INTRODUÇÃO
Segundo as declarações oficiais do Magistério Católico, o consenso dos Padres é um critério fundamental na correta interpretação das Escrituras. Isto está documentado em muitas declarações; limito-me a citar duas que são representativas:
Além disso, para reprimir os engenhos petulantes, [o Sacrossanto Concílio] decreta que ninguém, apoiado na sua prudência, seja ousado a interpretar a Sagrada Escritura, em matérias de fé e costumes, que pertencem à edificação da doutrina cristã, retorcendo a Sagrada Escritura conforme o próprio sentir, contra aquele sentido, que sustentou e sustenta a Santa Madre Igreja, a quem compete julgar sobre o verdadeiro sentido e interpretação das Escrituras Santas, ou também contra o unânime sentir dos Padres, mesmo quando tais interpretações não tiverem de sair à luz em tempo algum.
Concílio de Trento, Sessão IV de 8 de Abril de 1546 (Denzinger # 786; negrito acrescentado)
A ninguém é lícito interpretar a própria Escritura contra este sentido nem contra o sentir unânime dos Padres.."
Concílio Vaticano I, 1870 (Denzinger # 1788).
Por outro lado, é sabido que Mateus 16:18 é um texto crucial na justificação bíblica dos dogmas que estabelecem o bispo de Roma como Cabeça visível da Igreja.
No entanto, os textos patrísticos que consegui compilar não mostram um consenso unânime dos Padres neste sentido, de maneira nenhuma.
Encontrei textos de 30 Padres da Igreja, que expressam 40 opiniões sobre o texto em questão; a diferença nos números de autores e no de opiniões se deve a que alguns Padres, especialmente Jerónimo e Agostinho, expressam mais de uma interpretação nos seus diferentes escritos.
A interpretação mais comum nos Padres é que a pedra sobre a qual é edificada a Igreja não é Pedro pessoalmente, mas a fé ou confissão que faz Pedro.
Alinham-se nesta postura Ambrosiáster, Paulo de Constantinopla, Hilário de Poitiers, Atanásio de Alexandria, Basílio o Grande, Gregório de Nissa, Ambrósio de Milão, Dídimo o Cego, Epifânio de Salamina, João Crisóstomo, Paládio de Helenópolis, Agostinho de Hipona, Cirilo de Alexandria, Isidoro de Pelúsio, Teodoreto de Ciro e Basílio de Selêucia, um total de 16 Padres.
A isto podem acrescentar-se as interpretações que consideram "pedras" todos os verdadeiros discípulos de Cristo porque eles confessam o mesmo que Pedro, e aqui encontramos Orígenes, Ambrósio de Milão e Agostinho de Hipona, o que leva o total a 20.
A segunda interpretação em frequência é a que considera a Pedra como o próprio Cristo.
É defendida por Tertuliano de Cartago, Afraates o Sírio, Tiago de Nisbis, Eusébio de Cesareia, João Crisóstomo, Jerónimo, Agostinho de Hipona, Cassiodoro, Isidoro de Sevilha, Beda o Venerável e João de Damasco. Isto faz um total de 11 Padres.
Uma opinião minoritária diz que a Pedra são todos os Apóstolos (Jerónimo e Isidoro de Sevilha). Outra, elaborada por Cipriano de Cartago, vê no episcopado universal a pedra sobre a qual se fundamenta a Igreja.
Num dos seus polémicos escritos, Tertuliano de Cartago afirmou que Pedro e somente ele, pessoalmente, é a pedra.
Não consegui encontrar a opinião de que Pedro e seus sucessores na figura dos bispos de Roma sejam a pedra na literatura patrística antes de finais do século IV.
Dois Padres de tal época que podem invocar-se a favor desta posição são Jerónimo e Agostinho. No entanto, é interessante que o primeiro a expresse numa carta dirigida precisamente ao bispo de Roma, e o segundo numa carta escrita a propósito de uma ameaça de cisma.
Além disso, em outros de seus escritos, Jerónimo expressa que a Pedra é o próprio Cristo, ou que se tratava de Pedro e dos demais Apóstolos.
Também Agostinho, nos seus Sermões e Exposições diz que:
(1) Pedro era a pedra como figura de toda a Igreja, ou seja que, na sua fé e também na sua fraqueza, representava todos os que compõem o Corpo de Cristo (Sermão 26)
(2) Que a pedra era Pedro, enquanto permanecesse na fé (Exp Salm 45:14)
(3) Que a pedra era a confissão de Pedro (Sermão 229P).
(4) Que a Pedra era o próprio Cristo (Exp Salm 61:3)
De modo que o ilustre bispo de Hipona e Doutor da Igreja não parece ter tido uma interpretação única deste versículo.
Em suma, o único dos Padres que de maneira consistente sustenta que a pedra era Pedro pessoalmente e seus sucessores na pessoa dos bispos de Roma, é precisamente um bispo de Roma, Leão Magno, em meados do século V.
Portanto, parece difícil evitar a conclusão de que neste caso em particular, a interpretação oficial católica não conta, nem de perto, com o consenso unânime dos Padres.
A única razão que pode aduzir-se é que o Magistério hoje crê nela. Ou seja, deve ser verdadeira, apenas porque Roma o diz e, como todos sabem, "ela não pode enganar-se".
Mateus 16:18 nos Padres dos séculos II e III
Tertuliano de Cartago (c. 160-220)
Se, por o Senhor ter dito a Pedro, «Sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja», «a ti eu te dei as chaves do reino celestial», ou «qualquer coisa que ligares ou desligares na terra, será ligada ou desligada nos céus», tu portanto supores que o poder de ligar e desligar derivou para ti, ou seja, para toda a Igreja semelhante a Pedro, que tipo de homem és, subvertendo e mudando totalmente a intenção manifesta do Senhor, conferindo (como foi a sua intenção) isto pessoalmente a Pedro? «Sobre ti», diz, «eu edificarei a minha Igreja»; e «Eu te darei as chaves a ti», não à Igreja; e «o que desligares ou ligares», não o que «eles desligarem ou ligarem». Pois assim adicionalmente ensina o resultado. No próprio (Pedro) a Igreja foi criada; isto é, através do próprio (Pedro); ele próprio testou a chave; tu vês qual: «Homens de Israel, deixai que o que digo penetre nos vossos ouvidos: Jesus Nazareno, homem destinado por Deus para vós», e assim. O próprio (Pedro), portanto, foi o primeiro a abrir, no batismo de Cristo, a entrada para o reino celestial, no qual são desligados os pecados que estavam antes ligados; e aqueles que não foram desligados são ligados, segundo a verdadeira salvação...
Sobre a Modéstia, 21 (ANF 4:99)
Outra vez, Ele muda o nome de Simão para Pedro ... Mas, porquê Pedro? Se fosse pelo vigor da sua fé, havia muitos materiais sólidos que poderiam emprestar o seu nome por causa da sua força. Foi porque Cristo era uma rocha e uma pedra? Pois lemos que foi posto «como pedra de tropeço e rocha de escândalo».
Contra Marcião, IV, 13 (ANF 3:365)
Orígenes de Alexandria (c. 185-c.254)
E se nós também dissermos como Pedro, «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo», não como se carne e sangue no-lo tivesse revelado, mas pela luz do Pai nos céus tendo resplandecido no nosso coração, nos tornamos um Pedro, e a nós nos poderia dizer o Verbo, «Tu és Pedro», etc. Pois é uma pedra cada discípulo de Cristo de quem beberam aqueles que beberam da pedra espiritual que os seguia, e sobre cada pedra assim é edificada cada palavra da Igreja, e o governo de acordo com ela; pois em cada um dos perfeitos, que têm a combinação de palavras e atos e pensamentos que preenchem a bem-aventurança, é a Igreja edificada por Deus.
Comentário sobre Mateus, 10 (ANF 10:456)
A promessa dada a Pedro não é restrita a ele, mas aplicável a todos os discípulos como ele.
Mas se supões que sobre este Pedro somente toda a Igreja é edificada por Deus, que dirias sobre João o filho do trovão ou de cada um dos Apóstolos? Atrever-nos-emos, de outro modo, a dizer que contra Pedro em particular não prevalecerão as portas do Hades, mas que prevalecerão contra os outros Apóstolos e os perfeitos? Acaso o dito anterior, «as portas do Hades não prevalecerão contra ela», não se sustém em relação a todos e no caso de cada um deles? E também o dito, «Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja?» São as chaves do reino dos céus dadas pelo Senhor só a Pedro, e nenhum outro dos bem-aventurados as receberá? Mas se esta promessa, «Eu te darei as chaves do reino dos céus» é comum aos outros, como não o serão também todas as coisas de que anteriormente se falou, e as coisas que estão subordinadas como tendo sido dirigidas a Pedro, ser comuns a eles? Pois neste lugar estas palavras parecem ter sido dirigidas somente a Pedro ... Mas no Evangelho de João, o salvador tendo dado aos discípulos o Espírito Santo soprando sobre eles, disse, «Recebei o Espírito Santo»...
«Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». E se alguém diz isto a Ele ... obterá as coisas que foram faladas conforme a letra do Evangelho àquele Pedro, porém, como o espírito do Evangelho ensina, a todo o que se torna tal como era Pedro. Pois carregam o sobrenome de «pedra» todos os que são imitadores de Cristo, isto é, da pedra espiritual que seguiu os que estavam sendo salvos, para que possam beber dela na seca espiritual. Mas estes carregam o sobrenome da pedra tal como o faz Cristo. Mas também como membros de Cristo que derivam o seu sobrenome d`Ele eles são chamados cristãos, e da pedra, Pedros.
E também em relação aos Seus outros nomes, os aplicarás a modo de sobrenome aos santos; e a todos os tais se lhes pode dizer a declaração de Jesus: «Tu és Pedro», etc., até às palavras [não] «prevalecerão contra ela». Mas o que é «ela»? É a pedra sobre a qual Cristo edifica a Igreja, ou é a própria Igreja? Pois a frase é ambígua. Ou é como se a pedra e a Igreja fossem uma mesma coisa? Eu penso que isto é o correto; pois nem contra a pedra sobre a qual Cristo edifica a Igreja, nem contra a Igreja, prevalecerão as portas do Hades...
Mas se supões que sobre este Pedro somente toda a Igreja é edificada por Deus, que dirias sobre João o filho do trovão ou de cada um dos Apóstolos? Atrever-nos-emos, de outro modo, a dizer que contra Pedro em particular não prevalecerão as portas do Hades, mas que prevalecerão contra os outros Apóstolos e os perfeitos? Acaso o dito anterior, «as portas do Hades não prevalecerão contra ela», não se sustém em relação a todos e no caso de cada um deles? E também o dito, «Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja?» São as chaves do reino dos céus dadas pelo Senhor só a Pedro, e nenhum outro dos bem-aventurados as receberá? Mas se esta promessa, «Eu te darei as chaves do reino dos céus» é comum aos outros, como não o serão também todas as coisas de que anteriormente se falou, e as coisas que estão subordinadas como tendo sido dirigidas a Pedro, ser comuns a eles? Pois neste lugar estas palavras parecem ter sido dirigidas somente a Pedro ... Mas no Evangelho de João, o salvador tendo dado aos discípulos o Espírito Santo soprando sobre eles, disse, «Recebei o Espírito Santo»...
«Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». E se alguém diz isto a Ele ... obterá as coisas que foram faladas conforme a letra do Evangelho àquele Pedro, porém, como o espírito do Evangelho ensina, a todo o que se torna tal como era Pedro. Pois carregam o sobrenome de «pedra» todos os que são imitadores de Cristo, isto é, da pedra espiritual que seguiu os que estavam sendo salvos, para que possam beber dela na seca espiritual. Mas estes carregam o sobrenome da pedra tal como o faz Cristo. Mas também como membros de Cristo que derivam o seu sobrenome d`Ele eles são chamados cristãos, e da pedra, Pedros.
E também em relação aos Seus outros nomes, os aplicarás a modo de sobrenome aos santos; e a todos os tais se lhes pode dizer a declaração de Jesus: «Tu és Pedro», etc., até às palavras [não] «prevalecerão contra ela». Mas o que é «ela»? É a pedra sobre a qual Cristo edifica a Igreja, ou é a própria Igreja? Pois a frase é ambígua. Ou é como se a pedra e a Igreja fossem uma mesma coisa? Eu penso que isto é o correto; pois nem contra a pedra sobre a qual Cristo edifica a Igreja, nem contra a Igreja, prevalecerão as portas do Hades...
Comentário sobre Mateus XII, 11 (ANF 10:456)
Cipriano de Cartago (c. 200- 258)
Nosso Senhor, cujos preceitos e admoestações devemos observar, descrevendo a honra de um bispo e a ordem da Sua Igreja, fala no Evangelho, e diz a Pedro: «Eu te digo, que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E te darei as chaves do reino do céu, e o que ligares na terra, será ligado no céu, e o que desligares na terra, será desligado no céu». Daí, através das mudanças de tempos e sucessões, a ordenação de bispos e o plano da Igreja flui para diante; de modo que a Igreja está fundada sobre os bispos, e cada ato da Igreja está controlado por estes mesmos governantes.
Epístolas 26:1 (ANF 5:305)
E o Senhor também no Evangelho, quando os discípulos o abandonaram enquanto ele falava, voltando-se para os doze, disse «também vós vos ireis?»; então Pedro lhe respondeu: «Senhor, para quem iremos? Tu tens a palavra da vida eterna; e cremos, e estamos seguros, de que és o Filho do Deus vivo». Aqui fala Pedro, sobre quem a Igreja havia de ser edificada, ensinando e mostrando no nome da Igreja, que ainda que uma rebelde e arrogante multidão daqueles que não querem ouvir nem obedecer possa afastar-se, ainda assim a Igreja não se afastará de Cristo; e são a Igreja aqueles que formam um povo unido ao sacerdote, e o rebanho que adere ao seu pastor.
Epístolas 68:8 (ANF 5:374)
O Senhor disse a Pedro: Digo-te (disse Ele) que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. E dar-te-ei as chaves do reino do céu, e o que ligares na terra, será ligado no céu, e o que desligares na terra, será desligado no céu (Mateus 16:18-19). A ele de novo, depois da Sua ressurreição, lhe diz: Alimenta as minhas ovelhas. E embora a todos os Apóstolos, depois da Sua ressurreição, tenha dado um igual poder, e diga, "Como o meu Pai me enviou, assim também eu vos envio: Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos (João 20:21); - todavia, para manifestar unidade, Ele por sua própria autoridade providenciou a origem dessa unidade, ao começar de um. Certamente os outros Apóstolos também eram o que era Pedro, dotados de um igual companheirismo de honra e poder; mas o começo procede da unidade. Uma Igreja que, também, no Cântico dos Cânticos, o Espírito Santo designa na pessoa de nosso Senhor, e diz: "Uma é a minha pomba, a minha imaculada; ela é a única de sua mãe, eleita dela que a concebeu" (Cantares 9:6).
Sobre a unidade da Igreja 3-4 (ANF 5:672)
Mateus 16:18 nos Padres do século IV
Afraates o Sírio (princípios do século IV)
A fé ... é como um edifício que é edificado de muitas peças de artesanato e assim a sua construção se levanta até ao topo. E sabei, meus amados, que nos fundamentos do edifício são colocadas pedras, e assim descansando sobre pedras, toda a construção se levanta até ser aperfeiçoada. Assim também a verdadeira Pedra, nosso Senhor Jesus Cristo, é o fundamento de toda a fé. E sobre Ele, sobre (esta) Pedra, se baseia a fé. E descansando sobre a fé toda a estrutura se levanta até ser completada. Pois é o fundamento que constitui o princípio de todo o edifício. Pois quando alguém é trazido para a fé, é colocado por ele sobre a Pedra, ou seja nosso Senhor Jesus Cristo. E o Seu edifício não pode ser abalado pelas ondas, nem danificado pelos ventos. Pelos embates da tormenta não cai, porque a sua estrutura está levantada sobre a rocha da verdadeira Pedra. E quando chamei Cristo a Pedra, não falei o meu próprio pensamento, mas os Profetas o chamaram de antemão a Pedra.
E agora ouvi o respeitante à fé que se baseia sobre a Pedra, e o respeitante à estrutura que se levanta sobre a Pedra ... Assim também que o homem que se torna uma casa, sim, uma morada para Cristo, preste atenção ao que é necessário para o serviço de Cristo, que se aloja nele, e com que coisas pode agradar-lhe. Pois primeiro ele constrói o seu edifício sobre a Pedra, a qual é Cristo. Sobre Ele, sobre a pedra, é edificada a fé ... Todas estas coisas demanda a fé que se baseia na rocha da verdadeira Pedra, ou seja Cristo. E se porventura dissesses: «Se Cristo está posto por fundamento, como é que Cristo também mora no edifício quando este se completa?» Pois o bendito Apóstolo disse ambas as coisas. Pois disse: «Eu como perito arquiteto pus o fundamento». E aí ele definiu o fundamento e o tornou claro, pois disse como se segue: «Nenhum homem pode pôr outro fundamento senão o que está posto, o qual é Cristo Jesus» ... E portanto se cumpre aquela palavra, que Cristo mora nos homens, a saber, naqueles que acreditam n`Ele, e Ele é o fundamento sobre o qual se levanta todo o edifício.
E agora ouvi o respeitante à fé que se baseia sobre a Pedra, e o respeitante à estrutura que se levanta sobre a Pedra ... Assim também que o homem que se torna uma casa, sim, uma morada para Cristo, preste atenção ao que é necessário para o serviço de Cristo, que se aloja nele, e com que coisas pode agradar-lhe. Pois primeiro ele constrói o seu edifício sobre a Pedra, a qual é Cristo. Sobre Ele, sobre a pedra, é edificada a fé ... Todas estas coisas demanda a fé que se baseia na rocha da verdadeira Pedra, ou seja Cristo. E se porventura dissesses: «Se Cristo está posto por fundamento, como é que Cristo também mora no edifício quando este se completa?» Pois o bendito Apóstolo disse ambas as coisas. Pois disse: «Eu como perito arquiteto pus o fundamento». E aí ele definiu o fundamento e o tornou claro, pois disse como se segue: «Nenhum homem pode pôr outro fundamento senão o que está posto, o qual é Cristo Jesus» ... E portanto se cumpre aquela palavra, que Cristo mora nos homens, a saber, naqueles que acreditam n`Ele, e Ele é o fundamento sobre o qual se levanta todo o edifício.
Demonstrações Seletas, 1:2-6,13, 19
Tiago de Nísibis (princípios do século IV)
A fé é composta e compactada de muitas coisas. É como um edifício, porque é construída e completada em muita esperança. Não ignoras que se põem grandes pedras nos fundamentos de um edifício, e então tudo o que é edificado em cima tem as pedras unidas entre si, e assim se levanta até que se completa a obra. Assim, de toda a nossa fé, nosso Senhor Jesus Cristo é o firme e verdadeiro fundamento; e sobre esta pedra é estabelecida a nossa fé. Portanto, quando alguém chega à fé, é posto sobre uma pedra firme, a qual é o nosso Senhor Jesus Cristo. E, quanto a chamar a Cristo uma pedra, não digo nada por mim mesmo, pois os profetas o chamaram antes uma pedra.
Sermão 1, Sobre a Fé 1,13
Ambrosiaster (século IV)
Paulo escreve sobre as ordens eclesiásticas; aqui se ocupa dos fundamentos da Igreja. Os profetas prepararam, os apóstolos estabeleceram os fundamentos. Pelo que o Senhor diz a Pedro: «Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja», isto é, sobre a confissão de fé católica estabelecerei em vida os fiéis.
Comentário sobre Efésios (PL 17:380)
Eusébio de Cesareia (c. 260-340)
Contudo, não cometerás qualquer erro do âmbito da verdade se supores que «o mundo» é na realidade a Igreja de Deus, e que o seu «fundamento» é em primeiro lugar, aquela inefavelmente sólida pedra sobre a qual está fundada, como diz a Escritura: «Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela»; e em outro lado: «E a pedra era Cristo». Pois, como o Apóstolo indica com estas palavras: «Ninguém pode pôr outro fundamento senão o que está posto, o qual é Cristo Jesus». Então, também, depois do próprio Salvador, podes retamente julgar que os fundamentos da Igreja são as palavras dos profetas e dos apóstolos, de acordo com a afirmação do Apóstolo: «Edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular».
Comentário sobre os Salmos (PG 23:173, 176)
Paulo de Constantinopla (= Paulo de Emesa, m. 350)
Sobre esta fé a Igreja de Deus foi fundada. Com esta expectativa, sobre esta pedra o Senhor Deus colocou os fundamentos da Igreja. Quando, então, o Senhor estava indo para Jerusalém, perguntou aos discípulos, dizendo: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» Os apóstolos dizem: «Alguns que Elias, outros que Jeremias, ou um dos profetas». E Ele diz, mas vós, isto é, meus eleitos, vós que me seguistes por três anos, e vistes o meu poder, e milagres, e presenciastes eu andando sobre o mar, que partilhastes a minha mesa, «Quem dizeis que eu sou?» Instantaneamente, o Corifeu dos apóstolos, a boca dos discípulos, Pedro, «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo».
