Maria (Miriam) é a bem-aventurada jovem hebreia a quem Deus, por pura graça, escolheu para que fosse a mãe do Messias. Segundo a Bíblia, o anjo Gabriel anunciou a Maria esta singular eleição, e o modo em que, pelo poder do Espírito Santo de Deus, sem intervenção de varão, ela haveria de conceber (Mateus 1:18-21; Lucas 1:26-38).
Maria é uma verdadeira crente que foi obediente a Deus e deu à luz Jesus o Messias, ou Cristo, sem ter tido até então relações sexuais com seu esposo José (Isaías 7:14; Mateus 1:22-25).
Maria pode corretamente ser chamada a mãe de Deus pois o seu primogénito Jesus foi "Deus connosco" (Mateus 1:23). Claro está que ela não gerou o Verbo eterno, a segunda Pessoa da Trindade, o Filho único de Deus; mas Jesus, o ser que nasceu de Maria, era tanto Deus como homem.
Embora a expressão exata "a mãe de Deus" não apareça na Bíblia, em Lucas 1:43 lemos que Isabel, cheia do Espírito Santo, disse a Maria: "Quem sou eu para que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?". Em todo o primeiro capítulo de Lucas, a palavra "Senhor" se utiliza como sinónimo de "Deus", de modo que a pergunta de Isabel é um testemunho claro da divindade de Jesus Cristo (ver também João 1:1; 20:28; Romanos 9:5; Hebreus 1:8; Tito 2:13).
Maria foi um modelo de esposa, de mãe e de crente. A sua fé e a sua obediência são um exemplo perpétuo para todos os cristãos. Isto é mostrado desde o princípio: Depois do anjo lhe ter anunciado o propósito de Deus ela exclamou: "Eu sou a serva do Senhor; que Deus faça comigo como me disseste" (Lucas 1:38). E depois de ser saudada pela sua prima Isabel, Maria deu a glória a Deus: "A minha alma louva a grandeza do Senhor; o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador. Porque Deus pôs os seus olhos em mim, sua humilde serva, e desde agora sempre me chamarão ditosa" (Lucas 1:46-48).
Maria levou uma vida de oração e de meditação (Lucas 2:19). Nas bodas de Caná, ela disse aos serventes que obedecessem a Jesus: "Fazei tudo o que ele vos disser" (João 2:5). Sem dúvida ela orou pelo ministério público de Jesus, embora somente seja mencionada no princípio de tal período e no final deste, no Calvário (Marcos 3:31, João 19:25). A última vez que é nomeada na Bíblia, a encontramos orando com os demais discípulos. Quem tenha lido o Novo Testamento sabe bem que, fora desta menção em Atos 1:14 Maria somente é mencionada nos Evangelhos, e sempre em relação com a obra de Jesus Cristo. Paulo é o único apóstolo que, num contexto obviamente cristológico, alude a ela numa das suas cartas, e não menciona o seu nome: "...Deus enviou o seu Filho, que nasceu de uma mulher..." (Gálatas 4:4).
Consequente com o seu interesse central na pessoa e na obra de Cristo, o NT não nos informa absolutamente nada sobre a vida da bem-aventurada Maria antes da concepção de Jesus, nem depois de Pentecostes. Não nos diz como se chamaram os seus pais, se teve irmãos, nem onde, como e em que idade faleceu Maria.
Como não desejamos ir além do que Deus revelou na Sua Palavra, não podemos subscrever as seguintes doutrinas.
1. Que por uma graça especial de Deus a bem-aventurada Maria tenha sido completamente livre de pecado desde a sua concepção.
"...declaramos, proclamamos e definimos que a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria foi preservada imune de toda a mancha da culpa original no primeiro instante da sua concepção por singular graça e privilégio de Deus omnipotente, em atenção aos méritos de Cristo Jesus Salvador do género humano, foi revelada por Deus e deve portanto ser firme e constantemente crida por todos os fiéis..." (Pio IX, Bula Ineffabilis Deus, 8 de dezembro de 1854)[1]
À diferença da concepção milagrosa de Jesus, a denominada imaculada concepção de Maria não tem fundamento bíblico. Pior ainda, contradiz o claro ensino apostólico que estabelece que o único sem pecado foi nosso Senhor Jesus Cristo (Hebreus 4:15; ver também 1 Pedro 2:22). Dos restantes declara o Apóstolo Paulo: "todos pecaram e estão longe da presença salvadora de Deus" (Romanos 3:23). As próprias palavras de Maria indicam que ela também se encontrava nesta triste condição, da qual teve de ser resgatada pela graça de Deus (Lucas 1:28, 47).
2. Que a bem-aventurada Maria tenha permanecido sempre virgem, tanto antes, como durante, como depois de dar à luz Jesus.
"O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria (cf DS 427) mesmo no parto do Filho de Deus feito homem (cf DS 291; 442; 503; 571; 1880). Com efeito, o nascimento de Cristo «não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal» da sua Mãe (LG 57). A liturgia da Igreja celebra Maria como a "Aeiparthenos", a «sempre Virgem» (cf LG 52) ... Maria «foi Virgem ao conceber o seu Filho, Virgem no parto, Virgem depois do parto, Virgem sempre» (S. Agostinho, serm. 186,1); com todo o seu ser; ela é a «serva do Senhor» (Lc 1, 38)". (Catecismo da Igreja Católica, 499 e 510) [2]
O que a Bíblia claramente ensina é que ela era virgem ao conceber, e que permaneceu em tal condição até ao nascimento de Jesus (Mateus 1:25). Embora a concepção de Jesus tenha sido um milagre operado pelo poder do Espírito Santo, parece claro que a gravidez e o parto foram completamente normais. Não se menciona nenhum milagre ligado a eles (Mateus 1:25; Lucas 2:6-7).
Nada há nas Escrituras que afirme, implique ou exija a perpétua virgindade de Maria. Pelo contrário, o NT menciona em várias ocasiões os "irmãos e irmãs" de Jesus (Mateus 12:46-47; 13:56; Marcos 3:31-32; Lucas 8:19-20; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5). Quem eram eles?
