiterianos e Batistas, por exemplo, possuem... Com a diferença que Presbiterianos e Batistas se dão muito melhor do que os grupos que citei acima.
Sobre o ponto 4, eu concordo... Mulheres não podem ser pastoras. E as igrejas protestantes históricas sempre defenderam isto com base nas Escrituras e é com base nas Escrituras que elas condenam estas novidades.
Por fim, sobre o ponto 5, poder não quer dizer dever. E as Escrituras são claras quanto ao pastor poder casar:
(1Ti 3:2) É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar;
(Tt 1:5) Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses anciãos, como já te mandei;
(Tt 1:6) alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes.
(Tt 1:7) Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
(Tt 1:8) mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, temperante;
(Tt 1:9) retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Sobre Deus deixar claro o que prefere, isto não se limita apenas aos pastores, mas a todos:
(1Co 7:8) Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
(1Co 7:9) Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
Preferir não é obrigar... Do contrário deveríamos todos ser celibatários.
Espero ter respondido suas perguntas.
Um caso interessante: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/estudo-falso-e-aceito-para-publicacao-em-mais-de-150-revistas/
ResponderEliminarEu temo a maneira supostamente honesta de se sustentar cientificamente os ditos milagres católicos.
ResponderEliminarComo é que se chamam aqueles que comem e bebem real, literal, e verdadeiramente carne e sangue humanos?
Ora bem, admitindo que Cristo é plenamente humano, logicamente a sua carne e o seu sangue também são plenamente humanos.
EliminarEntão das duas uma:
- Ou você come real, literal, e verdadeiramente a carne e o sangue de Cristo como afirma, e é canibal segundo a sua própria definição.
- Ou não come real, literal, e verdadeiramente a carne e o sangue de Cristo, negando as suas próprias palavras, e não é canibal.
As duas coisas ao mesmo tempo é que não pode ser.
Caro Carogus, vc usou de ma fé, e pulou o versículo chave, onde Jesus mostra com muita propriedade o sentido do seu ensino nas metáforas de Ele ser o Pão vivo que desceu do céu. Ora, se a metáfora aplicado a Ele como o "pao" vivo que desceu do céu e alimenta os famintos, logicamente, comer, alimenta-se, beber, é num sentido metafórico( espiritual) pois Jesus não é literalmente um "pão", se o comer e beber a carne e o sangue de Jesus é literalmente, teremos que dar crédito que o que Jesus ensina aí nesse capítulo a respeito de Ele ser o alimento que desce do céu(pão), deva ser entendido literalmente, mas Jessus rechaça qualquer ideia de alguém pegar este ensino de Ele ser o Pão, como sendo literalemnte, senão vejamos;
ResponderEliminarO espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita;
"as palavras que eu vos digo são espírito e vida".
João 6:63
Impressionante a paciência do Gustavo e do ADM do blog com este rapaz!!!Estão exercitando bem a paciência,longanimidade e temperança como frutos do espírito!!Em outras épocas já teria sido excluído por fuga do tema,dentre outras atitudes congêneres,mas por não se tratar de um troll e sim de uma alma sedenta a misericórdia e paciência estão sendo válidas! :)
ResponderEliminarSr "Carogus",
ResponderEliminar1-Concentrar no tema proposto pelo post!
2-É regra de educação,ética e lógica em qualquer debate e em qualquer pessoa que tenha bom senso! Dica:Estudar o método socrático! Qualquer pessoa propõe um tema e espera a outra responder sobre o MESMO TEMA!!! Agora ficar que nem uma metralhadora giratória falando de "milagres",relativismo,transubstanciação,racionalismo ao mesmo tempo fica desorganizado!!!!!Quer debater ,por exemplo, sobre a transubstanciação debata no post apropriado e com bom senso e aí será bem vindo aqui!
Caro apologeticaportestante, concordo plenamente com vc, peço desculpa por sair do tema, mas não teve como eu passar desapercebido, diante das pérolas desse sujeito, acerca de se fazer do cap. 6 Joãos um texto eucarístico.
EliminarNão comentarei mais sobre este assunto aqui nesse tema.
Abraços, Deus lhe abençoe.
Asta la vista Carogus!
EliminarOs corpos incorruptos não desafiam nada a nossa razão. São facilmente explicados pela ciência. Em condições físicas e bioquímicas apropriadas um cadáver pode se mumificar naturalmente.
ResponderEliminarNão é algo que aconteça com muita frequência, mas também não é raro.
A religião Inca também tem corpos incorruptos. Veja aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7as_de_Llullaillaco
Também ocorre com outros seres vivos como os mamutes e dinossauros.
Em resumo, a igreja católica, por este critério, é tão verdadeira como a religião Inca, a religião dos mamutes e dos dinossauros, e de todos os fósseis mumificados naturalmente :)
O comentarista carogus depois de ser refutado em toda a linha, resolveu de forma desleal para com quem se deu ao trabalho de lhe responder, apagar todos os seus comentários.
ResponderEliminarÉ caso para dizer «entrada de leão e saída de sendeiro».
Não é preciso dizer mais nada. A atitude fala por si.