Homilia sobre a Natividade
Hilário de Poitiers (c. 315-367)
Uma crença de que o Filho de Deus é Filho só de nome, e não em natureza, não é a fé dos Evangelhos e dos Apóstolos ... por que motivo, eu pergunto, foi que o bendito Simão Bar-Jonas confessou a Ele, Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo? ... Se Ele era Filho por adoção, onde assenta a bem-aventurança da confissão de Pedro, que ofereceu um tributo ao Filho para o qual, neste caso, Ele não tinha mais direito que qualquer membro da comunidade dos santos? A fé do Apóstolo penetrou numa região fechada ao raciocínio humano... E esta é a pedra da confissão sobre a qual a Igreja é edificada ... que Cristo não deve ser somente nomeado, mas crido, como Filho de Deus.
Sobre a Trindade, VI,36 (NPNF2 9:111)
Esta fé é aquela que é o fundamento da Igreja; através desta fé as portas do inferno não podem prevalecer contra ela. Esta é a fé que tem as chaves do reino dos céus. Qualquer coisa que esta fé desatar ou ligar na terra será desatada ou ligada no céu ... A razão pela qual ele é bendito é que confessou o Filho de Deus. Esta é a revelação do Pai, este é o fundamento da Igreja, esta é a segurança da permanência dela. Daí que ela tem as chaves do reino dos céus, daí o juízo no céu e o juízo na terra...
Sobre a Trindade, VI,37 (NPNF2 9:112)
Assim o nosso único inabalável fundamento, a nossa única bendita pedra de fé, é a confissão da boca de Pedro, Tu és o Filho do Deus vivo. Sobre ela podemos basear uma resposta a toda objeção com que o engenho pervertido ou a amarga traição possam atacar a verdade.
Sobre a Trindade, II,23 (NPNF2 9: 58)
Atanásio de Alexandria (c. 297- 373)
Por isso devemos buscar antes de todas as coisas, se Ele é Filho, e sobre este ponto esquadrinhar especialmente as Escrituras; pois foi isto, quando os apóstolos foram interrogados, que Pedro respondeu, dizendo:
"Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo" ... esta é a verdade e o princípio soberano da nossa fé ... E como Ele é um fundamento, e nós pedras edificadas sobre ele ... A Igreja está firmemente estabelecida; está fundada sobre a pedra, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela ... E porque esta é a fé da Igreja, que eles de alguma maneira entendam que o Senhor enviou os Apóstolos e lhes mandou fazer disto o fundamento da Igreja.
Quatro Cartas a Serapião 1:28.
Basílio o Grande (330-379)
E a casa de Deus, situada nos cumes das montanhas, é a Igreja segundo a opinião do Apóstolo. Pois ele diz que deve-se saber «como comportar-se na casa de Deus». Ora, os fundamentos desta Igreja estão sobre as montanhas sagradas, uma vez que está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas. Uma destas montanhas era certamente Pedro, sobre cuja pedra o Senhor prometeu edificar a sua Igreja. Verdadeiramente por certo e por maior direito são as almas sublimes e elevadas, almas que se elevam acima das coisas terrenais, chamadas «montanhas». A alma do bendito Pedro foi chamada uma alta pedra porque ele tinha um forte apoio na fé e suportou constante e valentemente os golpes infligidos pelas tentações. Todos, portanto, que adquiriram um entendimento da divindade – por causa da amplitude da mente e das ações que procedem dela - são os cumes das montanhas, e sobre eles é edificada a casa de Deus.
Comentário sobre o Profeta Isaías, 2:66 (PG 30:233)
Gregório de Nissa (c. 330-c. 395)
A calidez dos nossos louvores não se estende a Simão [Pedro] enquanto ele era um pescador; antes se estende à sua firme fé, a qual é ao mesmo tempo o fundamento de toda a Igreja.
Panegírico sobre Santo Estêvão (PG 46:733)
Ambrósio de Milão (c. 337-397)
A fé, pois, é o fundamento da Igreja, pois não foi dito da carne de Pedro (da sua pessoa), mas da sua fé, que «as portas do Hades não prevaleceriam contra ela» ... Faz um esforço, portanto, para ser uma pedra! Não procures a pedra fora de ti, mas dentro de ti! A tua pedra é a tua obra, a tua pedra é a tua mente. Sobre esta pedra é edificada a tua casa. A tua pedra é a tua fé, e a fé é o fundamento da Igreja. Se fores uma pedra, estarás na Igreja, porque a Igreja está sobre uma pedra. Se estiveres na Igreja as portas do inferno não prevalecerão contra ti.
Comentário sobre Lucas VI,98 (CSEL 32:4)
Dídimo o Cego (c. 318-398)
Quão poderosa é a fé de Pedro e a sua confissão de que Cristo é o Deus unigénito, o Verbo, o verdadeiro Filho de Deus, e não meramente uma criatura. Embora ele tenha visto a Deus sobre a terra vestido de carne e sangue, Pedro não duvidou, pois estava disposto a receber o que «carne e sangue não te revelaram». Mais, reconheceu o consubstancial e coeterno renovo de Deus, glorificando deste modo aquela raiz incriada, aquela raiz sem começo, a qual lhe havia revelado a verdade. Pedro creu que Cristo era uma mesma deidade com o Pai; e assim foi chamado bendito por aquele que é só ele o bendito Senhor. Sobre esta pedra a Igreja foi edificada, a Igreja à qual as portas do inferno –isto é, os argumentos dos hereges - não vencerão.
Sobre a Trindade, I, I,30 (PG 39:416)
Epifânio de Salamina (c. 315-403)
Isto é, antes de tudo, porque ele confessou que «Cristo» é «o Filho do Deus vivo», e se lhe disse, «Sobre esta pedra da fé segura edificarei a minha Igreja» - pois ele claramente confessou que Cristo é o verdadeiro Filho.
Panarion, II-III
João Crisóstomo (c. 347-407)
Portanto Ele acrescentou isto, «E eu digo-te, tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; isto é, sobre a fé da sua confissão ... Pois Cristo não acrescentou nada mais a Pedro, mas como se a sua fé fosse perfeita, disse, que sobre esta confissão Ele edificaria a Igreja, porém no outro caso [João 1:49-50] não fez nada parecido, mas o contrário ...
Homilias sobre o Evangelho de João XXI,1 (NPNF 14:73)
O seu significado [1 Cor 3:11] é este: Preguei a Cristo, vos entreguei o fundamento. «Pois nenhum outro fundamento pode um homem pôr, senão aquele que está posto». Sobre este então edifiquemos, e como um fundamento adiramos a ele, como um ramo a uma vinha; e que não haja distância entre nós e Cristo.
Homilias sobre 1 Coríntios VIII, ver. 11 (NPNF 12:47)
Mateus 16:18 nos Padres do século V
Jerónimo (342-420)
Contudo, ainda que a tua grandeza me aterre, a tua amabilidade me atrai. Do sacerdote demando o cuidado da vítima, do pastor a proteção devida às ovelhas ... As minhas palavras são dirigidas ao sucessor do pescador, ao discípulo da cruz. Assim como não sigo outro líder senão Cristo, não comungo com outro senão com vossa bem-aventurança, isto é, com a cátedra de Pedro. Pois esta, eu sei, é a pedra sobre a qual é edificada a Igreja! Esta é a única casa onde o cordeiro pascal pode justamente ser comido. Esta é a arca de Noé, e quem não se encontrar nela perecerá quando prevalecer o dilúvio.
Carta ao papa Dámaso, XV, 2 (NPNF2 6:18)
Se, então, o Apóstolo Pedro, sobre quem o Senhor fundou a Igreja, disse expressamente que a profecia e a promessa do Senhor foram naquele momento e ali cumpridas, como podemos reivindicar outro cumprimento para nós próprios?
Epístola a Marcela XLI, 2 (NPNF2 6:55)
Porém, dizes, a Igreja foi fundada sobre Pedro: ainda que em outro lado o mesmo é atribuído a todos os Apóstolos, e eles recebem todos as chaves do reino do céu, e a força da Igreja depende de todos eles por igual, mas um dentre os doze é escolhido para que estando uma cabeça nomeada, não pudesse haver ocasião para cisma. Mas por que não foi escolhido João, que era virgem? Foi prestada deferência à idade, porque Pedro era o mais velho: alguém que era jovem, quase diria um garoto, não podia ser posto sobre homens de idade avançada; e um bom mestre que estava disposto a tirar toda a ocasião de contenda entre os seus discípulos ... não deve pensar-se que daria motivo de inveja contra o jovem que tinha amado... Pedro é um Apóstolo, e João é um Apóstolo; mas Pedro é somente um Apóstolo, enquanto João é um Apóstolo, e um Evangelista, e um profeta. Um Apóstolo, porque escreveu às Igrejas como mestre; um Evangelista, porque compôs um Evangelho, coisa que nenhum outro dos Apóstolos, exceto Mateus, fez; um profeta, porque viu na ilha de Patmos, onde tinha sido exilado pelo imperador Domiciano como um mártir do Senhor, um Apocalipse contendo os ilimitados mistérios do futuro... O escritor virgem expôs mistérios que não pôde expor o casado, e para resumir brevemente tudo e mostrar quão grande foi o privilégio de João, a Mãe virgem foi confiada pelo Senhor virgem ao discípulo virgem.
Contra Joviniano I, 26 (NPNF2 6:366)
O único fundamento que o arquiteto apostólico pôs é nosso Senhor Jesus Cristo. Sobre este estável e firme fundamento, que foi depositado sobre terreno sólido, é edificada a Igreja de Cristo ... Pois a Igreja foi fundada sobre uma pedra ... sobre esta pedra o Senhor estabeleceu a sua Igreja; e o Apóstolo Pedro recebeu o seu nome desta pedra (Mt 16,18) ... Ela, que com uma firme raiz está fundada sobre a pedra, Cristo, a Igreja católica, é a única pomba; ela se ergue como a perfeita, e perto da Sua mão direita, e nada sinistro tem nela ... A pedra é Cristo, que concedeu aos seus apóstolos que eles também fossem chamados pedras, «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja».
Comentário sobre Mateus 7:25; Epístola 65:15; Sobre Amós VI,12-13
Paládio de Helenópolis (c. 365-425)
«Vós, porém, quem dizeis que eu sou?» Nem todos responderam, mas somente Pedro, interpretando a mente de todos: «Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo». O Salvador, aprovando a correção desta resposta, falou, dizendo: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra» - isto é, sobre esta confissão - «edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela».
Diálogo sobre a vida de João Crisóstomo (PG 47:48)
Nilo de Ancira (m. 430)
Se, além disso, um homem do Senhor é significado, o primeiro a ser comparado com o ouro seria Cefas, cujo nome é interpretado «pedra». Este é o mais alto dos Apóstolos, Pedro, também chamado Cefas, que forneceu na sua confissão de fé o fundamento para a edificação da Igreja.
Comentário sobre o Cântico dos Cânticos (PG 87 [ii]: 1693)
Agostinho de Hipona (354-430)
Pois se a sucessão linear de bispos for tomada em conta, com quanto mais certeza e benefício para a Igreja podemos contar para trás até chegarmos ao próprio Pedro, a quem, como transportando numa figura toda a Igreja, o Senhor disse: «Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela»! O sucessor de Pedro foi Lino, e os seus sucessores numa continuidade inquebrantada foram estes...
Epístola a Generoso, LIII,2 (NPNF2 12:298)
O Evangelho que acaba de ser lido … nos dá a entender que o mar é o mundo presente, e o Apóstolo Pedro o tipo da única Igreja. Pois Pedro, primeiro na ordem dos Apóstolos, e no amor de Cristo mais avançado, responde muitas vezes sozinho por todo o resto. De novo, quando o Senhor Jesus Cristo perguntou, "Mas quem dizeis vós que eu sou?" Pedro respondeu "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Um deu a resposta por muitos, Unidade na multiplicidade. Então lhe disse o Senhor, "Bendito és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelou, mas meu Pai que está no céu". Então acrescentou "E eu te digo a ti". Como se Ele tivesse dito, "Porque tu mo disseste a mim, «és o Cristo, o Filho do Deus vivo», eu também te digo «Tu és Pedro»". Pois antes ele era chamado Simão. Ora, este nome de Pedro lhe foi dado pelo Senhor, e isso numa figura, que deveria significar a Igreja. Pois vendo que Cristo é a Pedra (Petra), Pedro é o povo cristão. Pois a pedra (Petra) é o nome original. Portanto, Pedro é chamado assim a partir da pedra, não a pedra a partir de Pedro; como Cristo não é chamado Cristo a partir do cristão, mas o cristão a partir de Cristo. "Portanto", disse, "tu és Pedro; e sobre esta Pedra" que tu confessaste, sobre esta Pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo, edificarei a minha Igreja;" ou seja sobre Mim, o Filho do Deus vivo, "edificarei a minha Igreja." Eu te edificarei a ti sobre mim, não a mim sobre ti.
A seguir Agostinho trata do incidente registado uns poucos versículos mais à frente, em Mateus 16:22ss, onde quando o Senhor anuncia a sua paixão, Pedro tenta persuadi-lo, e Jesus lhe diz "Para trás de mim, Satanás, porque me serves de tropeço". O bispo de Hipona prossegue:
Distingamos, vendo-nos a nós próprios neste membro da Igreja, o que é de Deus e o que é nosso. Pois então não vacilaremos, então estaremos fundados sobre a Pedra, então estaremos fixos e firmes contra os ventos, e tormentas, e correntes, as tentações, quero dizer, deste mundo presente. No entanto vede este Pedro, que era então nossa figura; ora confia, ora vacila; ora confessa o Imortal, ora teme que Ele morra. Porquê? Porque a Igreja de Cristo tem tanto fracos como fortes ... Quando Pedro disse "Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo" representa os fortes; mas quando vacila, e não admite que Cristo possa sofrer, ao temer a morte d`Ele, e não reconhece a vida, ele representa os fracos da Igreja. Naquele único Apóstolo então, ou seja, Pedro, na ordem dos Apóstolos primeiro e principal, em quem a Igreja estava figurada, ambos os tipos estavam representados, ou seja, tanto os fortes como os fracos; porque a Igreja não existe sem ambos.
Sermão 26.
Cristo, como vês, edificou a sua Igreja não sobre um homem mas sobre a confissão de Pedro. Qual é a confissão de Pedro? «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». Aqui está a pedra para ti, aqui está o fundamento, aqui é onde a Igreja foi edificada, a qual as portas do submundo não podem conquistar.
Sermão 229P.1
Daí que Ele admoeste assim a Pedro quando este lhe deu mau conselho. Pois o Senhor, quando estava prestes a sofrer pela nossa salvação, também anunciou o que haveria de ocorrer relativamente a essa mesma Paixão; e Pedro diz, «Longe esteja isto de Ti!, Deus não o permita!, Isto não acontecerá!» ... Mas o Senhor, para fazer que não fosse à frente d`Ele, mas seguindo após Ele, diz, «Para trás de mim, Satanás!» É por esta razão que disse «Satanás», porque estás pretendendo ir à frente d`Ele, a quem deves seguir; mas se estiveres atrás, se o seguires a Ele, não serás daqui em diante «Satanás». E daí? «Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja».
Exposições sobre Salmos 40:24 (NPNF 8:127)
Mas imediatamente quando o Senhor começou a falar da Sua Paixão, ele temeu que perecesse pela morte, enquanto nós próprios pereceríamos se Ele não morresse; e disse: «Longe de ti, ó Senhor, esta coisa não há de ser feita». E o Senhor, àquele a quem pouco antes tinha dito, «Bendito és tu, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja», lhe disse, «Para trás de mim, Satanás, porque és uma ofensa para mim». Por que então é «Satanás» aquele que pouco antes era «bendito» e uma «Pedra»? «Porque não cuidas das coisas que são de Deus», disse Ele, «mas sim das coisas que são do homem». Um pouco antes ele cuidava das coisas que são de Deus: porque «não to revelou carne nem sangue, mas meu Pai que está nos céus». Quando [Pedro estava] em Deus, louvou o seu discurso, não Satanás mas Pedro, de petra; mas quando [estava] em si mesmo e desde a enfermidade humana, o amor carnal do homem, o qual seria um impedimento para a sua própria salvação, e a do resto, é chamado Satanás. Porquê? Porque pretendia ir à frente do Senhor, e dar conselho terrenal ao Líder celestial... Tu dizes, «Longe esteja» e tu dizes, «Ó Senhor»; certamente se Senhor é Ele, sabe o que faz, sabe o que diz. Mas tu desejas guiar o teu Líder, ensinar o teu mestre, mandar no teu Senhor, escolher por Deus: foste demasiado longe, retrocede...
Exposições sobre Salmos 56:14 (NPNF 8:222-223)
Se n`Ele formos tentados, n`Ele podemos vencer o diabo ... «Sobre a Pedra me exaltaste». Agora, pois, aqui percebemos quem está clamando desde os confins da terra. Tragamos à mente o Evangelho: «Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja». Portanto clama desde os confins da terra Ela, que Ele tinha querido que fosse edificada sobre uma Pedra. Mas para que a Igreja pudesse ser edificada sobre a Pedra, quem foi feito tal Pedra? Escuta Paulo dizendo: «Mas a Pedra era Cristo». Sobre Ele portanto fomos edificados. Por esta razão essa Pedra sobre a qual fomos edificados, primeiro foi açoitada com ventos, inundações, chuvas, quando Cristo estava sendo tentado pelo diabo. Vê sobre que firmeza Ele quis estabelecer-te. Com razão a nossa voz não é em vão, mas é ouvida com atenção: pois em grande esperança fomos firmados: «Sobre a Pedra me exaltaste».
Exposições sobre Salmos 61:3 (NPNF 8:249)
Cirilo de Alexandria (m. 444)
Mas por que dizemos que eles são «fundamentos da terra»? Pois Cristo é o fundamento e a base inabalável de todas as coisas ... Mas os seguintes fundamentos, aqueles mais próximos de nós, pode entender-se que são os apóstolos e evangelistas, aquelas testemunhas oculares e ministros da Palavra que foram levantados para o fortalecimento da fé. Pois quando reconhecemos que as suas próprias tradições devem ser seguidas, servimos a uma fé que é verdadeira e não se desvia de Cristo. Pois quando [Pedro] sábia e irrepreensivelmente confessou a sua fé a Jesus dizendo, «Tu és Cristo, Filho do Deus vivo», Jesus disse ao divino Pedro, «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja». Ora, pela palavra «pedra» Jesus indicou, penso eu, a inamovível fé do discípulo...
Comentário sobre Isaías IV,2 (PG 70:940)
«E eu digo-te, tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela». O apodo, creio, chama a nada mais senão à inabalável e mui firme fé do discípulo «uma pedra», sobre a qual a Igreja foi fundada e feita firme e permanece continuamente inexpugnável mesmo em relação às próprias portas do inferno.
Diálogo sobre a Trindade IV (PG 75:866)
Isidoro de Pelúsio (m. 450)
Cristo, que esquadrinha os corações, perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que eu, o Filho do Homem, sou?». Não porque não soubesse as diversas opiniões dos homens acerca de Ele próprio, mas estava desejoso de ensinar a todos a mesma confissão que Pedro, inspirado por Ele, pôs como a base e fundamento, sobre a qual o Senhor edificou a sua Igreja.
Epístola 253
Teodoreto de Ciro (c. 393- c. 458)
Que ninguém nesciamente suponha que o Cristo é qualquer outro senão o Filho unigénito. Não nos imaginemos mais sábios que o dom do Espírito. Escutemos as palavras do grande Pedro, «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». Escutemos o Senhor Cristo confirmando esta confissão, pois «Sobre esta pedra», diz, «edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela». Portanto também o sábio Paulo, excelentíssimo arquiteto das igrejas, não fixou outro fundamento senão este. «Eu», diz, «como sábio arquiteto pus o fundamento, e outro edifica sobre ele. Mas que cada um veja como edifica sobre ele. Pois nenhum homem pode pôr outro fundamento senão o que está posto, o qual é Jesus Cristo». ... Portanto nosso Senhor Jesus Cristo permitiu ao primeiro dos apóstolos, cuja confissão Ele tinha fixado como uma espécie de alicerce e fundamento da Igreja, que vacilasse, e que o negasse, e então o levantou de novo ... Certamente ele está chamando à fé piedosa e à confissão verdadeira uma «pedra». Pois quando o Senhor perguntou aos seus discípulos quem dizia o povo que ele era, o bendito Pedro falou, dizendo «Tu és Cristo, o Filho do Deus vivo». Ao que o Senhor respondeu: «Em verdade, em verdade te digo que és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela».
Epístola 146; 77; Comentário ao Cântico dos Cânticos, II,14. (NPNF2 3)
Basílio de Selêucia (m. cerca de 459)
Em obediência a língua de Pedro se pôs em movimento e apesar de ignorante da doutrina, forneceu uma resposta: «Tu és Cristo, Filho do Deus vivo»... Ora Cristo chamou a esta confissão uma pedra, e nomeou quem a confessou «Pedro», percebendo a alcunha como apropriada para o autor desta confissão. Pois esta é a pedra solene da religião, esta é a base da salvação, esta é o muro da fé e o fundamento da verdade: «Pois ninguém pode pôr outro fundamento senão o que está posto, o qual é Cristo Jesus».