Antes de considerar diversas explicações, recordemos que a palavra grega adelphos, irmão, se refere primariamente a filhos da mesma mãe ou pai; por exemplo, Mateus 1:2,11; 4:18; Lucas 3:1,19; João 1:40. Secundariamente pode aludir a parentes próximos [Génesis 13:8], a vínculos raciais ou nacionais (Atos 2: 29,37; Romanos 9:3), ou espirituais e religiosos (Mateus 18:15; Romanos 1:13). Ora bem, entender a expressão "os irmãos" de Jesus neste último sentido é impossível, pois eles são claramente distinguidos dos discípulos: "Depois disto, [Jesus] desceu a Cafarnaum, acompanhado da sua mãe, seus irmãos e seus discípulos" (João 2:12). Por outro lado, durante o ministério terrenal de Jesus os seus irmãos não criam n`Ele (João 7:5). Consideremos pois outras explicações.
A) Os irmãos e irmãs de Jesus eram filhos de um matrimónio anterior de José.
Segundo esta noção, que é a explicação oficial da Igreja Ortodoxa Grega, José era um velho viúvo quando se casou com Maria. No entanto, estes supostos irmãos mais velhos nunca são mencionados nas narrações da infância de Jesus, e por outro lado Lucas 2:23 diz que Jesus foi o primogénito da família, ou seja, o filho mais velho.
B) Os irmãos eram parentes próximos, por exemplo, primos.
Esta é a explicação corrente da Igreja Católica Romana, e tem em seu favor o uso habitual do vocábulo hebreu ah (e o seu correspondente arameu aha), irmão, no sentido de parente. No entanto, esta opinião tem vários pontos fracos.
Em primeiro lugar, não há nenhum exemplo claro deste uso no Novo Testamento.
Em segundo lugar, nenhuma das listas de irmãos que incluem nomes próprios mencionam o parente mais famoso de Jesus, ou seja o seu primo João o Baptista.
Em terceiro lugar, parece decisivo que os Evangelistas, que escreveram em grego, fazem sempre uma cuidadosa distinção entre um parente e um irmão em sentido próprio. Assim, o anjo Gabriel chama Isabel, a prima de Maria, sua "parenta" [grego syngenis] e não sua "irmã" (Lucas 1:36). Segundo Marcos 6:4, Jesus disse: "Em todos os lugares se honra um profeta, menos na sua própria terra, entre os seus parentes [grego syngeneus] e na sua própria casa [o núcleo familiar, pais e irmãos]". Também pode ver-se Lucas 14:12 e 21:16.
Se os Evangelistas quisessem referir-se aos familiares de Jesus e não aos seus irmãos e irmãs carnais, com toda a probabilidade teriam usado o termo grego usual, como faz Lucas em 1:58 e 2:44. Em vez disso, e sem nenhuma aclaração, escreveram uniformemente "irmãos" [adelphoi].
C) Os irmãos e irmãs de Jesus eram filhos da mesma mãe.
Esta é a explicação mais natural e evidente, e os que a rejeitam o fazem por considerações dogmáticas e não pelos dados escriturais. Contrariamente ao que por vezes se insinua, esta opinião não menospreza de modo nenhum a bem-aventurada Maria, uma vez que para os hebreus a fertilidade era um sinal de bênção divina.
Esta óbvia explicação tem sido objetada com o argumento de que os irmãos de Jesus citados pelo nome em Mateus 13:55 e Marcos 6:3, ou seja Tiago, José, Judas e Simão, eram filhos de outras mulheres. Tal objeção se baseia no facto de que outras mulheres que são mencionadas no NT terem filhos com os mesmos nomes; ver por exemplo Mateus 27:56; 28:1; Marcos 10:35 com Mateus 20:20; Lucas 24:10. No entanto, nos tempos de Jesus todos estes nomes eram muito comuns, o que torna impossível provar que se trata das mesmas pessoas.
Outra objeção é que Tiago, o irmão do Senhor (ver Atos 12:7; 15:13) teria sido a mesma pessoa que Tiago o Menor, um dos Doze Apóstolos, e portanto não um filho de Maria. Esta ideia se baseia em Gálatas 1:19 onde Paulo chama "apóstolo" a Tiago, o irmão do Senhor (nesta opinião quiçá um primo). No entanto, é um facto que Paulo chamou "apóstolos" a cristãos que certamente não pertenciam ao grupo dos Doze, como por exemplo Andrónico e Júnias (Romanos 16:7). A palavra grega apostolos significa "enviado" e parece que São Paulo a utilizou num sentido mais amplo. Em 1 Coríntios 15:5-7, Paulo nomeia primeiro Cefas (Pedro) e os Doze, e depois, como se fosse um grupo diferente de cristãos, "Tiago e todos os apóstolos". O facto de a um dos Tiagos que são mencionados no Evangelho se chamar "o Menor" (ou "o Pequeno", ou "o Baixinho") não implica de modo algum que só houvesse dois Tiagos.
De qualquer modo, o que resulta definitivo e concludente é que os chamados "irmãos do Senhor" não eram discípulos seus antes da Ressurreição: Compare-se João 7:5, "Porque nem mesmo os seus irmãos criam nele" com Atos 1:14, "Todos eles se reuniam sempre para orar com algumas mulheres, com Maria, a mãe de Jesus, e com os seus irmãos".
Outra objeção à opinião que sustentamos é que se Jesus tivesse tido irmãos, teria encomendado a eles o cuidado da sua mãe. Um momento de reflexão nos permitirá dar conta de que o mesmo se aplica aos seus outros supostos parentes: poderia ter encomendado o cuidado de Maria a algum dos seus primos.
No entanto, para Jesus o parentesco mais importante era o espiritual. "Todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe" (Marcos 3:35). "Uma mulher da multidão exclamou: Feliz é a mulher que te deu à luz e te amamentou! Ele respondeu: Antes, felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e lhe obedecem!" (Lucas 11:27-28). Obviamente, Jesus teve mais confiança no seu discípulo do que nos seus irmãos carnais.
