A Igreja de Roma se preza de ser apostólica porque afirma ter uma sucessão ininterrupta de bispos que remonta ao primeiro século. Esta pretensão é totalmente falsa, para começar porque falta o primeiro elo da cadeia:
Não há evidência de que a Igreja de Roma tenha sido fundada pessoalmente por Pedro, nem que ele tenha sido o seu primeiro bispo.
Além disso, é falsa porque em muitas ocasiões o cargo foi disputado por dois ou mais contendentes, sem que claramente um deles represente a suposta "linha de sucessão".
E é falsa porque houve bispos de Roma que foram impostos ou apoiados pelo poder imperial.
E é falsa porque no século XV o concílio de Constança depôs três papas rivais e nomeou um quarto no seu lugar.
Portanto, simplesmente por razões históricas bem conhecidas, Roma não pode reivindicar para si uma "sucessão apostólica ininterrupta".
A única sucessão apostólica válida é a perseverança na doutrina dos Apóstolos tal como ela se expressa no Novo Testamento. Esta é a única prova necessária e suficiente da apostolicidade de uma congregação, tenha sido fundada há vinte séculos ou ontem. E com os acréscimos e distorções que fez à doutrina apostólica, Roma certamente também não cumpre este critério.
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