Oração XXV,4 (PG 85:297-298)
Leão I Magno (papa 440-461)
Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador da humanidade, instituiu a observância da religião divina, a qual Ele quis que pela graça de Deus derramasse o seu brilho sobre todas as nações e todos os povos de tal forma que a Verdade, que antes estava confinada ao anúncio da Lei e dos Profetas, pudesse através do som da trombeta dos Apóstolos sair para a salvação de todos os homens, como está escrito: «Por toda a terra saiu o som deles, e as suas palavras até os confins do mundo». Mas este sacramento misterioso o Senhor desejou que fosse a ocupação de todos os Apóstolos, mas de tal forma que Ele pôs o cargo principal no bendito Pedro, chefe de todos os Apóstolos; e dele como da Cabeça deseja que os seus dons fluam para todo o corpo; de modo que qualquer um que se atreve a separar-se da sólida pedra de Pedro possa entender que não tem parte nem porção no mistério divino. Pois Ele desejou que aquele que tinha sido recebido em companheirismo na Sua unidade indivisa que fosse nomeado como Ele próprio o foi, quando disse: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja»; para que a edificação do templo eterno pelo dom maravilhoso da graça de Deus pudesse descansar sobre a sólida pedra de Pedro: fortalecendo a Sua Igreja tão certamente que nem a precipitação humana poderá assaltá-la, nem as portas do inferno poderão prevalecer contra ela. Mas esta santíssima firmeza da pedra, levantada, como dissemos, pela mão edificadora de Deus, um homem tem de desejar destrui-la em extrema impiedade quando tenta quebrar o poder dela, favorecendo os seus próprios desejos, e não seguindo o que ele recebeu dos antigos...
Epístola aos bispos da Província de Viena, X (NPNF2 12:8-9)
E quando eles registaram as várias opiniões de outras pessoas, Ele disse, «Mas vós, quem dizeis que eu sou?» ... Perante isto o bendito Pedro, cuja confissão divinamente inspirada estava destinada a beneficiar todas as nações, disse, «Tu és Cristo, o Filho do Deus vivo». E não imerecidamente foi ele declarado bendito pelo Senhor, tomando da pedra angular principal a solidez do poder que o seu nome também expressa, ele, que, através da revelação do Pai, confessou-lhe ser ao mesmo tempo Cristo e Filho de Deus...
Carta a Flaviano, XXVIII, 5 (NPNF2 12:41-42)
E se Êutiques tivesse crido isto inteligente e totalmente, nunca se teria retirado do caminho desta Fé. Pois Pedro recebeu esta resposta do Senhor por sua confissão: «Bendito és tu, Simão Bar-Jonas; pois carne e sangue não to revelou, mas meu Pai que está no céu. E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela». Mas o que tanto rejeita a confissão do bendito Pedro como contradiz o Evangelho de Cristo, está muito longe da união com este edifício; pois se mostra a si mesmo como nunca tendo tido nenhum zelo para entender a Verdade, e ter apenas a aparência vazia de alta estima, que não adornou as cãs da velhice com algum juízo maduro do coração.
Carta ao Sínodo de Éfeso XXXIII, 1 (NPNF2 12: 47)
Uma vez que, portanto, a Igreja universal tornou-se uma pedra (petra) através da edificação da Pedra original, e o primeiro dos Apóstolos, o beatíssimo Pedro, ouviu a voz do Senhor dizendo, «Tu és Pedro, e sobre esta pedra (petra) edificarei a minha Igreja», quem é que se atreve a assaltar tal fortaleza inexpugnável, a não ser o anticristo ou o diabo, que, permanecendo inconverso na sua impiedade, está ansioso por semear mentiras mediante os vasos da ira que são apropriados para a sua perfídia, enquanto sob o falso nome de diligência pretende estar em busca da Verdade.
Carta a Leão César CLVI, 2 (NPNF2 12:100)
E do Seu governo e proteção eterna recebemos também o apoio da ajuda dos Apóstolos, a qual certamente não cessa em sua operação; e a força do fundamento, sobre o qual se levanta toda a superstrutura da Igreja, não se debilita pelo peso do templo que descansa sobre ele. Pois a solidez daquela fé que foi louvada no chefe dos Apóstolos é perpétua; e como permanece o que Pedro creu em Cristo, assim permanece o que Cristo instituiu em Pedro. Pois quando, como se leu na lição do Evangelho, o Senhor perguntou aos discípulos quem criam eles que Ele era, entre as variadas opiniões sustentadas, e o bendito Pedro respondeu, dizendo, «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo», o Senhor diz, «Bendito és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelou, mas meu Pai que está no céu. E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus. E o que ligares na terra, será ligado no céu; e o que desligares na terra, será desligado também no céu».
A dispensação da Verdade portanto permanece, e o bendito Pedro perseverando na força da Pedra, que ele recebeu, não abandonou o leme da Igreja, que ele tomou. Pois ele foi ordenado antes do resto de tal forma a ser chamado a Pedra, a ser pronunciado o Fundamento, a ser constituído o Porteiro do reino dos céus, a ser colocado como Árbitro para ligar e desligar, cujos juízos reteriam a sua validade no céu, por todos estes títulos místicos podemos conhecer a natureza da sua associação com Cristo. E ainda hoje ele mais plena e efetivamente desempenha o que lhe está confiado, e realiza cada parte da sua obrigação e encargo n`Ele e com Ele, através de Quem foi glorificado. E assim, se qualquer coisa é corretamente feita e corretamente decretada por nós, se qualquer coisa é ganha da misericórdia de Deus por nossas súplicas diárias, é por sua obra e mérito cujo poder vive e cuja autoridade prevalece na sua Sede. Pois isto, amadíssimos, foi ganho por aquela confissão, a qual, inspirada no coração do Apóstolo por Deus o Pai, transcendeu toda a incerteza das opiniões humanas, e foi dotada com a firmeza de uma pedra, a qual nenhum assalto poderia abalar. Pois em toda a Igreja Pedro diariamente diz: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo», e toda a língua que confessa o Senhor aceita a instrução que a sua voz transmite. Esta Fé conquista o diabo, e rompe as ataduras dos seus prisioneiros. Arranca-nos desta terra e planta-nos no céu, e as portas do Hades não podem prevalecer contra ela. Pois com tal solidez está dotada por Deus que a depravação dos heréticos não pode danificá-la nem a incredulidade dos gentios vencê-la.
A dispensação da Verdade portanto permanece, e o bendito Pedro perseverando na força da Pedra, que ele recebeu, não abandonou o leme da Igreja, que ele tomou. Pois ele foi ordenado antes do resto de tal forma a ser chamado a Pedra, a ser pronunciado o Fundamento, a ser constituído o Porteiro do reino dos céus, a ser colocado como Árbitro para ligar e desligar, cujos juízos reteriam a sua validade no céu, por todos estes títulos místicos podemos conhecer a natureza da sua associação com Cristo. E ainda hoje ele mais plena e efetivamente desempenha o que lhe está confiado, e realiza cada parte da sua obrigação e encargo n`Ele e com Ele, através de Quem foi glorificado. E assim, se qualquer coisa é corretamente feita e corretamente decretada por nós, se qualquer coisa é ganha da misericórdia de Deus por nossas súplicas diárias, é por sua obra e mérito cujo poder vive e cuja autoridade prevalece na sua Sede. Pois isto, amadíssimos, foi ganho por aquela confissão, a qual, inspirada no coração do Apóstolo por Deus o Pai, transcendeu toda a incerteza das opiniões humanas, e foi dotada com a firmeza de uma pedra, a qual nenhum assalto poderia abalar. Pois em toda a Igreja Pedro diariamente diz: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo», e toda a língua que confessa o Senhor aceita a instrução que a sua voz transmite. Esta Fé conquista o diabo, e rompe as ataduras dos seus prisioneiros. Arranca-nos desta terra e planta-nos no céu, e as portas do Hades não podem prevalecer contra ela. Pois com tal solidez está dotada por Deus que a depravação dos heréticos não pode danificá-la nem a incredulidade dos gentios vencê-la.
Sermão III , 2-3 (NPNF2 12:117)
E justamente foi o bendito Apóstolo Pedro louvado por confessar esta união, que quando o Senhor estava inquirindo o que conheciam d`Ele os discípulos, rapidamente se antecipou ao resto e disse, «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». E isto certamente viu, não pela revelação de carne ou sangue, que poderiam ter dificultado a sua visão interior, mas pelo próprio Espírito do Pai operando no seu coração crente, para que em preparação para governar toda a Igreja ele pudesse primeiro aprender o que haveria de ensinar, e para a solidificação da Fé, a qual estava destinado a pregar, pudesse receber esta garantia, «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela». Esta força, portanto, da Fé cristã, a qual, edificada sobre uma pedra inexpugnável não teme as portas da morte, reconhece o único Senhor Jesus Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, acreditando igualmente que ele é o Filho da Virgem, que é o Criador da sua Mãe; nascido também no final dos tempos, embora seja o Criador do tempo; Senhor de todo poder, e ainda assim mortal; ignorante do pecado, e ainda assim sacrificado pelos pecadores à semelhança da carne pecaminosa.
Sermão sobre a Paixão, XI Sermão LXII, 2 (NPNF2 12:174)
Mateus 16:18 nos séculos VI a IX
Cassiodoro (c. 485- c. 580)
«Não será abalada» diz-se acerca da Igreja à qual somente essa promessa foi dada: «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela». Pois a Igreja não pode ser abalada porque se sabe que foi fundada sobre a pedra mais sólida, a saber, Cristo o Senhor ... Deste «fundamento», é inferido corretamente Cristo, que é uma pedra inabalável e uma pedra inexpugnável. Acerca disto diz o Apóstolo: «Pois nenhum outro fundamento pode algum homem pôr senão aquele que já está posto, o qual é Cristo Jesus».
Exposições sobre os Salmos 45:5 (PL 70:330)
Gregório I Magno (nascido c. 540; papa 590-604)
Mas uma vez que não é a minha causa, mas a de Deus, uma vez que as leis piedosas, uma vez que os veneráveis sínodos, uma vez que os próprios mandamentos de nosso Senhor Jesus Cristo são transtornados pela invenção de uma certa orgulhosa e pomposa frase, que seja o piedosíssimo senhor a cortar o lugar da chaga, e prenda o paciente remisso nas cadeias da augusta autoridade. Pois ao atar estas coisas justamente alivias a república; e, enquanto cortas estas coisas, provês o alargamento do teu reinado.
Pois a todos os que conhecem o Evangelho lhes é evidente que pela voz do Senhor o cuidado de toda a Igreja foi confiado ao santo Apóstolo e Príncipe de todos os Apóstolos, Pedro. Pois a ele se diz, «Pedro, amas-me? Apascenta as minhas ovelhas». A ele é dito, «Eis que Satanás desejou peneirar-vos como trigo; e eu orei por ti, Pedro, para que a tua fé não desfaleça. E tu, quando te converteres, fortalece os teus irmãos». A ele se diz, «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino do céu; e o que ligares na terra será também ligado no céu; e o que desligares na terra, será desligado também no céu».
Eis que ele recebeu as chaves do reino celestial, e lhe é dado poder para ligar e desligar, lhe é confiado o cuidado e a principalidade de toda a Igreja, e ainda assim ele não é chamado o Apóstolo universal; enquanto o santíssimo homem, o meu companheiro sacerdote João, pretende ser chamado bispo universal. Estou forçado a gritar e dizer Oh tempos, oh costumes!
Eis que todas as coisas nas regiões da Europa são entregues ao poder dos bárbaros, as cidades são destruídas, os campos arrasados, as províncias despovoadas, nenhum lavrador habita a terra, os adoradores de ídolos prevalecem e dominam para a matança dos fiéis, e ainda assim sacerdotes, que deveriam chorar jazendo no chão e em cinzas, buscam para si nomes de vanglória, e se gloriam em títulos novos e profanos.
Defendo eu a minha própria causa neste assunto, piedosíssimo senhor? Ressinto que se me tenha feito mal a mim especialmente? Não, a causa de Deus Omnipotente, a causa da Igreja universal.
Quem é este que, contra as ordenanças evangélicas, contra os decretos dos cânones, ousa usurpar para si um novo nome? O teria se realmente por si mesmo fosse, se pudesse ser sem nenhuma diminuição dos outros – ele que cobiça ser universal.
E certamente sabemos que muitos sacerdotes da Igreja de Constantinopla caíram na voragem da heresia ... Se então qualquer um nessa Igreja toma para si esse nome, pelo qual se faz a cabeça de todo o bem, segue-se que a Igreja universal cai do seu pedestal (o que não permita Deus) quando aquele que é chamado universal cai. Mas longe dos corações cristãos esteja esse nome de blasfémia, no qual é tirada a honra de todos os sacerdotes, no momento em que é loucamente arrogado para si por um (só).
Certamente, em honra de Pedro, Príncipe dos Apóstolos, foi oferecido pelo venerável sínodo de Calcedónia ao romano pontífice. Mas nenhum deles jamais consentiu usar este nome de singularidade, para que, por algo que se dá peculiarmente a um, os sacerdotes em geral não sejam privados da honra que lhes é devida. Como é que então nós não buscamos a glória deste título mesmo quando é oferecido, e outro ousa arrebatá-lo para si próprio embora não se lhe ofereça?
Pois a todos os que conhecem o Evangelho lhes é evidente que pela voz do Senhor o cuidado de toda a Igreja foi confiado ao santo Apóstolo e Príncipe de todos os Apóstolos, Pedro. Pois a ele se diz, «Pedro, amas-me? Apascenta as minhas ovelhas». A ele é dito, «Eis que Satanás desejou peneirar-vos como trigo; e eu orei por ti, Pedro, para que a tua fé não desfaleça. E tu, quando te converteres, fortalece os teus irmãos». A ele se diz, «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino do céu; e o que ligares na terra será também ligado no céu; e o que desligares na terra, será desligado também no céu».
Eis que ele recebeu as chaves do reino celestial, e lhe é dado poder para ligar e desligar, lhe é confiado o cuidado e a principalidade de toda a Igreja, e ainda assim ele não é chamado o Apóstolo universal; enquanto o santíssimo homem, o meu companheiro sacerdote João, pretende ser chamado bispo universal. Estou forçado a gritar e dizer Oh tempos, oh costumes!
Eis que todas as coisas nas regiões da Europa são entregues ao poder dos bárbaros, as cidades são destruídas, os campos arrasados, as províncias despovoadas, nenhum lavrador habita a terra, os adoradores de ídolos prevalecem e dominam para a matança dos fiéis, e ainda assim sacerdotes, que deveriam chorar jazendo no chão e em cinzas, buscam para si nomes de vanglória, e se gloriam em títulos novos e profanos.
Defendo eu a minha própria causa neste assunto, piedosíssimo senhor? Ressinto que se me tenha feito mal a mim especialmente? Não, a causa de Deus Omnipotente, a causa da Igreja universal.
Quem é este que, contra as ordenanças evangélicas, contra os decretos dos cânones, ousa usurpar para si um novo nome? O teria se realmente por si mesmo fosse, se pudesse ser sem nenhuma diminuição dos outros – ele que cobiça ser universal.
E certamente sabemos que muitos sacerdotes da Igreja de Constantinopla caíram na voragem da heresia ... Se então qualquer um nessa Igreja toma para si esse nome, pelo qual se faz a cabeça de todo o bem, segue-se que a Igreja universal cai do seu pedestal (o que não permita Deus) quando aquele que é chamado universal cai. Mas longe dos corações cristãos esteja esse nome de blasfémia, no qual é tirada a honra de todos os sacerdotes, no momento em que é loucamente arrogado para si por um (só).
Certamente, em honra de Pedro, Príncipe dos Apóstolos, foi oferecido pelo venerável sínodo de Calcedónia ao romano pontífice. Mas nenhum deles jamais consentiu usar este nome de singularidade, para que, por algo que se dá peculiarmente a um, os sacerdotes em geral não sejam privados da honra que lhes é devida. Como é que então nós não buscamos a glória deste título mesmo quando é oferecido, e outro ousa arrebatá-lo para si próprio embora não se lhe ofereça?
Epístola XX a Maurício César (NPNF 2 12:170-171)
Isidoro de Sevilha (c. 560-636)
Pedro transporta o caráter da Igreja, o qual tem o poder de perdoar pecados e de levar os homens desde o Hades até o reino celestial ... Todos os Apóstolos também transportam o tipo da Igreja inteira, uma vez que eles também receberam um poder igual de perdoar pecados. Eles transportam também o caráter dos patriarcas, os quais pela palavra da pregação espiritualmente engendraram o povo de Deus em todo o mundo ...
Alegorias no Novo Testamento (PL 83:117-118)
O homem sábio que edificou a sua casa sobre a pedra significa o mestre fiel, que estabeleceu os fundamentos da sua doutrina e vida sobre Cristo ... Além disso, Cristo é chamado um «fundamento» porque a fé é estabelecida nele, e porque a Igreja católica é edificada sobre ele.
Etimologias VII,2 (PL 82:267)
Beda o Venerável (c. 673-735)
Tu és Pedro e sobre esta pedra da qual tomaste o teu nome, ou seja, sobre mim mesmo, edificarei a minha Igreja, sobre essa perfeição de fé que tu confessaste edificarei a minha Igreja de cuja sociedade de confissão se alguém se desviar ainda que em si mesmo pareça fazer grandes coisas, ele não pertence ao edifício da minha Igreja. ... Metaforicamente é dito a ele que a Igreja há de ser edificada sobre esta pedra, ou seja, o Salvador que tu confessaste, que concedeu participação ao fiel confessor do seu nome.
Homilias 23 (PL 94:260)
João de Damasco (c. 675-c. 749)
E Pedro, inflamado por um ardente zelo e incitado pelo Espírito Santo, replicou: «Tu és Cristo, o Filho do Deus vivo». Oh, bendita boca! Perfeitos, benditos lábios! Oh, alma teológica! Mente preenchida por Deus e feita digna pela instrução divina! Oh, divino órgão pelo qual Pedro falou! Justamente és bendito, Simão filho de Jonas ... porque nem carne nem sangue nem mente humana, mas meu Pai no céu revelou esta divina e misteriosa verdade a ti. Pois ninguém conhece o Filho, senão aquele que é conhecido por ele ... Esta é a firme e inamovível fé sobre a qual, como sobre a pedra cujo sobrenome carregas, a Igreja está fundada. Contra esta as portas do inferno, as bocas dos hereges, as máquinas dos demónios – pois eles haverão de atacar - não prevalecerão. Eles pegarão em armas mas não vencerão.
Homilia sobre a Transfiguração (PG 96:554-555)
Pascásio Radberto (c. 785-860)
Há uma resposta de todos sobre os quais a Igreja é fundada e contra os quais as portas do inferno não prevalecerão ... Tão grande fé não surge exceto da revelação de Deus o Pai e da inspiração do Espírito Santo de modo que qualquer um que tenha fé, como uma pedra firme, é chamado Pedro ... Deve notar-se que qualquer um dos fiéis é uma pedra na medida em que é um imitador de Cristo e é luz na medida em que é iluminado pela luz e por isso a Igreja de Cristo está fundada sobre esses na medida em que eles são fortalecidos por Cristo. De modo que não só sobre Pedro mas sobre todos os Apóstolos e os sucessores dos Apóstolos é edificada a Igreja de Deus. Mas estas montanhas são primeiro edificadas sobre a montanha, Cristo, elevada acima de todas as montanhas e colinas .... Esta é certamente a verdadeira e inviolável fé dada a Pedro por Deus o Pai, a qual afirma que se não tivesse havido sempre um Filho não teria havido sempre um Pai, fé sobre a qual a Igreja toda está fundada e permanece firme, crendo que Deus é o Filho de Deus.
Comentário sobre Mateus (PL 120:561, 555-556)
Fernando Saraví
Fica assim demonstrado por esta apresentação que simplesmente não havia consenso unânime sobre a interpretação de Mateus 16:18 com a qual, no século XIX, se pretendeu fundar o dogma da primazia e infalibilidade do bispo de Roma. E que, por outro lado, a opinião maioritária dos antigos era contrária a tal interpretação. Portanto, que um dos fundamentos em que se baseia a definição é falso e contrário à história. Este é um facto irrefutável.
ResponderEliminarOnde ficou demonstrado que os pais da Igreja naõ sustentavam que Pedro era a Rocha?
ResponderEliminarEu tive que ler todos estes textos patristicos que eu já tinha lido nos livros dos Padres, e fiquei a me perguntar onde se encontra os padres negando ou afirmando que a Rocha naõ era Pedro, usar passagens truncadas e sem contextualização e sem citar o assunto e eslcarecer é dose.
Ora um Padre da Igreja Dizer que a confição de Pedro é uma rocha no que isto impugna a legitimidade de De pedro ser a rocha?
Até o catecismo da Igreja hoje diz que a confissão de Pedro é Rocha.
A falta de conhecimento patristico é grande, a confissão de Pedro é a Rocha da Fé, Pedro é Rocha e Jesus também é Rocha e todos somos lithos(pequenas pedras) mas a quesão é que na dita passagem de Mateus 16, 18 fala-se diretamente a Pedro o termo do grego utilizado Tauth th significa "esta mesma" ou seja "tu és rocha e sobre esta mesma rocha eu construirei a Igreja"
Ainda disvirtuam o significado de consenso unanime.