3. Que a bem-aventurada Maria seja a mãe universal de todos os crentes
"Ou seja, que ela, pelo facto de ter dado à luz o Redentor do género humano, é também, de certo modo, mãe benigníssima de todos nós, a quem Cristo Senhor quis ter por irmãos. «Tal – diz nosso predecessor de feliz memória, Leão XIII - no-la deu Deus, que pelo facto de tê-la escolhido para mãe de seu Unigénito, lhe infundiu sentimentos verdadeiramente maternais ... ; tal, com o seu modo de operar, no-la mostrou Jesus Cristo, ao querer estar voluntariamente submetido e obedecer a Maria como filho à sua mãe; tal no-la proclamou desde a cruz, quando no discípulo João encomendou ao seu cuidado e amparo todo o género humano [João 19,26s]; tal, finalmente, se deu ela mesma, quando ao abraçar generosamente aquela herança de imenso trabalho que seu filho moribundo lhe deixava, começou imediatamente a cumprir todos os seus ofícios de mãe»." (Pio XI, Encíclica Lux veritatis de 25 de dezembro de 1931[3]; ver Concilio Vaticano II, Lumen Gentium 61-63 e Catecismo da Igreja Católica, 964-970).
Que Santa Maria fosse a mãe de Jesus na ordem terrenal não implica que seja a sua mãe, e por extensão a nossa, também na ordem sobrenatural. Uma vez que Maria foi uma criatura que necessitou da redenção tanto como qualquer ser humano desde Adão em diante, na realidade na ordem da salvação esta "serva do Senhor" é uma irmã mais nova de Jesus Cristo o Salvador, e uma filha adotiva do Pai celestial (veja-se Hebreus 2:10-18; João 1:12-13).
Enquanto padecia na cruz, Jesus disse à sua mãe, referindo-se ao seu discípulo amado, (provavelmente o apóstolo João), "Mulher, aí tens o teu filho" e ao discípulo, "Aí tens a tua mãe" (João 19:25-27). Estas palavras mostram a terna provisão de Jesus para a sua mãe, e implicam um encargo íntimo e familiar, feito pessoalmente a um dos discípulos e não a todos eles. Isto provavelmente se deveu a que este era o único deles que esteve presente no Calvário, e talvez também ao particular afeto que Jesus sentia por ele.
Além disso, do contexto fica claro que era Maria quem necessitava do cuidado do discípulo, não ao contrário. O mesmo texto nos diz que ele honrou o encargo do Senhor, tomando ao seu cuidado a idosa e presumivelmente viúva Maria: "Desde aquela hora, o discípulo a recebeu em sua casa".
4. Que a bem-aventurada Maria tenha ascendido ao céu em corpo e alma
"... proclamamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado: Que a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumprido o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial." (Pio XII, Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1 de novembro de 1950[4]; veja-se Catecismo da Igreja Católica, # 966, 974).
Estamos seguros de que a alma de Maria, como a de todo crente, está na presença gloriosa de Deus (veja-se por exemplo Lucas 23:43; 2 Coríntios 5:1-10; Filipenses 1:21-23; Apocalipse 6:9-11; 7:9). Uma vez que a Bíblia não diz nem uma palavra a este respeito, não é possível em contrapartida afirmar que a bem-aventurada Maria tenha ascendido em corpo e alma ao céu.
Também não pode afirmar-se terminantemente que isto seja impossível, já que existem indicações bíblicas de que no passado Deus concedeu tal privilégio a Enoque e a Elias (veja-se Génesis 5:24 e 2 Reis 2:11) e, portanto, não é inconcebível que o tivesse concedido também a Maria. No entanto, o Novo Testamento não diz absolutamente nada sobre este tema, e tal silêncio nos impede de afirmar esta doutrina.
5. Que possa pedir-se à bem-aventurada Maria o que a Bíblia ensina a pedir a Deus através de Jesus Cristo
"E esta maternidade de Maria perdura sem cessar na economia da graça ... Pois uma vez assunta aos céus, não deixou o seu ofício salvador, mas continua a alcançar-nos por sua múltipla intercessão os dons da eterna salvação. Por seu amor materno cuida dos irmãos de seu Filho que peregrinam e se debatem entre perigos e angústias e lutam contra o pecado até que sejam conduzidos à pátria feliz. Por isso, a bem-aventurada Virgem na Igreja é invocada com os títulos de Advogada, Auxiliadora, Socorro, Mediadora. O que, no entanto, se entende de maneira que nada tire nem acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, único Mediador." (Concilio Vaticano II, Lumen Gentium, 62[5]; veja-se o Catecismo da Igreja Católica, # 969, 975).
As Escrituras ensinam claramente que existe um único Senhor, Salvador e Sumo Sacerdote, que é o Senhor Jesus Cristo.
"E há também um só Senhor, Jesus Cristo, por quem todas as coisas existem e nós também" (1 Coríntios 8:6)
"Em nenhum outro há salvação, porque em todo o mundo Deus não nos deu outra pessoa pela qual nos possamos salvar" (Atos 4:12).
Não há dúvida que podemos orar uns pelos outros, mas quando se trata da mediação celestial, nada nem ninguém pode substituir ou complementar o ministério de Jesus Cristo:
"no templo celestial ... Jesus entrou como nosso precursor, tornando-se Sumo Sacerdote para sempre" (Hebreus 6:20).
Este único Senhor, Salvador e Sumo Sacerdote é também o único Advogado e Mediador em quem somos chamados a depositar toda a nossa esperança:
"Meus filhinhos, eu vos escrevo estas coisas, para que não pequeis; e se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo" (1 João 2:1).
"Porque há um só Deus, e também um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Timóteo 2:5).
O facto de termos um profundo amor, uma enorme admiração e um reverente respeito por Maria não implica que esqueçamos que ela não é, nem nunca poderia ser, tão boa como Jesus, nem mais sábia que Ele, nem tampouco pode possuir, como Jesus possui, os atributos divinos de omnipotência e omnipresença. Jesus pode ouvir, e ouve, todas e cada uma das nossas orações. Também tem o poder de mediar perante o Pai e dar a resposta divina a elas. Isto é algo que jamais poderia ser concedido a alguma criatura, nem sequer aos anjos.
Com todo respeito, não vemos absolutamente nenhuma razão para depositar a nossa confiança nesta santa mulher que – como ela própria seria a primeira a reconhecer – não é tão boa, nem tão sábia, nem tão poderosa como Jesus Cristo. A bem-aventurada Maria deu-nos um grande exemplo ao confiar primeiro em Deus (Lucas 1:38) e depois em Jesus, o Filho de Deus (João 2:22). Como o fez Maria, devemos deixar operar na nossa vida o Espírito Santo; só assim poderemos compreender cabalmente as coisas de Deus (1 Coríntios 2:6-16).
Notas
1. Enrique Denzinger, O Magistério da Igreja. Manual dos Símbolos, Definições e Declarações da Igreja em Matéria de Fé e Costumes (versão de D. Ruiz Bueno; Barcelona: Herder, 1963, p. 385-386).
1. Enrique Denzinger, O Magistério da Igreja. Manual dos Símbolos, Definições e Declarações da Igreja em Matéria de Fé e Costumes (versão de D. Ruiz Bueno; Barcelona: Herder, 1963, p. 385-386).
2. Edição Livraria João Paulo II: Santo Domingo, 1993, p. 118-119. DS = Denzinger, o.c.; LG, Lumen Gentium (Concilio Vaticano II).
3. Denzinger, o.c., # 2271, p. 572-573.
4. Denzinger, o.c., # 2333, p. 613.
5. Vaticano II – Documentos conciliares. Buenos Aires: Edições Paulinas, p. 85-86.
Nota adicional sobre o significado do nome Maria:
De uma revisão sumária de diversas obras se depreende que não está clara a etimologia, nem, por conseguinte, o significado, do nome "Maria" (hebreu miryam).
Segundo o Vocabulário de Teologia Bíblica (Dir. X. Leon-Dufour; Barcelona: Herder, 1985) significava em arameu 'senhora' ou 'princesa', embora tal afirmação não seja documentada. De qualquer modo, no seu livro "Jesus o judeu" (Barcelona: Muchnik, 1977, pp. 117-130), Geza Vermes trata do título 'mar' como equivalente do grego 'kyrios', senhor, forma respeitosa de dirigir-se a alguém importante. 'Mar' forma parte da palavra 'Maranatha'.
O Novo Dicionário Bíblico (Dir. J.D. Douglas e N. Hyllier. Buenos Aires: Certeza, 1991) diz que há uma 'ténue possibilidade' de que derive do egípcio marye, 'amada.'
A International Standard Bible Encyclopedia (Dir. G.W. Bromiley; Grand Rapids: W.B. Eerdmans, 1986) dá como possíveis significados (1) 'amada', da raiz egípcia mr ; (2) 'amada de Yahveh' (mr + yw/m); (3) 'roliça', de meri' ou (4) amarga, amargura, de mar.
Também poderia derivar de meri, rebelião.
O fim do discurso é que dada a incerteza acerca do significado do nome, não parece sensato construir algum argumento a partir de um dos supostos significados.
Nota adicional sobre o significado do nome Maria:
De uma revisão sumária de diversas obras se depreende que não está clara a etimologia, nem, por conseguinte, o significado, do nome "Maria" (hebreu miryam).
Segundo o Vocabulário de Teologia Bíblica (Dir. X. Leon-Dufour; Barcelona: Herder, 1985) significava em arameu 'senhora' ou 'princesa', embora tal afirmação não seja documentada. De qualquer modo, no seu livro "Jesus o judeu" (Barcelona: Muchnik, 1977, pp. 117-130), Geza Vermes trata do título 'mar' como equivalente do grego 'kyrios', senhor, forma respeitosa de dirigir-se a alguém importante. 'Mar' forma parte da palavra 'Maranatha'.
O Novo Dicionário Bíblico (Dir. J.D. Douglas e N. Hyllier. Buenos Aires: Certeza, 1991) diz que há uma 'ténue possibilidade' de que derive do egípcio marye, 'amada.'
A International Standard Bible Encyclopedia (Dir. G.W. Bromiley; Grand Rapids: W.B. Eerdmans, 1986) dá como possíveis significados (1) 'amada', da raiz egípcia mr ; (2) 'amada de Yahveh' (mr + yw/m); (3) 'roliça', de meri' ou (4) amarga, amargura, de mar.
Também poderia derivar de meri, rebelião.
O fim do discurso é que dada a incerteza acerca do significado do nome, não parece sensato construir algum argumento a partir de um dos supostos significados.
"E esta maternidade de Maria perdura sem cessar na economia da graça ... Pois uma vez assunta aos céus, não deixou o seu ofício salvador..."
ResponderEliminarLi um debate entre um evangélico e um católico.
Bem, o católico acusa o blog de adulterar o Catecismo, vejam:
============================================================================
Então agora vamos ver a adulteração que ocorreu no texto que você citou, e é claro, se assim estive escrito no catecismo você poderia até estar certo, mas infelizmente aquilo não está escrito lá!
'
Esta parte que você colocou "...não abandonou seu múnus salvífico", com este “SEU” não existe no catecismo, nem muito menos na Lumem Getium onde aquele texto foi escrito pela primeira vez! Logo este “SEU” colocado no Lugar de "ESTE" para dar idéia de que seria de Maria nada mais passa do que uma adulteração, que não sei quem fez se você ou aquele blog, Conhecereis a “verdade”. ( será?).
'
Logo, o que é que diz o catecismo, que Maria mesmo não estando mais aqui não abandonou o múnus Salvífico de Cristo e não dela! Ou seja “Não abandonou este múnus Salvífico” e não “o seu múnus”. É realmente querer forçar a barra com uma coisa destas!
'
A não ser que fosse a pessoa que estivesse redigindo o catecismo sofresse de problemas mentais para dizer uma coisa destas e logo abaixo dizer que Jesus é o único Salvador e mediador!
Rafael, If no God no fight. So no victory! - 10 de set
VEJA:
"Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, NÃO ABANDONOU ESTE MÚNUS SALVÍFICO, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. (...) Por isso, a bemaventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora. protetora, medianeira." (Parágrafos relacionados 501,149,1370)
È querer Forçar a barra né cara? Veja que o múnus salvífico é o de Cristo, que Maria não abandonou! E não algo que foi dado a ela, e mesmo que tivesse falando sobre o múnus Salvífico dela mesma, já entenderiamos em que sentido o catecismo está falando, da Missão dela como Cristã em dar a luz ao Filho Redentor ao mundo.