Consenso unanime naõ significa dizer que todos os pais da Igreja tenham que ter a mesma interpretação de algo, mas sim que em conjunto ou seja nos concílios eles, ao final dos mesmos, tenham que ter uma só mente, caso contrário teria que ser consultados todo e qualquer documento dos primeiros cristãos para se dizer algo.
Engraçado que Todos os Padres acima citados confirmam que Pedro era a Rocha em outras citações.
Este analfabetismo patristico me dá nos nervos.
A Paz do Senhor, meus irmãos.
ResponderEliminarO fanático (Rafael Rodrigues) escreveu uma refutação ao texto do Drº Fernando Saravi.
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/papado/504-pedro-a-rocha-ii1-testemunhos-patristicos
Vi que ele tentou refutar o blog aqui (http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com/2011/10/o-canon-biiblico-foi-definido-no.html#comment-form) e foi silenciado, mas agora parece que pretende usar o site dele para realizar seus ataques.
Abraços!
O leitor inteligente saberá julgar de que lado está a verdade.
ResponderEliminarComo nota adicional, este artigo de William Webster também é bastante eloquente sobre esta matéria:
http://www.christiantruth.com/articles/mt16.html
A Paz do Senhor, meu querido irmão.
ResponderEliminarObrigado por sempre responder os meus comentários.
Deus abençoe vocês.
Abraços.
Eu te faço um desafio!!!!!É verdade que muitos dos pais primitvos afirmaram que a Confissão de fé de Pedro é a Pedra!É também verdade(e isto eu concedo facilmente) que muitos tiveram diferentes interpretações,por exemplo,Santo Agostinho,que se manifestou de diferentes maneiras sobre quem é a Pedra de Mateus 16.18,mas eu te desafio a achar um escrito de algum pai primitivo que tenha NEGADO O PRIMADO DE PEDRO!Algum pai primitivo que tenha dito assim:É impossível que a Pedra de Mateus 16.18 seja Pedro ou a Pedra de Mateus 16.18 não é Pedro!Isto tu não vais achar!!!!
ResponderEliminarMe explique o Protestante:
ResponderEliminar1)Por que Cristo mudou o nome de São Pedro para Kephas?Não vale dizer que não mudou,pois isto está na Bíblia!Mudou por quê?Ordem alfabética(kkkkkkk)?Idade(kkkkkkkk)? Ou seria autoridade?
2)Por que o nome de São Pedro sempre aparece em primeiro lugar,principalmente nas palavras de Jesus se referindo aos apostólos!A única exceção a isto é a passagem de Gálatas escrita por São Paulo em que o nome de São Tiago vem em primeiro lugar em ordem invertida!
Ora, assim como não faz sentido dizer que Jesus mudou o nome de Pedro por idade ou ordem alfabética, não ha nada que se possa usar para dizer que Ele o fez por questões de autoridade, Deus mudou o nome de Abraão e de Jacó, Abraão é figura de mais autoridade que Jacó. E nisso não quero dizer que Pedro não tenha uma posição superior em autoridade perante os outros 12. No entanto essa não era "papal". Visto que Paulo (que também teve o nome mudado) chega e assume posição de liderança também, ele não foi contemporâneo de Cristo, para que o Senhor o citasse antes de Pedro, mas o ministério que ele exerceu confirma isso; escreveu quase todo o novo testamento e ainda corrigiu Pedro (o infalível papa), quando este deu uma de duas caras com os Judeus e Gentios. Ora... quem hoje vai corrigir o papa Francisco? Ninguém o pode fazer, porque ele é "infalível", no entanto Pedro foi admoestado por Paulo. Deus Chamou a Pedro e também a Paulo como líderes, assim como tem chamado a outros, no nosso tempo. A grande questão é que, além de já estar muito claro que Cristo disse a Pedro que ele era uma pedrinha mas sobre aquela rocha (o Cristo, filho do Deus vivo) ele construiria a igreja, o próprio Pedro diz na sua carta que cristo é a rocha fundamental da igreja. Essa interpretação fica em concordância com toda a escritura, a outra faz da bíblia contraditória, e isso não se sustenta.
EliminarMarcos: 3. 16. Ele constituiu, pois, os Doze: SIMÃO, a quem ACRESCENTOU o nome de PEDRO.
EliminarLucas: 6. 13. Logo ao nascer do dia, convocou seus discípulos e escolheu dentre eles, doze, a quem também designou como apóstolos: 14. Simão, a quem ACRESCENTOU o nome de Pedro; seu irmão André; Tiago; João; Filipe; Bartolomeu;
Jesus acrescentou um nome, ou seja PEDRO era um sobrenome dele.
O nome mesmo é SIMÃO PEDRO, segundo kephas=Petrus.
Ta refutado volte sempre.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarApologista católico, criar fake é nada mais que um subterfúgio de hipócrita.
ResponderEliminarEu creio que estamos diante de um Rafael Rodrigues ou quem sabe alguém da turminha do sr. Fernando.
; )
Criar fake é subtefúrgio de quem quer se manter no anonimato!Não sei se tu percebes,mas o próprio autor do blog se utiliza deste subterfúgio!Por acaso isto é pecado?Eu preciso por o meu cpf e identidade aqui?
ResponderEliminarEu conheço os blogs do Rafael Rodrigues e do Fernando Nascimento,mas não sou da "turminha" deles!
Eu apenas fiz perguntas(de cunho doutrinário e não pessoal) e gostaria que minhas perguntas fossem respondidas!Apenas isto!
Quanto as minhas perguntas,existem blogs,por exemplo,o ICP, que dizem que Cristo não mudou o nome de Pedro contrariando a passagem de João!Outros dizem que Cristo mudou,mas isto não significa nada...
“Envia, pois, a Jope, e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão o curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará” (Atos 10:32)
Eliminar“E, chamando, perguntaram se Simão, que tinha por SOBRENOME Pedro, morava ali” (Atos 10:
Ta vendo um nome foi acrescentado, e esse nome seria pedro o sobrenome, o nome mesmo é SIMÃO PEDRO.
EliminarO nome dele nao foi alterado, apenas foi acrescentado um nome.
Ignorando os xingamentos e juízos de valor!
ResponderEliminarDas vertentes teológicas sobre Mateus 16.18
A vertente "petrus"(pequena pedra) e "Petra" que é a mais aceita por todos os protestantes!Aqui eu irei tecer alguns comentários.O Rafael Rodrigues sustenta que Petrus e Petra significam a mesma coisa-PEDRA- e que Pequena pedra no grego Koiné(NT) seria "Lithos".A única refutação consistente a isto foi a do Lucas Banzoli no seu artigo Mateus 16.18 e o original em GREGO em que ele mostra que o próprio Santo Agostinho fazia tal distinção!OK!Isto eu concedo facilmente !Até aqui!Tudo bem!Porém,o próprio Lucas NÃO demonstrou um PAI primitivo que tenha negado TAXATIVAMENTE o primado de Pedro e todo mundo sabe que Santo Agostinho tinha diferentes interpretações sobre este tema(e o próprio Lucas demonstrou)
A vertente teológica da Confissão de fé de Pedro ou da Declaração de Fé de Pedro!Nisto eu tenho que concordar com o Rafael Rodrigues!Com todo respeito,Blog Conhecereis a VERDADE,mas é óbvio,claro e evidente que se a fé dele era a pedra subtende-se que ele também era a Pedra!
A vertente teológica da -Santa Igreja- (tão caluniada nos dias de hoje...) que sustenta que Pedro é a Pedra!Aqui eu me abstenho de falar e passo a palavra até a resposta das minhas objeções!
Apologista Católico!!!
ResponderEliminarMe responde isso aqui?
1. Se Pedro esteve em Roma, então por que a Bíblia não diz nada sobre isto, já que menciona muitas cidades por onde passou como Jerusalém, Samaria, Lida, Jope, Cesaréia, Coríntios, Antioquia... mas sobre Roma no entanto, não diz nada?!
2. Porque Lucas “o historiador” não se preocupou em registrar nada sobre o “príncipe dos apóstolos” e seu episcopado em Roma, pelo contrário voltando-se quase exclusivamente ao ministério de Paulo?!
3. Paulo escreveu sua epistola aos Romanos (56-58) enviando saudações a 26 pessoas mas o nome do “Papa São Pedro” se quer é mencionado. Porventura deixaria Paulo de mencionar Pedro, caso estivesse ele em Roma e ai fosse bispo? Outrossim, Paulo ao enviar as “cartas do cativeiro”, escritas em Roma envia saudações citando nominalmente 11 irmãos. Se Pedro estivesse em Roma teria Paulo omitido seu nome em todas as quatro cartas ? Creio que não!
4. Demais disso, não teria Paulo invadido o território jurisdicional de Pedro ao enviar uma carta de instruções corretivas àquela Igreja ? Onde estava Pedro que não instruía os romanos sobre a justificação pela fé ?
5. Entre os anos 60-61 Paulo chega preso em Roma (At. 28:11,31), Lucas registra que os irmãos foram vê-lo (At. 28:15). Mas onde estava Pedro que não foi receber seu colega de ministério?
6. Suetonius Tranquillus, pagão, na Biografia do Imperador Cláudio, diz: “Judacos, impulsore Cresto, assidue tumultuantes Roma expulit”. Quer dizer: - O Imperador Cláudio expulsou de Roma os Judeus que viviam em contínuas desavenças por causa de um certo Cresto (Cristo). Ora, Cláudio foi Imperador desde o ano de 41 até 54. Logo, durante esses treze anos não era possível que S. Pedro residisse em Roma.
(...)
12. Porque estudiosos católicos como Rivaux, Fank, Hughes e Daniel Rops se contradizeram ao fazer as listas dos bispos de Roma já que usaram a mesma tradição como fonte?
(Fonte CACP-Pastor Flávio Martinez)
Caro Olhar critico!
ResponderEliminarO site CACP é um dos piores do país e o "pastor" Flávio Martinez já foi refutado até pelos garotinhos de catecismo no antigo orkut!(DEPOIS eu mando o link refutando isso ai...)
Eu quero me respondam primeiro ,pois eu perguntei primeiro:Por que Cristo mudou o nome de Pedro para "KEPHAS"?Quer que eu ponha a passagem bíblica aqui?A mudança de nome na Bíblia significa algo ou não?Se significa,me digam o que significa?Ou vão me dizer iguais a alguns sites que dizem que Cristo não mudou e que Pedro já nasceu com o nome Cefas ou que Cefas era apenas um sobrenome?
Cristo disse sobre "esta pedra" e não "sobre mim" e saliento que Pedro só se tornou a Pedra depois da ascensão de Cristo para evitar colocações esdrúxulas!
"A interpretação mais comum nos Padres é que a pedra sobre a qual é edificada a Igreja não é Pedro pessoalmente, mas a fé ou confissão que faz Pedro."
ResponderEliminarResposta:O magistério romano também ensina que a confissão de fé de São Pedro é a Pedra de modo que todo o seu argumento é irrelevante!Outrosim,se eu digo que a confissão de fé de Pedro é a Pedra também subtende-se que Pedro é a Pedra,pois foi Pedro QUEM disse!
Continuo desafiando a achar algum escrito dos pais da Igreja Primitiva que tenham dito que PEDRO NÃO é a PEDRA!O fato de Cristo ser a principal coluna não significa que Pedro não possa ter sido a Pedra!TU NUNCA irás achar um escrito dos pais primitivos negando o primado de Pedro,pois os pais primitivos não eram tão hereges assim antes de Satanás ter dito nos ouvidos de Lutero que eles não precisavam de uma liderança visível e hierárquica!
"Também Agostinho, nos seus Sermões e Exposições diz que:
(1) Pedro era a pedra como figura de toda a Igreja, ou seja que, na sua fé e também na sua fraqueza, representava todos os que compõem o Corpo de Cristo (Sermão 26)
(2) Que a pedra era Pedro, enquanto permanecesse na fé (Exp Salm 45:14)
(3) Que a pedra era a confissão de Pedro (Sermão 229P).
(4) Que a Pedra era o próprio Cristo (Exp Salm 61:3)"
Nem Santo Agostinho nem nenhum padre primtivo negou taxativamente o primado de Pedro!
A propósito,ainda tenho outra pergunta!Por que o nome de Pedro sempre vem em primeiro lugar,a exceção da passagem de Gálatas?Aliás,Por que nos evangelhos o nome de Pedro vem em primazia?Em ordem de que?Alfabética é que não é....Em ordem de idade é que não é...
todas as afirmações de Agostinho mostram que:
Eliminar(1) na sua fraqueza e na sua fé, todos nós seremos usados pelo Senhor para instituir sua igreja, isso é de acordo com Paulo quando diz: "pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Logo a rocha é Cristo, porque na nossa fraqueza, na fraqueza de Pedro, Cristo sobressai e firma sua igreja
(2) a análise é a mesma do ponto um
(3) a pedra é Cristo, como toda a escritura diz e o próprio Pedro afirma em sua carta
(4) Jesus é a pedra angular
todas as analogias possíveis convergem para o mesmo ponto: Cristo é o fundamento; e não poderia ser diferente, não posso crer numa fé embasada sobre alguém que é falho, como de fato somos todos, inclusive Pedro
Engraçado que o autor do blog em outros posts põe os escritos dos padres,mas também põe a sua contextualização(Tudo isso para descaracterizar as doutrinas da Santa Igreja)Por que somente nesse post acontece isso?
ResponderEliminarO absurdo é tão grande que não tem conhecimento das Sagradas Escrituras pensa que
Cristo era pedra de tropeço diante de recortes descontextualizados!
(Sobre a modéstia)
"Foi porque Cristo era uma rocha e uma pedra? Pois lemos que foi posto «como pedra de tropeço e rocha de escândalo». "
Todos os católicos consideram Cristo superior ao papa,pois o papa é o vigário de CRISTO!!!!O mais engraçado é que muitos destes textos patrísticos o foco do assunto era outro e não o primado de Pedro e é óbvio que os pais primitivos assim como todos os católicos consideram Pedro inferior a Cristo!
O fato irrefutável é que NÃO EXISTE UM ESCRITO SEQUER dos padres primitivos que tenha negado a legitimidade de Pedro!
E finalizando,o Rafael Rodrigues disse tudo:
Ainda disvirtuam o significado de consenso unanime.
"Consenso unanime não significa dizer que todos os pais da Igreja tenham que ter a mesma interpretação de algo, mas sim que em conjunto ou seja nos concílios eles, ao final dos mesmos, tenham que ter uma só mente, caso contrário teriam que serem consultados todo e qualquer documento dos primeiros cristãos para se dizer algo.
Engraçado que Todos os Padres acima citados confirmam que Pedro era a Rocha em outras citações.
Este analfabetismo patristico me dá nos nervos."
Sem falar que o Rafael Rodrigues já refutou isso ai!!!!Textos descontextualizados!!!!
ResponderEliminarEngraçado a incoerência do autor que em outros posts ele põe o contexto só para descarcacterizar a doutrina católica!
"Consenso unanime naõ significa dizer que todos os pais da Igreja tenham que ter a mesma interpretação de algo, mas sim que em conjunto ou seja nos concílios eles, ao final dos mesmos, tenham que ter uma só mente, caso contrário teria que ser consultados todo e qualquer documento dos primeiros cristãos para se dizer algo.
Engraçado que Todos os Padres acima citados confirmam que Pedro era a Rocha em outras citações.
Este analfabetismo patristico me dá nos nervos."
SIM,Rafael Rodrigues,esse analfabetismo também me dói nos nervos!!!
Por que na Bíblia a Regra geral,a exceção da pasagem de Gálatas(2.9) em que a ordem está invertida,o nome de São Pedro vem em PRIMAZIA dos demais apóstolos?
ResponderEliminarPor que Jesus mudou o nome de Pedro para "Kephas"?(Os próprios léxicos,estudos e concordâncias dos grandes exegetas protestantes concordam que Kephas significa Pedra.)
As principais "objeções" contra o primado de Pedro são falsas analogias,falácias,anacronismos e petições de princípios!Vejamos apenas algumas!
ResponderEliminarAs principais pérolas dos sites protestantes são essas!
1-Pedro era casado e os papas atuais não casam.
R:Esta tentativa de descaracterizar o primado de Pedro é falha!Primeiro porque os padres primitivos casavam!Escusa-me de mostrar os infinitos exemplos aqui!Segundo porque não existe uma regra obrigando que os papais atuais sejam iguais em tudo ao papa primitivo!Terceiro porque se trata de um anacronismo histórico comparar cargos de épocas diferentes!
2-Pedro cometeu inúmeros erros descritos na Bíblia,porém os papas atuais possuem infabilidade!
Aqui existe a ignorância ou o "ânimus injuriandi",pois o papa é infalível "ex-cathedra"!Ou seja,em questões doutrinárias!!!!!É claro que pode ter havido um papa mais sereno e outro um pouco mais rude e é óbvio que infabilidade DOUTRINÁRIA não se confunde com impecabilidade!Em questões doutrinárias,sim,o papa é infalível assim como São Pedro também o era!
Existem muitas outras objeções risíveis do tipo "São Pedro era pobre... e os papas são ricos...",dentre muitas outras,mas o fato é que dar desgosto refutar tudo isto!
O site Cai a Farsa do apologista Fernando Nascimento refutou a tese de Santo Agostinho tinha dúvidas ou mais de uma interpretação sobre o primado de Pedro!
ResponderEliminarTrechos da refutação do Fernando Nascimento:
PARA JUSTIFICAR A MENTIRA ELES CITAM O SERMÃO 295 DE ST. AGOSTINHO:
Numa passagem neste livro, eu disse sobre o Apóstolo Pedro: ‘Sobre ele, como uma pedra, a Igreja foi construída’…Mas eu sei que mui freqüentemente em um tempo atrás, eu expliquei que o Senhor disse: ‘Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja’, que é para ser entendido como construída sobre Ele, a quem Pedro confessou dizendo: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’, e assim Pedro, chamado depois esta pedra, representou a pessoa da Igreja que é construída sobre esta pedra, e recebeu ‘as chaves do reino do céu’. Porque, ‘Tu és Pedro’ e não ‘Tu és a pedra’ foi dito a ele. Mas ‘a pedra era Cristo’, em quem confessando, como também toda a Igreja confessa, Simão foi chamado Pedro. MAS O LEITOR DECIDA QUAL DESSAS DUAS OPINIÕES É A MAIS PROVÁVEL (The Fathers of the Church (Washington D.C., Catholic University, 1968), Saint Augustine, The Retractations Capítulo 20.1).(MAIÚSCULO ACRESCENTADO)
ONDE SE ENCONTRA A MENTIRA:
http://www.jesussite.com.br/acervoprint.asp?Id=200
http://www.celebrandodeus.com/Artigos/artigo_papas.asp
http://www.icp.com.br/70materia1.asp
A VERDADE DOCUMENTAL:
Para justificar a mentira os Sites enganadores usam o Sermão 295 de Santo Agostinho, utilizando de uma estratégia comum entre Protestantes, eles omitem o resto do Sermão e destacam o que lhe é de interesse.
Primeiramente leiam a parte que destaquei em MAIÚSCULO no texto que os protestantes articulam…
Santo Agostinho termina com a seguinte frase:
Mas que o leitor decida qual dessas duas opiniões é a mais provável.
Nessa frase o Santo já deixa explícito que a afirmação de que Pedro não é a pedra é uma questão que o leitor deve decidir.
(Continua)
ResponderEliminartilizando deste sermão os manipuladores do texto criam uma imagem onde Santo Agostinho está no fim de sua vida e se arrepende de suas palavras, dizendo assim que Pedro não é a Pedra. Dessa forma articulam o texto inserindo uma “boa dose” de sentimentalismo, moldando um Santo Agostinho que já não é mais Católico e sim um “Santo Protestante”, e digamos de passagem santo protestante é algo que não existe.
Vejamos então outra parte do mesmo Sermão, que claro, é omitida pelo autor da mentira:
“… São Pedro, o primeiro dos Apóstolos, que amava Cristo ardentemente, mereceu escutar: Por isto eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. (…). Dentre os apóstolos, somente Pedro mereceu representar em toda parte a personalidade da Igreja toda. Porque sozinho representava a Igreja inteira, mereceu ouvir estas palavras: Eu te darei as chaves do Reino dos Céus. Na verdade, quem recebeu estas chaves não foi um único homem, mas a Igreja uma. Assim, manifesta-se a superioridade de Pedro, que representava a universalidade e a unidade da Igreja (…). A ele era atribuído pessoalmente o que a todos foi dado. (…) No mesmo sentido, também depois da Ressurreição, o Senhor entregou a Pedro a responsabilidade de apascentar Suas ovelhas. (…) E dirigiu-se a Pedro, de preferência aos outros, porque, dentre os apóstolos, Pedro é o primeiro…”
Na continuação do Sermão vemos claramente que o Santo Bispo de Hipona não só acreditava no Primado de Pedro, mas afirmava que este representa toda a Igreja: “Dentre os apóstolos, somente Pedro mereceu representar em toda parte a personalidade da Igreja toda. Porque sozinho representava a Igreja inteira, mereceu ouvir estas palavras: Eu te darei as chaves do Reino dos Céus”.