'
Não sei onde vocês arranjaram este “SEU”, para indulzir o catecismo ou a Lumem Gentium a dizer uma cosia que nunca esteve escrito nela!
'
Dá uma olhadunha aqui no site do Vaticano pra ver se tu achas, Segue o link http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19641121_lumen-gentium_po.html
'
AGORA VAMOS ao resto do texto do catecismo que vem após a supracitada passagem:
'
A MISSÃO MATERNA DE MARIA EM FAVOR DOS HOMENS DE MODO ALGUM OBSCURECE NEM DIMINUI A MEDIAÇÃO ÚNICA DE CRISTO; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem aventurada Virgem (...) DERIVA DOS SUPERABUNDANTES MÉRITOS DE CRISTO, ESTRIBA-SE EM SUA MEDIAÇÃO, DELA DEPENDE INTEIRAMENTE E DELA AUFERE TODA A SUA FORÇA."
==============================================================================
Queridos irmãos,diante da refutação católica, posso concluir que ocorreu, no texto de vocês, um erro de interpretação ou tradução?
Aguardo retorno.
Shalom.
Não ocorreu nem uma coisa nem outra. O texto está correctíssimo veja:
ResponderEliminar"Y esta maternidad de María perdura sin cesar en la economía de la gracia, desde el momento en que prestó fiel asentimiento en la Anunciación, y lo mantuvo sin vacilar al pie de la Cruz, hasta la consumación eterna de todos los elegidos. Porque, una vez asunta a los cielos, no ha dejado su oficio salvador, sino que con su múltiple intercesión continúa alcanzándonos los dones de la eterna salvación"
http://multimedios.org/docs/d000916/p000001.htm
A tradução em português no site do Vaticano usa palavras diferentes mas o sentido não muda.
"Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção, desde o consentimento, que fielmente deu na anunciação e que manteve inabalável junto à cruz, até à consumação eterna de todos os eleitos. De facto, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna"
"não abandonou este munús salvífico" ou "não deixou o seu ofício salvador" significa a mesma coisa e refere-se como é obvio a Maria, que é o sujeito da frase. Debater com analfabetos funcionais, que não sabem interpretar textos simples, torna-se uma conversa de surdos por isso não é muito recomendável.
Por último, aqui neste blog só se defende a verdade, não precisamos de adulterar textos. Quem tem por costume e necessidade adulterar e deturpar textos são os apologistas católicos que propagam a mentira.
Obrigado!
ResponderEliminarDeus abençoe grandemente o trabalho de vocês.
Se quiser uma versão idêntica da Lumen gentium no site do Vaticano está aqui.
ResponderEliminarhttp://www.vatican.va/spirit/documents/spirit_20010501_concilio-vaticano-ii_sp.html
Se ler o debate que encontrei agora pesquisando no Google, http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/index.php?pagina=1082547958, vê que o evangélico já tinha explicado tudo direitinho ao católico deixando este de boca tapada.
Graça e Paz!
ResponderEliminarHá uma continuação do debate,em uma comunidade do orkut(http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=105401539&tid=5630554700370945125),que representa a tentativa de resposta católica.
Lá,na continuação do debate, encontrei a acusação mentirosa de que os irmãos haviam adulterado o Catecismo para dar outro sentido as palavras.
Eu creio que o irmão Lucas não deixará "passar em branco" e em breve irá desmascarar mais uma vez o romanista presunçoso.
Muito obrigado, queridos irmãos.
Shalom.
OK! Valeu!
ResponderEliminarShalom Aleikhem.
Tréplica de Rafael Rodrigues a falácia, acima:
ResponderEliminarhttp://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=105401539&tid=5630554700370945125&na=2&nst=98
Você é assim tão imbecil ou é só mau carácter? Não tem vergonha da figura triste que faz?
ResponderEliminarÉ que até custa a acreditar como é que um ser humano normal possa ser tão imbecil.
Graça e Paz, queridos irmãos.
ResponderEliminarEu tenho total certeza de que o blog não adulterou coisa alguma.
O sr. Rafael prossegue acusando, mas não me convenceu.
Brevemente darei o retorno.
Nos laços do Calvário,
Honrado.
"Você é assim tão imbecil ou é só mau carácter? Não tem vergonha da figura triste que faz?
ResponderEliminarÉ que até custa a acreditar como é que um ser humano normal possa ser tão imbecil."
Suas palavras são um elogio pra mim! Cada vez mais sei com o tipo de gente eu estou mexendo!
Vem dando uma de ser intelectual e é incapaz de provar o que faz! Está lá esfregado na cara e o cidadão ainda quer negar, tenha um santa paciencia pra um negócio destes.
Se vocês querem se cegar ai já é problema de vocês. Não tem a capacidade para debater, só resta xingar!
A verdade bate com tanta força que o cidadão não sabe mais nem o que fala.
Sr. Honrado,
ResponderEliminarO senhor prefere fechar os olhos né? Mostrei lá o original da Lumen Gentium e o sr. ainda me vem com uma destas?
vocês mesmos gostam de se enganar, é como São Paulo disse:
“Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas”. (2Tim 4,3-4).
Vocês negam o que está esfregado na cara de vocês, com os links e fotos!
Minhas mãos estão lavadas!
E insiste o nosso apologista católico que não conhece a própria doutrina da igreja que pretende defender rsrsrs.
ResponderEliminarVeja se entende uma coisa. O cego aqui é você. Não fui eu que fiz a tradução da Lumen Gentium. A tradução da Lumen Gentium que você refuta, é uma tradução católica em língua espanhola feita pelas edições paulinas na obra "Vaticano II – Documentos conciliares. Buenos Aires: Edições Paulinas, p. 85-86". Escreva no google "su oficio salvador" e veja quantos resultados aparecem.
Agora quando nos quer convencer que "su" em espanhol significa "este" em português e, para isso usa o tradutor automático do google, quer que lhe chame o quê? Ou é imbecil ou está a brincar com a nossa cara. É sabido que um tradutor automático muitas vezes não dá uma tradução rigorosa das palavras, é preciso saber interpretar os resultados.