Diante de tais afirmações fica difícil acreditar que Santo Agostinho negou o Primado de Pedro.O Santo ainda diz:“Uma vez que devemos considerar a sucessão dos bispos, com maior razão, mais verdadeiramente e com maior segurança nós enumeramos os bispos de Roma a partir do próprio Pedro, a quem, como que representando a toda a Igreja, o Senhor disse: ?Sobre esta Pedra construirei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela? (Letters 53:1:2 [A.D. 412])
Cai a farsa!!!!
ResponderEliminarhttp://caiafarsa.wordpress.com/santo-agostinho-negou-o-primado-de-pedro/
Da Bíblia Sagrada
ResponderEliminarAinda irei pôr aqui um excelente estudo sobre o original em grego(Koiné);o original em aramaico de Jesus e a fajuta deturpação do texto!
A propósito,foi feita uma pesquisa (totalmente imparcial que não continham católicos e/ou protestantes) sobre este versículo e todos responderam de forma lógica!!!Que Pedro é a Pedra,pois se eu digo que "tu és pedro e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja" o lógico e racional e verdadeiro é admitir que a Pedra é Pedro!É óbvio que se eu digo "tu é isto" é "sobre isto" que eu colocarei!Qualquer pessoa imparcial sabe que a interpretação católica possui sustentação lógica diferente da interpretação protestante!
(Continua)
Da Patrística
A Patrística aprova o primado de Pedro sim!Aqui está as citações com os seus devidos CONTEXTOS!
https://sadoutrina.wordpress.com/2011/07/26/pedro-foi-bispo-de-roma-testemunho-primitivos/
Depois de desmacarar e refutar tudo eu me despeço!!!!Parem de caluniar a Santa Igreja e se convertam enquanto é tempo!!!Impressionante a pessoa perder tempo descontextualizando textos só para difamar a Santa Igreja!!!!É por que só os protestantes serão salvos né?Contem outra....
O lucas Banzoli já refutou o Rafael Rodrigues há muito tempo,mas eu não tenho conhecimento do aramaico,portanto,não posso responder as objeções do termo "KEPHAS"!
ResponderEliminarAqui está o link!
http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/index.php?pagina=1079251843
O artigo é gigantesco,mas as partes que ele refuta a tese "lithos" do Rafael Rodrigues é esta:
ResponderEliminarO artigo do Rafael Rodrigues não passa de um engodo mentiroso e mal elaborado que ainda por cima nega a diferença entre petrus e petra, que o próprio Agostinho fazia questão de diferenciar claramente!!! Será que o Rafael Rodrigues quer dar “aula” de grego para o doutor da Igreja, Agostinho bispo de Hipona, que conviveu nos primeiros séculos e falava neste mesmo grego koiné??? Quantas aulas de grego será que este Rafael Rodrigues fez, para querer dar aula de grego para um erudito e doutor da Igreja que escrevia no século IV exatamente no grego das Escrituras?
É óbvio que existe diferença entre petrus e petra. O primeiro significa um “fragmento de rocha”; já o segundo significa uma “massa” de rocha. Ora, existe uma grande diferença entre uma massa rochosa e apenas um pedaço (fragmento) de uma. Corte uma rocha em pedaços, que você tem um petrus. Conserve uma massa rochosa inabalável, e você terá uma petra!
É óbvio, então, que Cristo estava se referindo a duas coisas diferentes, como o próprio léxico da Concordância nominal de Strong atesta e confirma tal distinção:
kagw de soi legw oti su ei petroV kai epi tauth th petra oikodomhsw mou thn ekklhsian kai pulai adou ou katiscusousin authV - Mateus 16,18
4074 πετρος Petros
-Aparentemente, palavra primária; um pedaço de rocha; como um nome, Petrus, um apóstolo: Pedro.
4073 πετρα petra
-Feminino da Petrov – Petrus 4074, uma massa de rocha, literalmente ou figurativamente.
Está aí acima o original grego, com as definições em seguida de acordo com o dicionário grego e hebraico de Strong, o mais reconhecido léxico grego de todos os tempos. Dito em termos simples, Jesus disse a Pedro:
“Tu és PETRUS...” – Um fragmento de pedra.
E sobre a sua revelação:
“Sobre esta PETRA” – Uma rocha firme; uma massa de rocha.
(...)
Seu argumento tem um pequeno Problema ..
EliminarJesus falava aramaico .e deu um novo nome a Simão .
Em português seria Pedro ,em Inglês Peter Em frances Pierre e em Grego Petrus ...mas Jesus não chamou Simão de Pedro ,Peter ,Pierre Ou Petrus ,Jesus Chamou Simão de KEPHAS e KEphas em Aramaico significa Rocha .
Errado. O aramaico KEPHA transcrito em grego é KEPHAS e em português é Cefas. Pedro é a transliteração em português do grego Petros.
EliminarMas o seu argumento tem um grande problema.
É que mesmo admitindo que a "petra" do texto do evangelho escrito em grego se refere a Pedro, isso no máximo significava que Jesus tinha feito a promessa de edificar a sua Igreja sobre Pedro pessoalmente e não de modo exclusivo.
Como é que a partir daqui deriva que o bispo de Roma deve ter uma primazia de jurisdição e magistério sobre a igreja universal por direito divino e sucessão apostólica?
Em suma, é preciso muito mais do que repetir como uma litania este versículo para demonstrar que as pretensões do Sr. bispo de Roma não são espúrias.
O resumo do artigo para você,apologista católico,eu trago aqui:
ResponderEliminarEm resumo, se algum católico quiser contestar este meu estudo, terá primeiramente que:
1. Mostrar que sabe mais de grego do que o santo e doutor da Igreja, Agostinho (bispo de Hipona), o principal da sua época e que afirmava abertamente que era Cristo e não Pedro a “pedra” em questão em Mt.16:18, tendo como base o original grego para as suas formulações.
2. Mostrar como alguém pode ser um “fragmento de pedra” (petrus) e ao mesmo tempo ser uma rocha grande e inabalável (petra).
3. Mostrar como um substantivo masculino (petrus) pode estar relacionado a um substantivo feminino (petra), e também por que Jesus teria se referido a Pedro no feminino quando poderia simplesmente evitar os problemas e aplicar o “epi se” (“sobre ti”).
4. Me mostrar como um masculino plural em segunda pessoa pode estar diretamente relacionado a um feminino singular em terceira pessoa como sendo exatamente a mesma coisa!
5. Me mostrar como que Pedro era considerado “coluna” na Igreja (Gl.2:9), se os católicos dizem que ele era a pedra fundamental sobre a qual a Igreja estava edificada (i.e, como que Pedro era uma coluna edificada sobre o fundamento quando na verdade ele deveria ser o próprio fundamento e os outros estarem edificados sobre ele!).
6. Me mostrar como que Pedro pode “dividir” a tarefa de pedra fundamental com Jesus, sendo que Paulo declarou categoricamente que Cristo é o único fundamento e que ninguém pode ser posto além dele (1Co.3:11).
7. Me mostrar por que os outros evangelistas (Marcos e Lucas) sequer se preocupam em mencionar o verso 18 de Mateus 16 (mas apenas citam o v.16), sendo que para os católicos a “pedra” está encontrada exatamente no v.18 que está omitido, e não no verso 16 que é mostrado!
8. Me explicar o porquê que Jesus disse várias vezes “sobre ti” [epi se], quando aplicado à própria pessoa, coisa ou cidade a qual ele diretamente se referia, mas quando é com Pedro ele não fala “sobre ti” [epi se], mas sobre uma pedra maior e inabalável (petra) do que o que havia sido referido antes (petrus).
Enfim, vou deixar só essas daqui por enquanto, para os católicos não quebrarem muito a cabeça respondendo a todas essas questões. Afinal, um grupo que não sabe nem sequer a diferença entre “fundamento” e “coluna” certamente não vai ter a mínima ideia de resposta a qualquer uma dessas questões...
Ressaltando que em breve eu pretendo escrever um artigo exclusivo sobre Mateus 16:18 (essa resposta breve foi apenas um pequeno aperitivo), no qual irei passar exaustivas provas nos Pais da Igreja, no original grego, no contexto, na gramática e na exegese, desmontando ainda mais este amontoado de sofimas elaborados pela Igreja de Roma.
Espero ter lher respondido satisfatoriamente.
Eu trago aqui os comentários do excelente apologista católico brasileiro Jorge Ferraz!
ResponderEliminarSobre o "consenso unânime dos Padres", eu vou repetir o que foi dito: nunca, jamais, um dos Padres NEGOU (atenção ao verbo) que São Pedro fosse a pedra sobre a qual Cristo edificou a Sua Igreja. Seria muitíssimo fácil para o herege demonstrar que isto é falso: bastaria trazer uma única citação de algum dos Padres dizendo "embora vários digam por aí que Simão Pedro é a Cefas sobre a qual Cristo edificou a Igreja, isto é falso e quem diz isto é um herege" ou coisa parecida. Como isto não existe, o que o herege faz é citar um texto enorme onde vários Padres (alegadamente) dizem que Cristo é a pedra e que a Fé (de Simão) é a pedra. Oras, dizer que a fé de Simão é a pedra não é o mesmo que negar que o próprio Simão seja a Pedra, uma vez que as Escrituras Sagradas não têm necessariamente um único sentido e nem aventar uma interpretação simbólica de uma passagem (em uma homilia ou em uma catequese) é o mesmo que rejeitar a interpretação teológica imediata da passagem.
Por este "modus interpretandi" obtuso do idólatra protestante (de recortar trechos de escritos dos Padres em gritante oposição ao pensamento deles), então Santo Agostinho nega a multiplicação dos pães:
Como el pueblo ignoraba lo que la Ley quería decir, por esto la tentación del Señor demostraba la ignorancia del discípulo. Y estaban sentados sobre la hierba, porque les agradaban las cosas de la tierra, y descansaban en las cosas materiales. Está escrito que toda carne es paja. Mas ellos fueron alimentados por los panes del Señor, porque los que escuchan por los oídos cumplen con las obras. (...) ¿Qué representan aquellos trozos que sobraron, sino aquellas cosas que el pueblo no ha podido comprender?
http://hjg.com.ar/catena/c698....
Por esta estúpida e cretina forma de recortar trechos dos padres da Igreja, então São Gregório Moralium nega a ressurreição de Lázaro:
Se dice a Lázaro: "Ven fuera", para excitarlo a pasar de su pecado oculto a la confesión de su pecado por su propia boca, de manera que el que yace envuelto en su conciencia por el pecado, salga de él por medio de la confesión.
http://hjg.com.ar/catena/c748....
Por esta mania canalha e desonesta de tratar os escritos dos outros sob a medida da própria miopia teológica, enfim, então Santo Atanásio nega as possessões demoníacas:
Si los demonios no tienen poder sobre los puercos, mucho menos pueden tenerlo sobre los hombres formados a imagen de Dios. Conviene, pues, temer sólo a Dios y despreciar los demonios.
http://hjg.com.ar/catena/c491....
E incontáveis outros exemplos que podiam ser citados. De onde se vê, portanto, a imensa cretinice dos protestantes quando citam os Padres da Igreja: de como eles, sem respeito intelectual algum pelas obras dos Primeiros Cristãos, saem feito loucos recortando e cuspindo frases desconexas na tentativa vã de encontrar, nos Padres, um reflexo que seja da horrível heresia que eles abraçaram. Este é o único fato irrefutável aqui.
«Bem-aventurado és tu, Simão»: quem é bem-aventurado? Simão!
ResponderEliminar- «Porque não foi a carne nem o sangue que te revelou (…)»: revelou a quem? A Simão!
- «Por isso eu te digo»: diz a quem? A Simão!
- «Tu és Pedro»: quem é Pedro? Simão!
- «e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja»: esta qual? A que foi referida imediatamente antes, é lógico; Simão, é óbvio.
- «e eu te darei as chaves do Reino dos Céus»: dará a quem? A Simão!
Ou seja, no meio de um discurso único no qual Nosso Senhor está indiscutivelmente falando para Simão (e somente para Simão) antes e depois da passagem em litígio, os hereges protestantes querem forçar o texto para dizer que, do nada, Cristo mudou completamente o destinatário da sua fala sem avisar para ninguém! I.e., uma coisa que nenhum de nós faria na linguagem coloquial (porque seria errado fazê-lo e ninguém nos entenderia), os protestantes afirmam sem corar de vergonha que Cristo fez! E o herege ainda quer fazer acreditar (contra a realidade dos fatos e contra o bom senso mais óbvio) que qualquer pessoa teria esta interpretação estapafúrdia!
É bastante óbvio que se eu digo "tu és X e sobre X eu farei algo", eu estou dizendo que farei alguma coisa sobre o meu interlocutor. Se eu digo "tu és fusca e sobre este fusca eu colocarei um bagageiro", isto significa que o bagageiro será posto sobre o fusca ao qual eu estou me referindo, e não sobre a minha própria cabeça. Qualquer pessoa normal entende assim.
A interpretação "non sense" protestante também é refutada pela Bíblia!!!!UHULLLLLFatality!!!!!
Ainda falta eu desmascarar!!!!!!!!Eu ainda irei pôr aqui(caso o protestante seja honesto e não apague o meu comentário) a refutação em grego;as palavras em aramaico;a refutação patrística....e muito mais,pois não é tão fácil assim difamar a autoridade do Vigário de Cristo!!!!!
ResponderEliminarMe aguardem!!!!
Se um padre da Igreja primitiva escreveu que Cristo é a Pedra,salvo os que escreveram ambas as interpretações,como Jerônimo e Santo Agostinho,o que podemos entender é que Cristo é a Pedra!Isto é óbvio!Se eu afirmo que Cristo é a "petra",logo Pedro não pode se-la!
ResponderEliminarNão existiu um "recorte louco" sem contexto!!!É porque não consegues refutar e vens aqui só para xingar!!
Que Cristo estava falando para Simão é fato!Agora tens que sustentar que ele não disse "petrus" e "petra",conforme escreveu São Mateus no grego Koiné!
ResponderEliminarA passagem que Cristo muda o nome de Pedro para Cefas(Kephas) significa que Pedro teria primazia jurisdicional;infabilidade ex cathedra ; superioridade diante dos demais apostólos e sucessores representantes de Cristo?
O único fato irrefutável aqui é que CRISTO é a Pedra sobre a qual o cristianismo está edificado e isto está provado nas Sagradas Escrituras e na Patrística!
A propósito,a tese(Rafael Rodrigues -"Sã Doutrina",ou melhor,insana doutrina,-) de que no grego "koiné" pequena pedra significa "lithos" e não "petrus" e que "petrus" e "petra" significam a mesma coisa também foi refutada!Escusa-me de mostrar os inúmeros versículos bíblicos que comprovam que Cristo é a Pedra!
(CONTINUA)
Ademais, será difícil tu provares que Cristo se referia somente a instituição romana no versículo de Mateus 16.18!
ResponderEliminarPerguntinha básica para os primários!
O que você acha que significa Igreja na Bíblia?
( ) Uma instituição em particular? ( ) O corpo de Cristo?
Aqui vai uma aulinha para você:
Significado de Igreja(EKklesia)
1577 εκκλησια ekklesia(Concordância Strong)
de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f
1) reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público,
assembléia
1a) assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
1b) assembléia dos israelitas
1c) qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
1d) num sentido cristão
1d1) assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
1d2) grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo,
observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e
administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o
corpo por amor à ordem
1d3) aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila, etc, constituem um grupo e estão
unidos em um só corpo
1d4) totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
Bíblia
1-Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus,receber ensinamentos,evangelizar e ajudar uns aos outros(Rm 16.16).2-A totalidade salva das pessoas em todos os tempos(Ef1.22)
A Pedra é Cristo ou Pedro?(Fonte:Sola scriptura TT)
ResponderEliminarPerguntaremos a Moisés:
Dt 32:4 Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
Dt 32:30 Como poderia ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o SENHOR os não entregara?
Perguntaremos a Samuel:
1Sm 2:2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
2Sm 22:2 Disse pois: O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador.
2Sm 22:3 Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. O meu Salvador, da violência me salvas.
2Sm 22:32 Por que, quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
2Sm 22:47 Vive o SENHOR, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação,
Perguntaremos a Davi
Sl 18:2 O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.
Sl 18:31 Porque quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus?
Sl 18:46 O SENHOR vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
Sl 61:2 Desde o fim da terra clamarei a ti, quando o meu coração estiver desmaiado; leva-me para a rocha que é mais alta do que eu.
Sl 92:15 Para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha e nele não há injustiça.
Perguntaremos a Isaias
Is 26:4 Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.
Is 28:16 Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
Is 32:2 E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta.
Perguntaremos ao próprio Pedro:
1Pe 2:6 Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido.
1Pe 2:7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,
1Pe 2:8 E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo,
Perguntaremos a Paulo
Rm 9:32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; tropeçaram na pedra de tropeço;
Rm 9:33 Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido.
1Co 10:4 E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
Ef 2:20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Jesus diz:
Mc 12:10 Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina;
Mt 21:42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?
Jo 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Portanto, a todos aqueles que afirmam que a pedra é Pedro, responderemos como Moisés
Dt 32:18 Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou;
Dt 32:31 Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disto
A sua "refutação em aramaico" é risível,posto que Cristo falou em aramaico,mas São Mateus escreveu em GREGO!
ResponderEliminarConjecturar que Cristo "faria ou não faria" algo em uma conversa coloquial é algo ridículo e este não é precisamente o ponto em litígio!No campo das conjecturas eu também poderia imaginar que Cristo apontou para si afirmando que ele era a pedra principal do Cristianismo...
Apologista católico!!!!Esperarei a "refutação patrística" deste texto!!
[Olhar critico] A passagem que Cristo muda o nome de Pedro para Cefas(Kephas) significa que Pedro teria primazia jurisdicional;infabilidade ex cathedra ; superioridade diante dos demais apostólos e sucessores representantes de Cristo?
ResponderEliminarE não só, também significa que esses sucessores são somente os bispos de Roma em geral e o Sr. Ratzinger em particular.
São as evidências extraordinárias que suportam as suas afirmações extraordinárias :)
Parece que a poeira assentou e o nosso apologista já estrebuchou tudo o que tinha para estrebuchar
ResponderEliminarPermanece de pé sem um único arranhão que a interpretação romana que fundamenta o bispo de Roma como chefe e único mestre supremo da Igreja universal não conta com o consenso unânime dos Padres.
E além disso, os padres dos primeiros 4 séculos que interpretaram que Pedro é a Pedra em Mateus 16:18 são uma minoria, e destes, com excepção dos bispos de Roma, nenhum aplica consistentemente este privilégio aos bispos de Roma como sucessores de Pedro.
Blog Conhecereis a "Verdade"!
ResponderEliminarOs próprios léxicos doutrinários protestantes confirmam que Cefas significa Pedra e que Jesus mudou o nome de Pedro!Uns sites objetam que Jesus não mudou(negando a passagem de S.João que não precisa ser citada).
Outrossim,São Jerônimo traduziu para o latim "Super Hanc"(Esta Mesma) ,ou seja,esta mesma pedra Pedro!
"Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo ecclesiam meam"(Mateus 16.18)
Quero ver como vão se livrar dessa agora ?(rsrsrsrsrsrsrsrsrs)
(...)nenhum aplica consistentemente este privilégio aos bispos de Roma como sucessores de Pedro.
O ponto em litígio,cidadão,é se Pedro exercia primazia na Igreja Primitiva!Quanto as sucessões,eu ainda irei desmascarar com as escrituras patrísticas CONTEXTUALIZADAS de que Pedro foi Bispo de Roma e exercia primazia sobre todas as outras!
Do Termo Kephas
ResponderEliminarPrecisam me comprovar que Cefas não significa Pedra
Das passagens bíblicas sobre Cristo
Apenas porque um símbolo é usado de uma forma particular em uma passagem não significa que ele não possa ser usado diferentemente em outra. Abraão é chamado “pedra” em Isaías 51,1, mas em 1Coríntios 10,4, Cristo é a “pedra”. Jesus diz que Ele mesmo é “a luz do mundo” (João 8,12), mas no Sermão da Montanha Ele usa a mesma imagem para indicar os seus discípulos (Mateus 5,14).
Em 1Coríntios 3,11, Paulo diz: “Ninguém pode colocar outro fundamento diferente daquele que já está colocado: Jesus Cristo”. Mas em Efésios 2,19-20, Paulo diz que a Casa de Deus, a Igreja, foi construída sobre “o fundamento dos Apóstolos e dos Profetas, com o próprio Cristo Jesus como pedra angular”.
Em João 10,11, Jesus chama a si mesmo de “Bom Pastor”, mas no final do Evangelho de João Ele confia a Pedro o Seu rebanho, implicando que Pedro também é Pastor (João 21,15-17). O mesmo vale para Atos 20,28, onde Paulo, dirigindo-se aos líderes da Igreja de Éfeso, pede que pastoreiem o rebanho de Deus.
O princípio que ocorre em cada uma dessas passagens permite que outras pessoas compartilhem da obra de Cristo de uma maneira particular. Cristo é o fundamento primário da Igreja, porém os Apóstolos compartilham disto; Jesus é o Pastor da Igreja, mas os Apóstolos e seus sucessores também são pastores de um modo secundário (Efésios 4,11; 1Pedro 5,2-4).