Mas já agora aplique o mesmo método e coloque as palavras em latim "salutiferum hoc munus" no google tradutor e traduza para português, e vai ver que um dos resultados possíveis também é "Sua missão salvadora". Surpresa!
Eu parabenizo ao Rafael Rodrigues por refutar tanta besteira!Deixe que esses protestantes paguem pelo desrespeito e indiferença a nossa Mãe,pois a indiferença também é um desrespeito!!!!Querem a todo custo minimizar o papel de Maria na obra salvífica!!!
ResponderEliminarA ofensa direta não é a única ofensa possível. A indiferença também é ofensa. Se tratarmos a nossa mãe, por exemplo, como tratamos qualquer outra mulher, isso é ofensivo à nossa mãe, porque ela merece ser honrada pelos seus filhos. Se chegarmos diante de uma rainha ou outra autoridade terrena qualquer e agirmos como se ela não estivesse presente, como se ela fosse “qualquer mulher”, isso também é ofendê-La. Se, diante de nossa mãe natural ou de alguma autoridade terrestre, não ousaríamos negar-lhes aquilo que lhes compete por direito, como poderemos negar à Mãe de Deus e nossa também, à Rainha dos Céus e da Terra, a veneração à qual Ela tem direito, a honra da qual Ela é digna? Como alguém pode tratar com uma solene indiferença (que esconde um secreto desprezo) a Virgem Santíssima e, mesmo assim, abrir a boca para dizer que não A ofende e, ao contrário, ama-A?
Todos os protestantes, todos, sem exceção, ofendem a Virgem Santíssima, ofendem a Mãe de Deus e, por conseguinte, ofendem o próprio Deus. Por mais que eles neguem e por mais que digam que A amam – não amam, porque as suas atitudes [e sua falta de atitudes] demonstram exatamente o contrário. Que eles abram os olhos enquanto é tempo; quanto a nós, católicos, continuemos cantando as glórias de Maria Santíssima, a fim de que Deus seja glorificado em Sua Mãe Imaculada, a fim de que os pecadores se convertam, e a fim de que eles e nós – permita-o Deus! – alcancemos um dia a bem-aventurança do convívio dos Santos na Eternidade.
E ainda querem ter moral para falarem das outras seitas ,por exemplo, as Testemunhas de Jeová que adulteraram a Bíblia com Charles Russel!!!Eles é que começaram com esta bagunça teológica e com essa marmota!!!!!
ResponderEliminarTrocaram o termo "cheia de graça" por um genérico "agraciada"!!!!!
Trocaram o termo ancião ou "consenior" por presíbtero dando a entender que o primeiro papa foi apenas um simples presíbtero!!!!!
E por ai vai.... a lista de deturpações é imensa!!!!!!!!
A deturpação sobre a perpétua virgindade de Maria é gigantesca!!!!!Que DEUS e NOSSA SENHORA perdoe os hereges por tanta difamação!!!Vamos lá!!!
ResponderEliminarMe explique então o protestante, por gentileza, por que São Paulo diz que o "irmão do Senhor" era um Apóstolo de nome Tiago, e os dois Tiagos Apóstolos não são filhos de São José e da Santíssima Virgem.
E, para constar, "PRIMOGÊNITO" é o primeiro filho, independente de haver outros ou não. Quer dizer, então, que um casal de judeus que só tivesse um filho não tinha nenhum primogênito?
As objeções protestantes são tão atrasadas que já foram refutadas há muito tempo por São Jerônimo!!!Nenhum protestante conseguiu até hoje refutá-lo!!!!Ele defende a virgindade perpétua com tanta maestria e sabedoria que os protestantes só devem mesmo é ficarem calados!!!!
ResponderEliminarCalma Pessoal!!!!!!!!Quando a gente ofende e se rebaixa ao nível desses "apologistas" a gente acaba perdendo a razão!!!Não deixemos que o nome de Cristo seja envergonhado nas nossas vidas!!!Admiro muito o zelo pela apologética e o nível de conhecimento do autor do blog(algo que eu gostaria de ter,mas estou buscando ainda...),mas vamos ter mais cuidado e misericórdia com as nossas palavras!!!!!
ResponderEliminarSobre a oração de Maria o acréscimo veio da Igreja Romana!Sobre o termo presíbtero e ancião(ambas aparecem nas versões protestantes) não se trata de deturpação e sim de tradução!!!!O Lucas Banzoli já refutou essa falácia do Rafael Rodrigues!!!!!
Resumo do artigo do Lucas banzoli sobre esta "deturpação"!!!!
SOBRE PEDRO:
“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar” (1Pe.5:1)
NO GREGO:
“presbuterouV oun en umin parakalw o sumpresbuteroV kai martuV twn tou cristou paqhmatwn o kai thV melloushV apokaluptesqai doxhV koinwnoV”
AGORA SOBRE JOÃO:
“O presbítero ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo” (3Jo.1:1)
NO GREGO:
“o presbuteroV gaiw tw agaphtw on egw agapw en alhqeia”
MAIS UMA SOBRE JOÃO:
“O presbítero à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade” (2Jo.1:1)
NO GREGO:
“1 o presbuteroV eklekth kuria kai toiV teknoiV authV ouV egw agapw en alhqeia kai ouk egw monoV alla kai panteV oi egnwkoteV thn alhqeian”
PERCEBA, CARO APOLOGISTA CATÓLICO, QUE EXATAMENTE A MESMA PALAVRA NO GREGO UTILIZADA PARA PEDRO É A MESMA EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU DA UTILIZADA PARA O APÓSTOLO JOÃO. AMBOS ERAM “PRESBÍTEROS” (presbuteroV), E A MESMA PALAVRA USADA PARA SE REFERIR A PEDRO É A MESMA PARA SE REFERIR A JOÃO. OU SEJA, POUCO IMPORTA AQUI SE ISSO AQUI SIGNIFICA LITERALMENTE “PRESBÍTERO” OU “ANCIÃO” (ISSO É QUESTÃO DE TRADUÇÃO); O QUE REALMENTE IMPORTA É QUE OS TERMOS, FUNÇÕES E PALAVRAS EMPREGADAS PARA PEDRO SÃO AS MESMAS QUE SÃO DESIGNADAS PARA JOÃO.
Mas tu não podes provar que o ALMEIDA falsificou e trocou o termo "cheia de graça" por agraciada deturpando a "gratia" plena da Santíssima Virgem!!!
ResponderEliminarA Igreja Romana não acrescentou nada a oração de Maria não!!!!Dizer por dizer não adianta de nada!!!Me prove essa baboseira ,cidadão "crítico",pois as suas acusações sem provas contra a Igreja não adiantam de nada!!!
Agora deram para caluniar a versão de Ferreira de Almeida quando as Bíblias católicas (umas mais que outras) é que têm passagens adulteradas para favorecer as suas doutrinas.
ResponderEliminarO caso deste versículo é um bom exemplo.
Lucas 1:28
E entrando, lhe disse: «Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Estas palavras do anjo Gabriel a Maria constituem a saudação prévia à anunciação. As palavras "cheia de graça" da Bíblia de Jerusalém correspondem ao termo grego kecharitômenê, do verbo charitoô, "favorecer" ou "encher de favores". Os católicos sustentam que esta era uma plenitude extensiva e intensiva que, portanto, devia incluir a excepção do pecado original. Contudo, deve notar-se que as palavras do anjo não guardam referência alguma à concepção de Maria nem à sua condição prévia à visita do anjo. De facto, perante a perplexidade de Maria, no versículo 30 Gabriel diz: "Achaste graça diante de Deus".
Além disso, este verbo somente aparece outra vez em todo o Novo Testamento, em Efésios 1:6, e nesta ocasião se refere a todos os cristãos: "para o louvor da glória da sua graça, com a qual nos encheu de favores (ou "nos encheu de graça", echaritôsen) no Amado". Se esta expressão implicasse por si mesma a concepção imaculada, então este seria um privilégio de todos os crentes.
Sim ,cidadão,e a mudança do genérico termo "agraciada" que o Almeida fez?
ResponderEliminarUm dia desses eu vi um protestante falando que Charles Russel adulterou a Bíblia e que ele tinha feito mais de 200 alterações ao texto original!!!!Os protestantes tradicionais sustentam que os Testemunhas de Jeová são uma seita a parte que não se considera protestante,entretanto,parece que aprenderam bem a adulterar textos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cidadão!!!!Ninguém sustenta que todos os crentes são "imaculados" ou qualquer besteira do tipo!!!!!O que deves provar aqui(se é que consegues....e eu acho difícil) é que a Bíblia Almeida não adulterou nada da tradução original!!!
Quanto a virgindade perpétua de Maria!!!
ResponderEliminarXARADINHA PARA OS HEREGES!!!!!!!!!!
Por que São Paulo diz que o "irmão do Senhor" era um Apóstolo de nome Tiago, e os dois Tiagos Apóstolos não são filhos de São José e da Santíssima Virgem?
Os Tiagos citados na pergunta acima são os filhos de Alfeu e o de Zebedeu!!!TCHARAM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Onde está o irmão de Jesus!!!!!Não adianta chorar ou fazer beicinho ou dar uma de mal educado!!!!!Tem que responder com FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA!!!!!!!!
Conforme já refutado em outro post(mas é sempre bom frisar) que Tertuliano só sustentou que Maria teve filhos depois que rompeu com a Igreja romana e abraçou a heresia do montanismo a qual depois veio os seus seguidores-os tertulianitas-,portanto,nada de citar Tertuliano para sustentar tal tese herética!!!!!
AH!Só para calar a boca do herege!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminar"Causa-me profunda admiração haver alguns que duvidam em dar à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus. Realmente, se nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, por que motivo não pode ser chamada de Mãe de Deus a Virgem Santíssima que o gerou? Esta verdade nos foi transmitida pelos discípulos do Senhor, embora não usassem esta expressão. Assim fomos também instruídos pelos Santos Padres. Em particular, Santo Atanásio, nosso pai na fé, de ilustre memória, na terceira parte do livro que escreveu sobre a santa e consubstancial Trindade, dá frequentemente à virgem Santíssima o título de Mãe de Deus.
Vejo-me obrigado a citar aqui suas palavras, que têm o seguinte teor: “a Sagrada Escritura, como tantas vezes fizemos notar, tem por finalidade e característica afirmar de Cristo Salvador estas duas coisas: que ele é Deus e nunca deixou de o ser, visto que é o Verbo do Pai, seu esplendor e sabedoria; e também que nestes últimos tempos, por causa de nós, se fez homem, assumindo um corpo da virgem Maria, Mãe de Deus”. (Cirilo de Jerusalém-Tu és mãe de DEUS)
Outros padres primitivos devotaram a Maria o título de Mãe de DEUS diferente dos hereges que a tratam com indiferença,ofensa e desrespeito!!!!
ResponderEliminarCirilo de Jerusalém contra a Imaculada Conceição de Maria:
ResponderEliminar"Nós dizemos algo do que se encontra escrito; mas não sabemos quanto perdoou aos anjos, pois a eles também perdoou, já que somente um está livre de pecado, Jesus, que nos limpou dos nossos pecados." (Catechetical Lectures, Lecture 2, Section 10)
Nós não temos nada contra a expressão Mãe de Deus aplicada a Maria, desde que seja utilizada com o propósito de reafirmar a doutrina bíblica sobre a dupla natureza plenamente divina e plenamente humana de Jesus Cristo e não para exaltar Maria indevidamente.
Apologista Católico!!!!
ResponderEliminarNenhum protestante sério desrespeita ou ofende a mãe de Jesus!Se percebestes o tanto de elogios e verdades que o post diz sobre Maria tu não dirias isto!!!Se tu me perguntas se existem pseudos-protestantes que a desrespeitam eu te digo que exitem sim,mas são minoria!!!!!!!
O que existe aqui são discordancias da doutrina romana!!!!!
Quando tu nos chama de hereges...para nós isto é um elogio,pois os apóstolos também foram rotulados de "adeptos da nova seita" e eu suponho que tenham sido até de hereges também...justamente por defenderem o evangelho genuíno de NOSSO SENHOR!!!!