Assim, o fato de Jesus ter constituído Pedro como a pedra terrestre sobre a qual a Igreja seria fundada não contradiz o fato de que Cristo é a derradeira Pedra celestial. A solidez da “pedra” de Pedro é dependente do fundamento de Cristo; mas esta dependência não torna a solidez de Pedro menos real. Na verdade, torna esta regra – a de que Pedro é pedra – totalmente mais segura.
Fonte:Bíblia Católica News
O Apologista "Católico" deve sustentar este pontos à luz da Bíblia e da Patrística e então eu posso continuar esta conversa!Os desequilíbrios emocionais serão deixados à parte!Tu deves sustentar:
ResponderEliminar1-Que Cristo veio fundar somente a Igreja do Vaticano e que somente quem permanecer na "barca de Pedro"(conforme os mesmos a chamam ,mas eu sou da "barca de Cristo") e a explicação teológica consistente do significado de Igreja!;
2-Que Cristo designou Pedro como a Pedro como líder primaz da Igreja Primitiva;
3-Que os sucessores teriam infabilidade "ex cathedra";primazia eclesiástica jurisdiconal
4-Que Cristo veio fundar um Estado,posto que o próprio Cristo nos ensinou "dai a Deus o que é Deus e dai a César o que é de César";
5-Os motivos dos apóstolos terem "esquecido" de mencionar este cargo da Igreja Primitiva que era visível e hierárquica,mas estranhamente os apostólos esqueceram do cargo mais principal(!)
P.S:Não adianta copiar e colar os escritos do Rafael Rodrigues,Jorge Ferraz,Fernando Nascimento...ponha o link ou tenha originalidade ou cite a fonte!
O próprio Rafael Rodrigues ( dono do Sã doutrina e que agora se chama apologistas católicos...) desconhece a diferença entre consenso unânime,consenso majoritário e consenso minoritário e afirma que o significado de consenso unânime está atrelado aos concílios!!!! Em quais documentos da Igreja está dito isto?
ResponderEliminarOlhar crítico, excelente participação.
ResponderEliminarDeus te abençoe, meu irmão.
Abraços.
Não sei se a sua tarefa do apologista católico aqui é criar confusão ou se é deliberadamente ignorante.
ResponderEliminarVamos por pontos:
1) É absurdo pedir-nos para comprovar uma coisa que não defendemos. Aqui ninguém nega que Cefas significa Pedra.
2) O fato de Pedro ser nomeado em primeiro lugar nas listas dos apóstolos excepto uma vez, e Jesus lhe ter mudado o nome, não prova que a Pedro foi concedida primazia jurisdicional e doutrinal sobre os outros apóstolos.
3) O ponto em litígio não é se Pedro exercia alguma primazia na Igreja Primitiva, mas se os seus supostos sucessores, os bispos de Roma tem direito a exercer em exclusivo a primazia jurisdicional e doutrinal na Igreja universal.
4) Mesmo admitindo o primado de Pedro e que fosse verdade tudo o que a Igreja Católica afirma sobre a relação entre Pedro e Roma, fica por demonstrar que o que Jesus disse a Pedro como Apóstolo se aplicava aos seus sucessores, e que estes eram somente os bispos romanos e não os de outras sedes, como Antioquia.
Em resumo, não percam muito tempo a discutir aramaico e grego. Para sustentar a primazia do bispo de Roma, o apologista católico só nos tem que provar:
1. Que a Pedro foi-lhe concedido primazia de jurisdição e doutrinal sobre os demais apóstolos.
2. Que Pedro fundou a Igreja de Roma e foi o seu primeiro bispo.
3. Que Pedro deveria ter sucessores que, sem ser Apóstolos, herdassem idêntica autoridade que ele quanto a jurisdição e doutrina.
4. Que esses sucessores foram em exclusivo os bispos monárquicos de Roma.
Santo Papa Gregório Magno
ResponderEliminar"Certamente Pedro, o primeiro dos Apóstolos, ele mesmo um membro da santa e católica Igreja, Paulo, André, João, que eram eles se não cabeças de comunidades particulares? E ainda assim membros sob uma só Cabeça?(...) os prelados desta Sé Apostólica, a qual pela providência de Deus eu sirvo, tiveram a honra oferecida a eles de ser chamada de universal pelo venerável Concílio de Calcedônia. Mas nenhum deles jamais desejou ser chamado por tal título, ou tomar este mal-fadado nome, pois em caso contrário, se em virtude do status do seu pontificado ele tomasse a si a glória da singularidade, ele estaria negando-a a todos os seus irmãos..." (Livro V, Epístola XVIII) - Santo Papa Gregório Magno
"Este nome de Universal foi oferecido pelo Santo Sínodo de Calcedônia ao pontífice desta sé apostólica a qual pela providência de Deus eu sirvo. Mas nenhum de meus predecessors jamais consentiu usar um título tão profano, posto que, se um Patriarca for chamado Universal, o nome de Patriarca no caso dos demais fica derrogado. Mas longe fique isto da mente de um Cristão: que ele deseje agarrar para si o que ele possa considerar que diminua, no menor grau que seja, a honra de seus irmãos..."(Livro V, Epístola XLIII) - Santo Papa Gregório Magno
"Agora, confiantemente digo que quem quer que chame a si mesmo, ou deseje ser chamado, de Patriarca Universal, é nesta empolgação o precursos do Anticristo, pois orgulhosamente se coloca acima de todos os outros." (Livro VII: Epístola XXXIII) - Santo Papa Gregório Magno
"Vossa Santidade... dirigi-vos a mim dizendo, 'Conforme comandais'. Esta palavra "comando", imploro-vos, remova de meus ouvidos, pois sei quem sou, e que vós sois. Pois em posição sois meu irmão, em caráter, meus pais... no prefácio da epístola que me enviaste, o que vos havia proibido, achastes adeqüado fazer uso de um título orgulhoso, chamando-me Papa Universal. Mas, imploro-vos, dulcíssima Santidade, não façais isto novamente, pois o que é conferido ao outro além do que exige a razão, é subtraído de vós mesmos... Pois se Vossa Santidade chamais-me de Papa Universal, negais que sois vós mesmos aquilo a que me atribuis universalidade." (Livro VIII: Epístola XXX) - Santo Papa Gregório Magno
Fonte:http://vidaortodoxa.blogspot.com.br/2008/09/como-igreja-catlica-voltou-igreja.html
Somente os evangélicos repudiam e refutam o suposto Papado Universal?
ResponderEliminarVejamos a opinião de um ortodoxo, sobre a heresia Romana.
O Primado de Pedro.
.
Sempre vejo os romanos se sustentarem na Primazia.
Vou fazer uma breve explicação sobre esse tema.
Sobre a primazia de Pedro, a Igreja Ortodoxa poderia reinvidicar para si. E ela não estaria errada, se levarmos em conta que Pedro fundou primeiro a Igreja de Antioquia, e somente 7 anos depois fundou a Igreja de Roma.
A Primazia real pertence a Antioquia. Porém, a Igreja Ortodoxa nunca reinvidicou isso por considerar que todos os bispos são iguais.
A primazia dada a Roma foi decretada no Concílio Ecumênico de Contantinopla (ano 381). Essa decisão foi política, pois Roma nessa época era a capital do império.
A Primazia dada a Roma nada mais é do que uma Primazia de Honra. E não como querem os romanos por causa de Pedro.
A Primazia de honra hoje é exercida pelo Patriarca de Constantinopla, tal como foi decidido no Concílio de 381.
CÂNONE III(Concílio Ecumênico de Constantinopla I, 381 d.C.)
O bispo de Constantinopla tem a primazia de honra imediatamente depois do bispo de Roma, pois Constantinopla é a nova Roma.
Diferenças entre as Igrejas Ortodoxas e Romanas.
ResponderEliminarDiferenças Doutrinais entre as Igrejas Católicas.
A infalibilidade papal e a supremacia universal da jurisdição de Roma, constituem a diferença fundamental, que a Igreja Ortodoxa não admite, pois ferem frontalmente a Sagrada Escritura e a Santa Tradição.
Infalibilidade e autoridade máxima assentam-se nas decisões dos Concílios Ecumênicos.
Outras distinções existem, e estão relacionadas em dois grupos básicos:
* Diferenças Gerais.
* Diferenças Especiais.
Diferenças Gerais
São dogmáticas, litúrgicas e disciplinares.
A Igreja Ortodoxa só admite sete Concílios, enquanto que a Igreja Romana adota vinte.
A Sagrada Escritura e a Santa Tradição representam o mesmo valor como fonte de Revelação, segundo a Igreja Ortodoxa. A Romana no entanto considera a Tradição mais importante que a Sagrada Escritura.
A consagração do pão e do vinho, durante a missa no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, efetua-se pelo Prefácio, Palavra do senhor e Epícledes, e não pelas expressões proferidas por Cristo na Última Ceia, como ensina a Igreja Romana.
Em nenhuma circunstância, a Igreja Ortodoxa admite a infalibilidade do Bispo de Roma. Considera a infalibilidade uma prorrogativa de toda a Igreja e não de uma pessoa só.
A Igreja Ortodoxa entende que as decisões de um Consílio Ecumênico são superiores as decisões do papa de Roma ou de quaisquer hierarcas eclesiáticos.
A Igreja Ortodoxa não concorda com a supremacia universal do direito do Bispo de Roma sobre toda a igreja Cristã; pois considera todos os Bispos iguais.
Na Igreja Ortodoxa, o ministro comum do Sacramento do Crisma é o Padre, na Igreja Romana o Bispo, o Padre extraordinariamente.
No sacramento do matrimônio, o ministro é o Padre e não os contraentes.
Em casos excepcionais ou por graves razões, a Igreja Ortodoxa acolhe a solução do divórcio.
Diferenças Especiais
Ademais, subsistem algumas diferenças disciplinares ou litúrgicas que não transfere dogma à doutrina.
1 - Na Igreja Ortodoxa, só se permite ícones nos templos.
2 - Os sacerdotes ortodoxos podem optar livremente entre o celibato e o matrimônio.
3 - O Batismo é por imersão.
4 - No Sacrifício Eucarístico, usa-se pão com levedura, na Igreja Ortodoxa.
5 - Os calendários ortodoxos e romanos são diferentes. Os ortodoxos se baseiam no calendário gregoriano e os romanos no calendário juliano. Isso faz com que algumas datas especiais como natal caem em dias diferentes.
6 - A comunhão dos fiéis é efetuada com pão e vinho, na Romana somente pão.
7 - Na Igreja Ortodoxa não existem as devoções ao Sagrado Coração de Jesus, Corpus Christi, via Crucis, Rosário, cristo-Rei, Imaculado Coração de Maria e outras comemorações análogas.
8 - O processo de canonização de um santo é diferente na Igreja Ortodoxa. Nele a maior parte do povo atua no reconhecimento de seu estado de santidade.
9 - Existem somente três ordens menores na Igreja Ortodoxa: leitor, acólito e sub-diácono. Na Romana são quatro: ostiário, leitor, exorcista e acólito.
10 - Na fórmula da absolvição dos pecados no sacramento da confissão, o sacerdote ortodoxo absolve não em seu próprio nome mas em nome de Deus - "Deus te absolve de teus pecados". Na Romana o sacerdote absolve em seu próprio nome - "Ego absolvo a peccatis tuis"
12 - A Ortodoxia não admite o poder temporal da Igreja. Na Romana é um dogma de fé tal doutrina.
Apologista católico, os evangélicos não foram os primeiros a fazer uso da Tradição e da Bíblia para refutar o romanismo.
ResponderEliminarDeveria ponderar antes de despejar seu lixo aqui.
Abraços.
A tradução de São Jerônimo não traduz "super hanc" por -esta mesma-!Isto é deturpação do Rafael Rodrigues que não se cansa de ser refutado!
ResponderEliminarO próprio Google Tradutor refuta este argumento esdrúxulo,mas é só utilizar a versão católica Bíblia de Jerusalém que é a mais próxima do original e está traduzida da mesma forma da Bíblia Almeida!
"Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo ecclesiam meam" significa exatamente "Tu és Pedro e sobre esta Pedra eu edificarei a minha Igreja"(Mateus 16.18).
A tese do Rafael Rodrigues de que "PETRUS" e "PETRA" possuem o mesmo significado e que pedrinha no grego koiné é "lithos" é falaciosa!
Conforme demonstrado anteriormente,Petrus e Petra não possuem o mesmo significado,posto que já fora comprovado com os escritos de Santo Agostinho e dos demais padres da Igreja,entretanto,a expressão "lithos" também é utilizada na Bíblia em outras passagens e o apologista católico deturpa apenas para confundir!!
Em primeiro lugar,eu não disse que este site nega que Kephas significa Pedra ou que o nome não tenha sido mudado!O que eu disse foi que muitos sites farsantes o fazem e afirmam que Cefas e Simão são sinônimos e outras besteiradas do tipo! Eu quero uma resposta concreta para esta pergunta:Por que Cristo mudou o nome de Pedro e não mudou os dos demais apóstolos que andavam com ele?
ResponderEliminarHonrado,o tema aqui não é a divisão,mas já que citas isto,então deverias tirar a trave do teu olho e perceberes a multidão de seitas que se transformou o protestantismo!"Igrejas" "cuspe de Jesus";"anti-globo";"automóvel sagrado";"100 por cento trigo",dentre outras milhares de aberrações que existem entre as mais de 10000 mil divisões e que são motivo de escárnio e deboche dos ateus e incrédulos!A exceção de algumas protestantes históricas que ainda não chegaram nesse nível!
O próprio autor do site está "ignorante" ou confuso quando não sabe mais nem o que defende!Vejamos:
"O ponto em litígio não é se Pedro exercia alguma primazia na Igreja Primitiva" Não! Então tu me confirmas que ele exercia? E agora a "verdade" diz:"Para sustentar(...) Que a Pedro foi-lhe concedido primazia de jurisdição e doutrinal sobre os demais apóstolos" Um pouco mais de coerência cidadão!
(Continua)
Honrado nessa lista ainda falta pelo menos dois dogmas da Igreja de Roma que não existem nas Igrejas ortodoxas orientais: A Imaculada Conceição e o Purgatório.
ResponderEliminarE todas dizem-se fiéis à Tradição apostólica como outra fonte de revelação paralela às Escrituras. E agora como saber quem diz a verdade? Onde podemos consultar o conteúdo da Tradição Apostólica oral? Quantas tradições apostólicas orais haverá?
Simão é o nome judaico de São Pedro. "Cefas" é uma palavra em aramaico que significa "Pedra" e nunca foi nome de ninguém até Nosso Senhor dizer que Simão ia passar a se chamar "Pedra". "Petrus" é a versão latina de "Cefas".
ResponderEliminarEis os nomes dos doze apóstolos: O PRIMEIRO, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão». (São Mateus 10,2)(MAIÚSCULO ACRESCENTADO).Em todas as listas dos Evangelhos em que o nome de São Pedro aparece, ele é citado primeiro. A única exceção é a passagem aos Gálatas, onde a ordem aparece invertida. É óbvio que a exceção confirma a regra. Para o protestante, no entanto, a exceção faz com que deixe de ser necessário explicar a regra! É brilhante!
Por que o primeiro? Em ordem de que?
Não existiu um Padre Primitivo que NEGOU o primado do Bispo Romano!!!!!
Quanto a Igreja Ortodoxa e as outras divisões(não confundir com os ritos) é simples:Existem as Igrejas que obedecem e as que não obedecem o Santo Padre! E qual é a autoridade do Protestantismo?O Pastor herege com a sua Igrejola de galpão?A Igreja primitiva não era e nunca foi este samba do crioulo doido que é o protestantismo hodierno!!!Existia uma hierarquia!!!Uma Igreja visível e hierárquica!Pois os protestantes afirmam que a Igreja é invisível e outra futilidades atrozes!
A objeção de que o termo "papa" não aparece nas Sagradas Escrituras é indigna de refutação!Sinceramente!!!?Eu estava esperando um debate mais sério!!!O Termo "Missionário" não aparece na Bíblia e então sabemos que o (pseudo)"missionário" RR Soares não possui legitimidade eclesiástica para tal cargo!!!!
ResponderEliminarO termo "Santíssima Trindade" não aparece na Bíblia!!! TCHARAM!!!!!!!!!E DAÍ? Por causa disso a santíssima trindade não existe?Sinceramente!!!E eu que achava que estava debatendo com pessoas sérias!!!!!
ó cidadão apologista romanista, nós não temos que lhe responder porque Cristo mudou o nome a Pedro. Mas talvez tenha sido pelo mesmo motivo que mudou a Tiago e João. Se quer provar que essa mudança de nome significa alguma coisa em especial cabe-lhe a si explicar.
ResponderEliminarE considerar que Pedro teve um papel de destaque ou uma primazia entre os Doze, como o faziam os padres da Igreja, não é o mesmo que considerar que Pedro tinha uma primazia de jurisdição e de magistério sobre os outros apóstolos.
Pensar assim é um anacronismo que somente a ignorância ou a malicia pode explicar.
É por isso que pegar em afirmações dos antigos sobre a primazia de Pedro como evidência a favor do papado tal como hoje o entende a Igreja de Roma é uma falácia. Porque além da natureza do primado ser diferente eles estão a falar somente de Pedro pessoalmente e não do bispo de Roma.
A PRIMAZIA DE PEDRO NÃO É O MESMO QUE A PRIMAZIA DO BISPO DE ROMA. ENTENDEU CIDADÃO?
[apologista católico] A única exceção é a passagem aos Gálatas, onde a ordem aparece invertida. É óbvio que a exceção confirma a regra. Para o protestante, no entanto, a exceção faz com que deixe de ser necessário explicar a regra! É brilhante
ResponderEliminarSe a ordem em Gálatas aparece invertida então João é que tinha o primado. Visto que a ordem é a seguinte: Tiago, Cefas e João. A excepção confirma a regra é uma coisa que se diz quando não se tem mais nada para dizer, mas é uma expressão sem sentido e nenhuma lógica.
[apologista católico] Não existiu um Padre Primitivo que NEGOU o primado do Bispo Romano!!!!!
Claro que não. Como é que iam negar uma coisa que desconheciam e que só em sonhos passava pela cabeça dos bispos romanos?.
Também não existiu um Padre primitivo que negou o primado do bispo de Jerusalém ou do bispo de Antioquia ou do bispo de Alexandria.
O máximo que se pode dizer é que a Igreja de Roma nesses tempos tinha um primado de honra, não por causa do seu bispo ser o "sucessor de Pedro", mas por ser uma Igreja antiga com prestígio e principalmente por ser a Igreja da capital do império.
A supremacia papal pré-nicena resplandecia pela sua ausência como já foi exposto neste post
http://conhecereis-a-verdade.blogspot.pt/2010/02/supremacia-papal-nos-escritos-ante.html
Ainda tenho que reiterar que missionário não é um cargo eclesiástico propriamente dito e que os cargos citados por São Paulo não contemplam o cargo papa e as sucessões também não estão comprovadas !Nem na Bíblia e nem na patrística!
ResponderEliminarOs protestantes não sustentam que Cristo fundou uma Igreja invisível como tu queres deixar a desejar!Cristo VIRÁ buscar um povo no meio de um povo ou um trigo no meio do joio ou ovelhas em meio a lobos,mas a Igreja é "visível e hierárquica"(sic)!
Quanto a (já refutada) tese do Rafael Rodrigues eu não tenho mais nada a declarar,pois Santo Agostinho tratou de diferenciar os termos Petrus e Petra!
A objeção de que Pedro pode ser pedra metaforicamente com Cristo também carece de comprovação!A não ser que penses que Pedro seja uma "pequena pedra" sustentada pela Pedra Angular,mas a tua "Igreja" não te deixa pensar assim!
{Protestante}"Mas talvez tenha sido pelo mesmo motivo que mudou a Tiago e João"...
ResponderEliminarConte me mais sobre isso!!!!!!Um adepto do princípio da sola scriptura afirmando uma barbaridade dessas!!!
Não entendi nada do que é que a Sola Scriptura tem a ver com isto e onde está a barbaridade. Se quer saber mais sobre isso leia Marcos 3:17 "Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão"
ResponderEliminarQuanto à mudança do nome de Pedro foi o resultado direto da sua clara confissão, por revelação de Deus Pai, de Jesus como o Cristo, o Filho de Deus.
As promessas de Jesus a Pedro não podem dissociar-se da fidelidade do Apóstolo. A prova está no mesmo capítulo, uns versículos mais abaixo, quando Jesus chama a Pedro "Satanás" (Mateus 16:23) quando o apóstolo pretende dissuadi-lo da missão messiânica.
Nós não negamos que Pedro teve um papel destacado na Igreja primitiva.
Em todo o caso, isto não prova que Pedro fundou a Igreja de Roma e que foi o seu primeiro bispo, que tivesse sucessores no seu ofício Apostólico e que esses sucessores são os bispos de Roma, que têm autoridade sobre a igreja universal e que são infalíveis quando falam ex-cathedra.
A sucessão apostólica era algo comum na Igreja Primitiva.Na Bíblia um exemplo de sucessão apostólica pode ser visto quanto Judas Iscariotes, após trair Jesus Cristo e se suicidar, tem seu posto (ministério) declarado vago por São Pedro e ele aponta a necessidade de que alguém o ocupe (Atos 1,16-17.21-26).
ResponderEliminar"A PRIMAZIA DE PEDRO NÃO É O MESMO QUE A PRIMAZIA DO BISPO DE ROMA. "
A Primazia entre os apostólos não é a mesma primazia episcopal,pois são primazias diferentes,mas a a História confirma que São Pedro foi o primeiro papa! Isto não está na Bíblia e talvez você não acredite,mas é só ler os nomes de grandes historiadores de peso que os mesmos confirmam o primado de Pedro em Roma!
Das Provas Patrísticas da Sucessão apostólica
ResponderEliminar“Atendei ao Bispo, para que Deus vos atenda. Ofereço minha vida para os que se submetem ao Bispo, aos presbíteros e aos diáconos. Possa eu, com eles, ter parte em Deus. Trabalhai uns com os outros e, unidos, combatei, lutai, sofrei, dormi, despertai, como administradores, assessores e servidores de Deus. Procurai agradar Àquele sob cujas ordens militares e do qual recebeis vosso soldo. Não se encontre entre vós nenhum desertor. Que o vosso Batismo seja como escudo, a fé como elmo, o amor como lança, a perseverança como armadura. Atendei ao Bispo, como Jesus Cristo segue o Pai, e aos presbíteros como aos apóstolos; respeitai os diáconos como à lei de Deus. Sem o Bispo ninguém faça nada do que diz respeito à Igreja. Onde aparece o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo onde está Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica. É bom reconhecer a Deus e ao Bispo. Quem respeita o Bispo é respeitado por Deus; quem faz algo às ocultas do Bispo, serve ao diabo.” (Santo Inácio de Antioquia aos Esmirniotas p. 118 e a Policarpo p. 123 – Padres Apostólicos – Paulus – São Paulo – 2002)
São Cirilo, Bispo Alexandrino, diz: “A fim de permanecermos unidos ao nosso chefe apostólico, que ocupa o trono dos Pontífices Romanos, de quem nos compete receber o que devemos crer e professar, nós o veneramos e a ele rogamos, de preferência a todos os mais. Porque só ele pode repreender, corrigir, determinar, dispor, desatar e ligar, em lugar do fundador da Igreja, que a nenhum outro, só a ele, se deu a plenitude do poder; a quem todos, por direito divino, inclinam a cabeça e os mais elevados chefes do mundo lhe obedeçam como ao próprio Senhor Jesus Cristo. Logo, os Bispos dependem por direito divino, de um superior. Em toda parte onde muitos governantes dependem de um só, há de necessariamente haver um regime universal superior aos regimes particulares. Porque em tôdas as virtudes e em todos os atos, como diz Aristóteles, a ordem depende da ordenação dos fins. Ora, o bem comum é mais divino que o bem particular. Por onde, além do poder governamental, que visa o bem particular, deve haver um poder universal, que visa o bem comum; do contrário não poderia haver redução à unidade. Por isso, sendo toda a Igreja um só corpo, é necessário, para conservar essa unidade, haver um poder governativo da Igreja universal, superior ao poder episcopal a que obedece cada igreja especial. E esse é o poder do Papa” (Santo Tomás – Suma Teológica questão XL, cap VI, III)
São João Crisóstomo, considerado pelos cismáticos o maior Padre da Igreja, ajuda a colocar um ponto final nessa questão. Ele diz:
ResponderEliminarJesus disse [a Pedro] ‘Alimenta minhas ovelhas’. "Por que Jesus não leva em conta os demais Apóstolos e fala do rebanho somente a Pedro? "Porque ele foi escolhido entre os Apóstolos, ele foi a boca de seus discípulos, o líder do coro. Foi por essa razão que Paulo foi procurar a Pedro antes que os demais. E também o Senhor fez isso para demonstrar que ele devia ter confiança uma vez que a negação de Pedro havia sido perdoada. Jesus lhe confia o governo sobre seus irmãos... Se alguém perguntar "Por que então foi Santiago quem recebeu a Sé de Jerusalém?", eu lhe responderia que Pedro foi constituído mestre não de uma Sé, mas do mundo todo” (Homilia 88 (87) in Joannem, I. Cf. Orígenes, “In epis. Ad Rom.”, 5, 10; Efrém da Síria “Humn. In B. Petr.”, en “Bibl.Orient. Assema.)
Eles poderiam rebater citando por exemplo São Cipriano de Cartago, que disse; “Este Trono de Pedro é mantido por todo episcopado, de modo que cada bispo é sucessor de Pedro” (mesmo santo que escreveu; "A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal" (Cipriano, +258, Epístola 55,14), o que confirma o fato de que é a interpretação obtusa dos cismáticos que deforma o conteúdo patrístico), ora, aí eles entram num erro de interpretação. São João Crisóstomo é claro, ele se refere especificamente a Pedro e a promessa feita por Cristo, frisando a relevância do Príncipe dos Apóstolos perante os outros irmãos. Tão ilustre Padre grego ainda salienta a supremacia de Pedro e a universalidade de seu primado, que mesmo não se localizando em Jerusalém, Sé Apostólica chamada de "Mãe de todas as Igrejas", tem sua maestria fincada em todo o mundo.
A falta de humildade dos orientais deu origem a bagunça teológica que vemos hoje juntamente com aqueles que orinudos de 1517 que dividiram a Igreja de Cristo!!!!Estes irão pagar caro!!!
O que tem a ver a escolha de Matias com o primado eclesiástico jurisdicional do bispo de Romano?Tu pensas que somos desconhecedores da Bíblia para acreditar em tal deturpação?
ResponderEliminarA tese de que não existe unanimidade entre os padres primitivos ante-nicenos não foi refutada (a não ser que ofensas e "ad hominens" sejam considerados refutação),todavia,todas as baboseiras aqui foram refutadas!!!!O fato inconteste é que a Bíblia Sagrada e os padres primitivos não apoiaram a tese do primado do bispo romano!
Bela fuga para frente…
ResponderEliminar[apologista católico] A sucessão apostólica era algo comum na Igreja Primitiva.Na Bíblia um exemplo de sucessão apostólica pode ser visto quanto Judas Iscariotes, após trair Jesus Cristo e se suicidar, tem seu posto (ministério) declarado vago por São Pedro e ele aponta a necessidade de que alguém o ocupe (Atos 1,16-17.21-26).
Diz que a sucessão apostólica era algo comum na Igreja Primitiva. Era…. praticamente de 15 em 15 dias havia uma. Nem esperavam que os apóstolos morrerem. Ainda eles viviam e já tinham sucessores principalmente em Roma :)
Belo exemplo que dá. Suponho que da forma como fala terá outro exemplo para dar.
Ora, este exemplo não fala de nenhuma a sucessão apostólica a la romana.
O apologista católico faz a exegese típica dos intérpretes infalíveis das Escrituras que consiste em introduzir à força nelas as suas doutrinas peculiares recorrendo a versículos isolados e sem contexto.
Fazendo uma simples análise da passagem verifica-se que:
Fala de um evento circunstancial em que era necessário completar o número dos doze, não para que Judas tivesse um sucessor, mas porque era necessário que outro varão se tornasse testemunha com os apóstolos da ressurreição de Cristo (Cfr Actos 1:22), com o requisito de “ter convivido com os apóstolos todo o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós, começando desde o batismo de João até o dia em que dentre nós foi levado para cima (Cfr 1:21-22). Agora eu pergunto, qual dos papas tem este requisito?
Isto aconteceu também para que se cumprisse a profecia em relação a Judas que dizia: “Tome outro o seu ministério.”
Portanto, esta regra de substituir um apóstolo no ministério não se pode generalizar nem estabelecer-se como um princípio geral. E tanto é assim que quando em Actos 12:2 é mencionada a morte do apóstolo Tiago em lado nenhum é referido o seu “sucessor” ou se insinua sequer que houvesse necessidade de tal coisa.
Miais: se Pedro era o chefe dos apóstolos porque não foi a ele a escolher o substituto de Judas com base na sua autoridade suprema e sim a sorte?
E, por fim, isto de modo algum prova que Pedro foi bispo de Roma e que os seus supostos sucessores deveriam ser os bispos de Roma e que teriam autoridade jurisdicional e doutrinal sobre a Igreja universal.
[apologista católico] A Primazia entre os apostólos não é a mesma primazia episcopal,pois são primazias diferentes,mas a a História confirma que São Pedro foi o primeiro papa! Isto não está na Bíblia e talvez você não acredite,mas é só ler os nomes de grandes historiadores de peso que os mesmos confirmam o primado de Pedro em Roma!
ResponderEliminarPois então indique-nos um historiador contemporâneo que diga sem margem para dúvidas que Pedro esteve em Roma e foi bispo da Igreja ali.
Quanto às “Provas Patrísticas da Sucessão apostólica”, o primeiro texto de Inácio reflete a sua visão do episcopado que não tem base bíblica mas também não apoia a doutrina romanista. Inácio considerava que todos os bispos e anciãos eram representantes de Jesus e dos apóstolos, não os seus sucessores. Por isso onde estava o bispo estava a Igreja. E diz isto dos bispos e anciãos de todas as Igrejas locais de igual modo.
Quanto ao segundo texto não se percebe onde começa Cirilo a falar e acaba Tomás de Aquino.
Tomás de Aquino que apesar de ser romanista pelas crenças atuais da Igreja de Roma hoje seria um herege.
Quanto a Cirilo tem textos onde fala do apóstolo Pedro como o principal dos Doze mas não fala dos seus supostos sucessores romanos.
A citação de João Crisóstomo é um exemplo típico da falácia onde um padre apenas fala do apóstolo Pedro e aplicam o que diz ao bispo romano como se falasse também dele.
Quanto a Cipriano de Cartago pode ver aqui uma explicação das suas palavras que em vez de proporcionar evidência a favor do papado o contradiz flagrantemente
http://www.e-cristianismo.com.br/pt/apologistas/248-cipriano-de-cartago-e-a-catedra-de-pedro
Espero que agora não venha aqui e despeje mais uma catrefada de citações ad hoc sem contexto nem fio condutor como se isso fosse resposta a alguma coisa.
Blog Conhecereis a Verdade,
ResponderEliminarTu dissestes que Cristo mudou o nome de Tiago e de João(além de ter mudado o de Pedro),mas eu não achei na Bíblia a mudança do nome de Tiago!Me mostra o versículo!!!!
A argumentação "Cristo mudou o nome de Pedro" é a mais risível!!!!Parece até que Cristo disse que o nome dele significaria "Bispo de Roma com sucessores eternos..." Use outra linha de argumentação!!!!
1)Primado jurisdicional eclesiástico do Bispo Romano -Refutado
2) Tese (Rafael Rodrigues)de que Petrus e Petra significam a mesma coisa e de que "pedrinha" no grego Koiné é somente "lithus" -Refutado
3-Tese de que a sucessão apostólica romana era algo comum na Igreja Primitiva baseada na escolha de Matias em detrimento de Judas(Refutada e ridícula!)
4-Absurdos à parte(apelação para as divisões e filiações e e vícios doutrinários das Igrejas protestantes e isto é algo que nem o nosso Senhor negou através do "Trigo e Joio";"Ovelhas e Lobos"...etc) não serão respondidos,pois é perda de tempo!O que me interessa não são os erros das pessoas da Igreja Ortodoxa,Romana,pseudoIgreja do Macedo...etc e sim a exégese bíblica e a literatura patrística na discussão em tela!Levar a discussão para outros caminhos em nada defende o papado!Portanto,a última vez que respondo tantas besteiras!!!
5-Os seus "recortes patrísticos de quem não possui nenhum respeito pelas obras dos pais primitivos"(sic) foram retirados do Veritatis Splendor e do Bíblia Católica News,portanto,cite a fonte(não que eu queira alguma originalidade da sua parte),mas porque é CRIME de direito autoral!
Diz que a sucessão apostólica era algo comum na Igreja Primitiva. Era…. praticamente de 15 em 15 dias havia uma. Nem esperavam que os apóstolos morrerem. Ainda eles viviam e já tinham sucessores principalmente em Roma :)
ResponderEliminarkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...essa foi muito boa!!!!!!!!
Tomás de Aquino que apesar de ser romanista pelas crenças atuais da Igreja de Roma hoje seria um herege.Por quê? Gostaria de saber quais as doutrinas divergentes de São Tomás de Aquino com a Igreja Romana,pois eu não li ainda as suas obras!!!Dei uma rápida olhada na famosa "Suma Teológica",mas não tive tempo de ler as obras dele!!!!
A mudança do nome de Tiago está no mesmo versículo,ambos foram apelidados de Boanerges. Ora veja Marcos 3:17 "Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão"
ResponderEliminarQuerem atribuir à mudança de nome um significado que não tem base bíblica. Caso contrário Deus tinha que mudar o nome a Noé, a Isaque, a Moisés a David ... todos homens com quem fez um pacto e não o fez.
Tomás de Aquino pelo menos contradisse nos seus escritos a Imaculada Conceição de Maria e defendeu a justificação pela fé.
Isto está mais elaborado nos posts a "A imaculada conceição, onde está o problema?" e “Sola Fide” (a justificação pela fé) na igreja primitiva" que pode encontrar neste Blog clicando nos respectivos temas.
Ah.. e também segundo a Catholic Encyclopedia Tomás de Aquino tinha dúvidas quanto à inspiração dos livros apócrifos, inspiração que hoje é um dogma de fé de assentimento obrigatório na Igreja de Roma.
ResponderEliminarNa Igreja latina, através de toda a Idade Média achamos evidência de hesitação acerca do carácter dos deuterocanónicos. Há uma corrente amistosa para com eles, outra distintamente desfavorável para com a sua autoridade e sacralidade, enquanto oscilando entre ambas há um número de escritores cuja veneração por estes livros é temperada por certa perplexidade acerca da sua posição exacta, e entre eles encontramos São Tomás de Aquino. Encontram-se poucos que reconheçam inequivocamente a sua canonicidade. A atitude prevalecente dos autores ocidentais medievais é substancialmente a dos Padres gregos.
(George J. Reid, Canon of the Old Testament, em The Catholic Encyclopedia ,1913; negrito acrescentado)
Blog Conhecereis a Verdade!!!
ResponderEliminarO Rafael Rodrigues e o seu novo blog escreveram esta "refutação" a esse post!!!
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/papado/504-pedro-a-rocha-ii1-testemunhos-patristicos
Aqui(Sei que não é o assunto do post,mas achei importante citar) ele cita o seu livro recém publicado "Manual de defesa dos deuterocanônicos" em que ele até cita em um dos posts desse blog em um debate) e "prova" que São Jerônimo não rejeitou os deuterocanônicos/apócrifos!!!!!
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/deuterocanonicos/503-sao-jeronimo-rejeitou-os-deuterocanonicos
Este outro post não foi em refutação ao seu site!Eu ponho aqui só para mostrar a desonestidade do cidadão!!!
ResponderEliminarEle diz:"Um honesto teólogo e historiador protestante, Adolph Harnack, escreveu que “negar a estadia em Roma de Pedro é um erro que hoje é claro para qualquer estudioso que não é cego"...
Algum protestante sério nega que Pedro possa ter morado em Roma ou mesmo passado por ali?Francamente...
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/papado/488-provas-irrefutaveis-do-episcopado-e-martirio-de-pedro-em-roma
Não irei entrar na onda do nosso apologista católico e nem vou comentar sobre a dita "refutação" a este post....
ResponderEliminarTrago apenas a título de curiosidade este post sobre Cipriano de Cartago(muito utilizado pelos apologistas romanistas em defesa do primado do bispo de Roma)e que refuta a tese que os romanistas sustentam!
http://www.e-cristianismo.com.br/pt/apologistas/248-cipriano-de-cartago-e-a-catedra-de-pedro
Olhar crítico, o Gustavo é um excelente apologista.
ResponderEliminarCerta vez encontrei um debate sobre o cânon ( ele discutindo com um católico) e pude apreciar as brilhantes argumentações dele.
= )
Caro Unknown!
ResponderEliminarPõe o link do debate em um dos posts sobre o cânon bíblico!
O autor do blog afirma em resposta ao apologista "católico" que a primazia do bispo de Roma difere da primazia de Pedro.Isto é verdade,porém,a meu ver,Pedro não exerceu primazia nem mesmo em relação aos apóstolos,pois participar de situações importantes(e isto eu concordo que ele participou) não implica dizer que ele fosse primaz em tais situações!
ResponderEliminarEu até sugiro um post sobre esta balbúrdia que os apologistas "católicos" brasileiros(os mais desinformados,pois a grande maioria não objeta tais argumentos) fazem sobre o termo CEFAS(em aramaico).
As famosas distorções são geralmente nestes pontos:
1) O grego Koiné.Nisto eu não irei comentar,pois não tenho ainda conhecimento suficiente desse idioma.
2)A mudança de nome(Esta objeção é ridícula,mas é dita exaustivamente por tais apologistas).
3)Os historiadores que "provam" o primado de Pedro.
Os protestantes (até nisso) são contraditórios!Uns sustentam que Pedro teve "alguma primazia" entre os apóstolos!Outros sustentam que ele só participou de "situações importantes"(sic) e outros (como o já citado Lucas Banzoli) sustentam que ele não teve primazia nenhuma(!) entre os apóstolos.
ResponderEliminarFazem-me rir!!!!
ResponderEliminarTudo depende da natureza da primazia de que se está a falar. É natural que em qualquer grupo de pessoas umas possam se destacar e ter mais ascendência sobre as outras por vários motivos como a sua personalidade, o caráter, a idade etc.
ResponderEliminarNa relação entre os Doze, Pedro parece ter o que se pode chamar de uma primazia de honra, algo não institucionalizado mas inconsciente e natural.
Outra coisa é que Pedro fosse o chefe supremo dos apóstolos com primazia de jurisdição e magistério sobre todos. E isto nenhum protestante defende.
De modo que para justificar as pretensões romanas não basta provar que Pedro tinha alguma primazia, é preciso provar que esta primazia era de jurisdição e de magistério instituída por Cristo. Por isso é uma perda de tempo e energia estar a discutir se Pedro tinha uma qualquer primazia entre os Doze e até podemos dar isso de barato aos católicos, porque mesmo que a tivesse seria inconcludente para justificar a primazia do bispo de roma sobre a igreja universal.
O romanista precisa provar que além da primazia de Pedro ser de jurisdição e de magistério, que era também transferível a sucessores e que esses sucessores são em exclusivo os bispos de Roma. E aqui entra a necessidade de provar que Pedro fundou a Igreja de Roma e foi o seu primeiro bispo.
Por isso quem me faz rir é o apologista católico ao pensar que provando que Pedro era o principal dos Doze isso basta para justificar as pretensões romanas para o seu bispo.
O Lucas Banzoli já é membro do site e não consegue comentar!!!Por favor o ajudem!!!Publicarei a resposta que ele me pediu ao nosso famoso apologista !!!
ResponderEliminarJá que o meu nome foi citado pelo Apologista Católico, dizendo que eu creio diferente do "Conhecereis da Verdade" e que nego completamente qualquer papel influente que Pedro exercia, pego aqui um trecho do capítulo de um livro que eu estou fazendo sobre o tema, em que eu também disponibilizo no site e que diz:
"Logo, não existia uma supremacia entre os apóstolos, nem tampouco um primado de um em relação aos outros. As experiências e vivências de Pedro SÃO CERTAMENTE MUITO VALIOSAS E DESTACAM UM PAPEL MUITO IMPORTANTE QUE PEDRO EXERCEU, mas se elas fossem alguma “prova” de primazia sobre os demais, então o inverso também deveria ser verdadeiro"
Em outro momento do mesmo capítulo eu afirmo:
"Por seu temperamento, ele era o que mais se destacava dentre os demais"
(http://apologiacrista.com/index.php?pagina=1085868763)
Em outras palavras, eu não nego que Pedro teve um papel de destaque, apenas repudio vigorosamente a crença de que ele exercia autoridade suprema sobre os demais, que fosse uma espécie de "papa infalível" ou um "príncipe dos apóstolos", que, se me permite dizer, isso sim "é ridículo".
Um abraço,
Lucas Banzoli.
Neste momento os comentários estão abertos a qualquer pessoa que tenha um registo no Blogger ou no Wordpress entre outros. Não percebo porque o Lucas Banzoli não consegue comentar.
ResponderEliminarUm abraço também para ele :)
Apologética protestante, diga ao Lucas que a coisa vai apertar por aqui e seria bom vê - lo participando também.
ResponderEliminarAfinal, o autor do blog é apenas um homem e não uma instituição. Eu creio que toda boa ajuda será bem vinda.
Shalom!
Ps.: Há bons participantes por aqui. Ex.: Olhar crítico.
Honrado !!!! Eu sou o "ex-olhar crítico"(digo isso porque não conseguia,mas comentar com aquele fake!)
ResponderEliminarEu fiz questão de publicar a resposta do lucas porque sei o quanto é ruim ser difamado na rede e já fui vítima da "trollagem" de alguns apologistas romanistas!!!No momento eu não estava podendo comentar por causa de ocupações da faculdade e da vida pessoal,porém farei o possível no que estiver ao meu alcance!!!