Que Deus te abençoe!!!
Responder a xarada que é bom...nada!!!!!
ResponderEliminarCidadão!!!!!!!!!A própria Bíblia (como bem frisou São Jerônimo) defende o dogma da perpétua virgindade de Maria!!!!!!!!!!!
ó cidadão, a xarada só existe na sua mente delirante e confusa.
ResponderEliminarIsso e muito mais já foi esclarecido nos posts sobre os irmãos de Jesus. Que não queira ver o problema é seu.
Cidadão, só a Bíblia dos gnósticos hereges, com os evangelhos apócrifos incluídos, é que defende o dogma da perpétua virgindade de Maria. Mas no cânon da nossa Bíblia não entram tais evangelhos espúrios.
Aqui está a resposta que o nosso apologista tanto procura!!!!!!!
ResponderEliminarEstava no texto,mas eu fiz questão de por aqui!!!!!!!!!
Outra objecção é que Tiago, o irmão do Senhor (ver Actos 12:7; 15:13) teria sido a mesma pessoa que Tiago o Menor, um dos Doze Apóstolos, e portanto não um filho de Maria. Esta ideia se baseia em Gálatas 1:19 onde Paulo chama "apóstolo" a Tiago, o irmão do Senhor (nesta opinião quiçá um primo). No entanto, é um facto que Paulo chamou "apóstolos" a cristãos que certamente não pertenciam ao grupo dos Doze, como por exemplo Andrónico e Júnias (Romanos 16:7). A palavra grega apostolos significa "enviado" e parece que São Paulo a utilizou num sentido mais amplo. Em 1 Coríntios 15: 5-7, Paulo nomeia primeiro Cefas (Pedro) e os Doze, e depois, como se fosse um grupo diferente de cristãos, "Tiago e todos os apóstolos". O facto de que a um dos Tiagos que se mencionam no Evangelho se o chamasse "o Menor" (ou "o Pequeno", ou "o Baixinho") não implica de modo nenhum que só houvesse dois Tiagos.
Obrigado olhar critico
ResponderEliminarAlém disso, a xarada do apologista católico fica resolvida com um simples raciocínio. Basta pensar que os irmãos de Jesus não criam nele antes da ressurreição, para logo se deduzir que esse Tiago, irmão do Senhor, não podia ser um dos Doze apóstolos.
Caro Blog Conhecereis a Verdade!!!!!!
ResponderEliminarOs textos do blog são de uma profundidade teológica imensa!!!!Algo que é difícil de se encontrar na internet,salvo as raras exceções dos grandes exegetas e apologetas protestantes,portanto,tenho que parabeniza-lo por isto!!!
Eu não o conheço e nem tampouco pretendo dar-lhe alguma lição de moral!Apenas ponho aqui as palavras do livro "Em guarda"(William Lane Craig-Um dos maiores filósofos,teológos e apologistas da atualidade):
"Devemos defender racionalmente a nossa fé,pois não devemos fazer com que as pessoas envergonhem do Cristo que defendemos!Quanto mais eu estudo apologética,menos eu fico na defensiva!Quanto mais eu estudo apologética,menos beligerante eu me torno....(1 Pe 3.15")
Eu não tenho o seu conhecimento apologético e admiro por tê-lo!O que conheço de você é apenas processual e está refletido nas palavras deste blog!Por favor,não se ofenda,mas tenha cuidado com as suas palavras quando for defender a fé!Eu sei que é difícil responder a "trollagens",ofensas e a alguns blogueiros que eu me escuso de cita-los aqui,porém se a nossa apologética não estiver arraigada no amor àgape de nada valerá!!!!!Me perdoe por dizer isto!!!
É que não quero que você cometa o mesmo erro que eu cometia!!!!!Por mais "imbecil e mau caráter(sic) que algum sujeito seja....vamos tentar responder com amor e mansidão!!!!!
Te admiro muito!!!!!
A Paz de Cristo!!!!!!!!!!!
O amor para ser amor deve andar acompanhado pela verdade. E mansidão não é ser frouxo mas não fazer mal ao próximo.
ResponderEliminarDe modo que o que devemos evitar é a ofensa gratuita e o juizo injusto, mas não dizer a verdade "pondo o nome aos bois".
Dou-lhe um exemplo. Jesus chamou raça de víboras, hipócritas, e sepulcros caiados aos escribas e fariseus. Talvez os tenha ofendido mas ao repreendê-los desta maneira não pecou porque disse simplesmente a verdade. Acha que Jesus não era manso nem tinha amor?
Por isso chamar alguém que mostra ignorância, desonestidade, e estupidez, de ignorante, desonesto, e imbecil, não é erro nenhum, antes pelo contrário, é uma exigência do amor não faltar à verdade e não deixar de repreender.
Quanto a Imaculada Conceição das duas uma: ou Jesus é pecador por meio de Maria ou Maria é Imaculada por causa de Cristo!...Cantares 6,6-10;Judas1,24;Hebreus 9,11. Sugiro que lea os seguintes artigos:http://macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622777483_06;http://macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622777483_07;http://macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622777483_02;http://macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622777483_03;http://macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622789828_05;http://macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622789828_13...E pod outros temas.
ResponderEliminarOu nem uma nem outra.
ResponderEliminarTanto uma coisa como outra são anti-bíblicas, por isso são inaceitáveis.
Jesus nasceu sem pecado por causa de ter sido concebido por virtude do Espírito Santo, não por causa de Maria ser imaculada.
De Maria herdou a semelhança da carne de pecado,isto é, fraca, mortal e corruptível
Excelente resposta!E as duas suposições são heréticas mesmo!
ResponderEliminarE pela mesma lógica os pais de Maria deviam ser imaculados por causa de Maria, e os avós imaculados por causa dos pais, e por aí fora... :-)
ResponderEliminarSe Para os Católicos Maria foi prezervada no ventre de sua mãe, Jesus no ponto de vista humano, o qual foi gerado e não criado, não poderia ser preservado no ventre de Maria?
ResponderEliminarA bíblia é enfática, ao dizer que todos pecaram, a única exceção é Jesus.