Eu já chamei o Lucas para participar aqui,mas ele já me mandou alguns emails dizendo que não consegue de jeito nenhum!!!!!(O problema é do blog ou do pc ou da rede dele...)
Eu ainda estou tentando entrar em contato com alguns pastores e eruditos bíblicos,historiadores,estudiosos no geral(exegetas,hermeneutas...etc) de renome bons em apologética(nacionais e estrangeiros),pois isto enriqueceria o conteúdo do debate e do blog e me enriqueceria também,pois eu ainda não tenho tanto conhecimento quanto desejaria ter!!!!!!
Não creio que este apologista romanista seja o Fernando ou o Rafael,mas pode ser algum dos seus seguidores,pois eu já conheço o estilo de escrita dos dois.
Apologista "Católico"! Me faz um favor rapaz!!!Existem bons teólogos no catolicismo romano!!!Bons ativistas como o Jorge Ferraz;Bons padres (educados e respeitados),por exemplo,padre ZeZinho e Fábio de Melo,bons exegetas que nem o Bittencourt e tu vai se inspirar nas argumentações do Rafael Rodrigues!!!Um menino que não sabe de nada de Bíblia!!!Traga aqui bons argumentos,rapaz!!!Ou então traga aqui bons debatedores,mas fazer "trollagens",ofensas,xingamentos apenas ridiculariza a Igreja Romana.Tu pensas que estás defendendo,mas pelo contrário estás a ridicularizar com estes argumentos!!!
Manda um email para esses grandes exegetas brasileiros(romanistas) e ver se aumenta o nível por aqui,mas ficar fazendo o que você está fazendo não dar para aguentar!!
Erro de digitação:"Não conseguia mais comentar..."
ResponderEliminarApologista Católico!!!Quero deixar claro que não somos inimigos!!!Eu nem o conheço!!!!Você é bem vindo aqui!!!Apenas quero que debata com civilidade,educação e serenidade e que traga bons argumentos!!!Terei prazer em respondê-lo,mas enquanto continuares com o discurso ofensivo"cai a farsa" do Fernando Nascimento que você acabou de fazer no outro post sobre o batismo,eu não te responderei...
ResponderEliminarDeus prometeu fazer de São Pedro a Kephas sobre a qual ele edificaria a sua Igreja!!!Prometeu fazer isto somente com São Pedro!
ResponderEliminarÓtimo exemplo.A mudança de nomes na Bíblia!!Então vamos lá!! O nome de Abrão foi mudado porque Deus prometeu fazer dele «o pai de uma multidão de povos» (cf. Gn 17, 5).
A partir de então, os judeus passaram a chamar Abraão - e somente Abraão - de "Pai Abraão". Pela tua lógica mal-assombrada, no entanto, todo mundo é pai dos judeus!
Deus prometeu fazer de São Pedro - e somente de São Pedro - a Kephas sobre a qual Ele edificaria a Sua Igreja. Pela tua lógica herética, São Pedro é igual a todos os outros Apóstolos e Abraão é igual a todos os outros judeus, e errados estão os católicos que chamam São Pedro de Papa e os judeus que chamam Abraão de "Pai Abraão". O que é francamente um absurdo herético.
Por quê, Blog Conhecereis a Verdade, Deus mudou o nome de Simão para Kephas e não fez o mesmo com o nome de nenhum dos Apóstolos?
Outra vez a mesma coisa?
EliminarComeço a desconfiar que este apologista católico é um robot que repete as mesmas coisas até ao infinito.
Isto já foi respondido atrás
O novo nome de Abraão é um jogo de palavras com o seu antigo nome.
Esta regra não se pode generalizar. Deus também prometeu livrar do dilúvio Noé, e não lhe mudou o nome. Também confirmou o pacto com promessa a Isaque, novamente sem mudar-lhe o nome. E a mesma coisa pode dizer-se de Moisés e de David a quem Deus prometeu fazer coisas. Portanto, não pode estabelecer-se isto como um princípio geral.
E por fim não é verdade que mais nenhum dos Apóstolos tenha tido o seu nome mudado. A Tiago e João Jesus também lhes mudou o nome, ambos foram sobrenomeados de Boanerges. Ora veja Marcos 3:17 "Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão"
Percebi pela discussão que a grande questão levantada é a mudança de nome de Simão para Pedro... Me parece que a argumentação é: Jesus teria mudado o nome de Pedro para em seguida fazer alusão a ele em sua declaração sobre a igreja...
EliminarMe parece mais complicado explicar por que Jesus teria que mudar o nome de Pedro para fazer tal alusão. Não poderia simplesmente dizer que seria sobre ele que a igreja seria fundamentada? Afinal de contas, Jesus já começou seu discurso endereçando a ele... Por aí vemos que não há facilidades com este texto...
Quer uma explicação? Vejo uma muito simples...
O próprio Pedro dirá em uma carta, posteriormente, algo que certamente se reflete nestas palavras de Cristo:
(1Pe 2:5) vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.
Pedro chama todos os cristãos de "pedras", certamente como ele foi chamado por Cristo. Somos como pedras que vão se unindo para formar uma edificação, o templo de Deus, sua Igreja (Ef 2:21). E aqui, Pedro se torna a primeira pedra desta construção. Obviamente tais palavras foram faladas em aramaico, onde a distinção Petrus/Petra não existe... Mas é interessante como o Evangelista Mateus entendeu a mensagem e fez esta distinção ao traduzir estas palavras para o grego...
Além de que não é verdade que Jesus mudou o nome a Simão.
EliminarPedro é uma «alcunha» e não um novo nome.
Depois de Jesus ter dito "tu és Pedro etc,» o apóstolo continuou a ser conhecido como Simão, o seu verdadeiro nome, e pela alcunha Pedro ou Cefas. Por vezes era denominado «Simão Pedro» que é a combinação do nome com a alcunha.
O Apologista Católico está assumindo que uma mudança de nomes tem sempre o mesmo significado de uma promessa embutida, etc...
EliminarOra, quando o Senhor muda o nome de Saulo para Paulo, qual promessa foi feita?
Não se pode tornar eventos como padrão sem um bom motivo. Por que o exemplo de Pedro deve ser igual ao de Abraão? A promessa a Abraão foi feita dentro de um contexto. Ele não tinha filhos e Deus prometeu que ele seria pai de uma nação. Não se pode excluir este contexto e assumir qualquer coisa do relato, só para torná-lo regra.
Gustavo,
EliminarToda mudança de nome em um personagem na Bíblia tem um SIGNIFICADO!O significado de Jesus chamá-lo de "KEPHA" é a liderança que ele exercia e que iria a exercer só mesmo este blog tem dificuldade de reconhecer isto!
É FALSA as afirmativas-ditas amiúdes no decorrer desta discussão- de que(i) Cristo mudou o nome para Simão uma vez que este já era seu nome .(II) que Cristo não tenha mudado o nome dele.(iii) que essa mudança não significa absolutamente nada e que (iv) a primazia de Pedro usurpe qualquer função de Cristo.
Continuo a desafiar a encontrar um escrito patrístico que diga : Pedro não é a Pedra e quem crer nisto é um herege"!
Esta tática da descontextualização é extremamente inócua e cômoda apesar de ter um descrédito por parte dos leitores.
Fiquem na paz e a Santa Igreja romana os espera de braços abertos! ;)
Sobre São Pedro ainda, há uma profecia de Isaías que explica o que significam as chaves:
ResponderEliminarNaquele dia chamarei meu servo Eliacim, filho de Helcias. Revesti-lo-ei com a tua túnica, cingi-lo-ei com o teu cinto, e lhe transferirei os teus poderes; ele será um pai para os habitantes de Jerusalém e para a casa de Judá. Porei sobre seus ombros a chave da casa de Davi; se ele abrir, ninguém fechará, se fechar, ninguém abrirá (Is 22, 20-22)
Ora, se a autoridade judaica trazia por símbolos a chave da casa de Davi, como negar que a autoridade de Simão - a quem foram dadas as chaves não da casa de Davi, mas do próprio Reino dos Céus - é, no Novo Testamento, muitíssimo maior do que a autoridade da Velha Aliança? Como afirmar que o detentor das chaves do Velho Testamento teria mais autoridade do que aquele a quem o próprio Cristo deu, no Novo Testamento, as Chaves do Reino dos Céus?
(Fonte:Site Deus Lo vult do Jorge Ferraz)
"Quanto a imortalidade da alma(que não irei aprofundar,pois isto é um desvio do foco) eu não concordo com o Lucas"
ResponderEliminarIsto é normal nas seitas protestantes!!!!!!Não existe uniformidade e ninguém precisa concordar com niguém!!!!
,"mas acho uma questão pormenor para um verdadeiro cristão!!!".De jeito nenhum o estado da alma é uma questão pormenor!!!!!Tanto que os próprios reformadores divergiam sobre isso!!!!!
O próprio Calvino em seu tratado panopyschia ficou a favor da interpretação católica de que a alma é imortal,mas deixemos a heresia do Senhor Lucas para lá!!!!!!
Eu quero a resposta da profecia de Isaías!!!
Aí tem a resposta à profecia de Isaías. Até fiz um post sobre isso.
Eliminarhttp://conhecereis-a-verdade.blogspot.pt/2012/07/o-que-significam-as-chaves-do-reino-dos.html
A profecia diz respeito a Cristo que é o que tem a chave da casa de Davi. Não tem nada a ver com o Joseph Ratzinger.
Sabe que não há uniformidade nos Padres quanto à ascensão dos santos ao céu e à sua permanência na presença de Deus.
EliminarUns acreditavam que as almas dos santos na morte iam para um sector paradisíaco do Hades, onde deviam permanecer até à ressurreição.
Como noutros temas, neste do estado intermédio não há uniformidade mas diversidade de opiniões entre os Padres.
Se os reformadores divergiram sobre o estado da alma não foi nada de novo debaixo do sol.
Apologista Católico,
ResponderEliminarBrevemente eu responderei todas as suas objeções!Apenas gostaria que você "escutasse" estas belas palavras do Padre Zezinho!Você precisa para o seu bem!Não somente por ridicularizar neste blog a fé romana,mas para o seu bem!!!
"Discordar com honestidade>Discorde com honestidade, graça, humildade e coragem de quem tem idéias políticas, filosóficas e teológicas deferentes das suas.Discorde das outras religiões e dos outros pregadores. Discorde de amigos, pai e mãe, filhos, irmãos da mesma igreja. É seu direito de profeta. Se não puder concordar, discorde. Mas não se esqueça que discordar não é amar menos. Se ao discordar, você ficar irado e se exaltar, mude de assunto. Você não tem o direito de ferir ninguém."(Padre Zezinho)
Por muito tempo eu vivi no romanismo,mas sempre achei este padre especial!!!Ainda hoje,mesmo discordando dos dogmas de Roma,eu admiro a serenidade deste padre e algumas de suas músicas!!!!
Prezado Apologista!!!Se não consegues aprender com Cristo,por favor,aprenda a discordar com este padre!!!
Que Deus te abençoe!!!
A citação de Isaías brevemente será respondida(e é muito utilizada pelos romanistas diga-se de passagem)!
Galera!!!!!Eu não sei o que está ocorrendo,mas o Lucas ainda não consegue comentar!!!!!!Eu publico aqui a resposta dele(LUCAS BANZOLI) ao nosso famoso apologista!!!
ResponderEliminar"Embora eu não costume desperdiçar o meu tempo com argumentos tão ridículos, vou refutar aquele pseudo-“apologista” católico, que é só mais um sub-servo do Fernando Nascimento, mas este fugiu da toca.
Antes, é engraçado ver que longe de mim ele afirma que “o único que deu uma refutação convincente a isso foi o Lucas Banzoli...”, já quando está perto de mim começa a apelar para ad hominem, tenta desmerecer de todas as formas... ficou desequilibrado por que? Tá tremendo por que? Fica calminho, caro Apologista, a brincadeira nem começou ainda...
Meu rapaz, eu já estou mais que treinado contra as suas técnicas de escárnio que você aprendeu lá com a turminha do Fernando Nascimento. O pessoal de lá já cansou de apanhar. Não sei porque você fugiu da toca.
E o mais risível é que o cara ainda quer começar a querer comparar currículo com um teólogo famoso com 80 anos de idade (que piada), sendo que se currículo é critério de sabedoria, então ele mesmo é a última das criaturas (que tiro no próprio pé, hein!).
Queria também que ele me dissesse que currículo que Jesus tinha quando se fez homem aqui na terra. Ou se ele leu João 7:15 na Bíblia dele:
“Os judeus ficaram admirados e perguntaram: Como foi que este homem [JESUS] adquiriu tanta instrução, SEM TER ESTUDADO?” (João 7:15)
Enfim, é triste eu ter que interromper um artigo importante que estou fazendo pra debater com moleques cuja maior habilidade é apertar o CONTROL V de um texto do Jorge Ferraz que só me fez rir. Sim, porque ele afirmou que Pedro era o primaz porque Tiago era do grupo da circuncisão e Pedro foi contra a tendência judaizante no Concílio de Atos 15.
Aí, sabe-se lá como, este “grande apologeta” chegou a “brilhante conclusão” de que Pedro mandava em Tiago! Uau!!! É triste ter que debater com esta gente. Em primeiro lugar, se você tivesse uma Bíblia em casa e a lesse de vez em quando, veria que O PRÓPRIO PEDRO ERA DO GRUPO DA CIRCUNCISÃO, indivíduo:
“Pois Deus, que operou por meio de Pedro como APÓSTOLO AOS CIRCUNCISOS, também operou por meu intermédio para com os gentios. Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos” (Gálatas 2:8)"
(Continua)
Note que Tiago não era o ÚNICO daqueles que Paulo falava que eram da “circuncisão”, mas o próprio PEDRO e João também eram. Mas este tal de Jorge Ferraz, que sabe-se lá de onde surgiu, deturpa maliciosamente o texto, para dar entender que só Tiago que era da circuncisão e Pedro teve que corrigi-lo, quando na verdade o próprio Pedro era apóstolo aos circuncisos!
ResponderEliminarEm segundo lugar, eu queria saber de que planeta que o Jorge Ferraz aprendeu que ser apóstolo aos circuncisos significa ser JUDAIZANTE. Que ridículo! E ele usou essa mesma palavra naquela pseudo-refutação. Ser judaizante significa querer continuar seguindo os preceitos da lei judaica, mas isso O PRÓPRIO TIAGO foi contra, é uma pena que vocês não tem muito o costume de abrirem a Bíblia:
“Portanto, julgo que não devemos pôr dificuldades aos gentios que estão se convertendo a Deus. Pelo contrário, devemos escrever a eles, dizendo-lhes que se abstenham de comida contaminada pelos ídolos, da imoralidade sexual, da carne de animais estrangulados e do sangue” (Atos 15:19-20)
Vejam que é O PRÓPRIO TIAGO FALANDO CONTRA OS JUDAIZANTES, então como é que este rapaz me vem afirmar que Tiago era judaizante??? Se o sujeito ainda não sabe, quando Paulo falava sobre serem “da circuncisão” significa apenas que eram JUDEUS que pregavam a OUTROS JUDEUS, e não que eram JUDAIZANTES. Os apóstolos – inclusive Tiago – se mostravam claramente contra a tendência judaizante na Igreja. É uma pena que o sujeito deturpa as Escrituras para tentar dar “lição de moral”. Oh, que dó!
E pra piorar, a criatura vem me dizer que Pedro exercia autoridade sobre os demais, quando Jesus disse:
“Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VOCÊS” (Mc.10:42)
Jesus disse: “NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VOCÊS”!
Aí vem o Jorge Ferraz sendo seguido pelo capataz “apologista” e dizem: “SERÁ ASSIM MESMO ENTRE VOCÊS, E SERÁ COM PEDRO!!!”
Jesus disse que não haveria DOMÍNIO entre eles. Mas para os católicos Pedro tanto tinha DOMÍNIO que era chamado de “PRÍNCIPE (OU CHEFE) DOS APÓSTOLOS”. Jesus disse ninguém EXERCERIA PODER sobre os outros. Mas eu estou aprendendo com o amigo pseudo-apologista que Pedro exercia poder (autoridade) sobre os demais.
(Continua)
Será que eu sigo Jesus ou será que eu sigo os pseudo-apologistas, cujo ápice de inteligência baseia-se em copiar e colar um texto medíocre, porque nem sequer isso ele sabe fazer por conta própria?
ResponderEliminarE só pra terminar: é pra rolar de rir o malabarismo que vocês fazem para dizerem que Pedro era papa porque Barnabé se uniu a ele na dissimulação repreendida por Paulo. Sinceramente, essa daí é a pérola do ano! Eu não sabia se eu caía na risada, ou se chorava com uma coisa dessas. Eu se fosse vocês já me enforcava de uma vez, pro bem da sociedade. O incrível é pensar que existem seres viventes que realmente acreditam nessa piada. Vamos ver o contexto:
“Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, porque era repreensível. Pois, antes de chegarem ALGUNS DA PARTE DE TIAGO, ele comia com os gentios. Quando, porém, eles chegaram, afastou-se e separou-se dos gentios, temendo os que eram da circuncisão” (Gálatas 2:11-12)
Veja que antes de chegarem alguns DA PARTE DE TIAGO, Pedro agia corretamente e comia com os gentios. Mas depois que A TURMA DE TIAGO CHEGOU, Pedro ficou com medo do seu LÍDER e se afastou, pois pensava que poderia ser repreendido por essa atitude. Ora, que tipo de LÍDER-PAPA-SUPER-INFALÍVEL ficaria com MEDO de pessoas enviadas da parte de TIAGO, se ele era o líder e mandava em Tiago??? Pra que mudar de atitude, se era Tiago quem tinha que obedecê-lo, e não o contrário???
Observe que o verso 12 diz que Pedro comia tranquilamente entre os gentios antes que... “chegassem alguns da parte de Tiago” (v.12). Quem eu disse que liderava a Igreja de Jerusalém? Tiago, é claro, que liderou o próprio primeiro Concílio da Igreja cristã. Agora, o que é que Pedro faz quando chegam alguns “da parte de... TIAGO”? Afasta-se imediatamente!
Ora, qualquer de bom senso reconhece que Pedro TEMIA a liderança de Tiago e, para não causar dúvidas quanto ao seu comportamento, preferiu ausentar-se do grupo dos não-judeus. Não era nem sequer o próprio Tiago, mas os enviados dele, e mesmo assim Pedro ficou com tanto medo que censurou aqueles incircuncisos com quem antes comia tão amigavelmente, temendo a opinião que Tiago, o seu líder, daria sobre aquilo!
(Continua)
Ora, se Pedro fosse a liderança máxima dentro da Igreja cristã, então certamente ele não iria temer ninguém, muito menos Tiago, e muito menos ainda os “da parte” dele! Isso é completamente inadmissível de se pensar se Pedro de fato exercesse uma primazia na Igreja primitiva. É óbvio que era Tiago o líder, e isso causava tanto medo do que ele podia pensar a respeito daquilo que fez com que Pedro temesse os próprios enviados da parte dele! Onde está a tão maior autoridade de Pedro? Onde está a infalibilidade papal? Onde está a supremacia de Pedro sobre o próprio Tiago? Ao que parece, só existe mesmo nas ilusões romanistas...
ResponderEliminarEnfim, vou parar por aqui, até porque eu tenho que dar um tempo para o Apologista Católico levar estas respostas ao seu deus chamado Fernando Nascimento (ou seria o próprio Jorge Ferraz?), pra depois voltar aqui e apertar o CONTROL V de novo, com mais ad hominem e mais calúnias, afinal argumentação própria eu já vi que ele não tem.
O Honrado me disse pra participar porque em breve haveria católicos bons debatendo aqui. É bom que cheguem mesmo, pois se o nível é esse “apologista” aí, então ninguém precisa da minha ajuda... a própria natureza refuta o sujeito....
Só pra terminar, quero constar que pessoas do nível do nosso amiguinho pseudo-apologista não entram no meu site, eu nem respondo tais cartas, pois eu só respondo a pessoas inteligentes, capazes de formularem os seus próprios argumentos, que tenham personalidade, que tenham um mínimo de educação e respeito, que tenham o caráter de serem A MESMA PESSOA QUANDO EU ESTOU PERTO E QUANDO EU ESTOU LONGE, que não correm para pedir ajudinha pra turminha do Jorge Ferraz e do Fernando Nascimento, pelo qual você foi amestrado, e aprendeu tudo isso direitinho, igualzinho todos eles. É uma pena que eles só não ensinam uma coisinha pros seus discípulos: pensar.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli.
Depois de pôr toda a resposta brilhante do Lucas eu digo (DE NOVO) que este apologista não tem personalidade!!!!!Esta resposta é um ctrl C + Ctrl V de um debate do Jorge Ferraz e que eu acho que ele nem sabe desse recorte do "apologista"!
ResponderEliminarEu acho que esqueceram de botar as baboseiras do apologista porque a tarde os enormes textos estavam aqui aparecendo e agora não está mais..
ResponderEliminarA Arjumentação ridícula sobre Pedro ter sido o líder e sobre a pérola de Barnabé foi esquecida de ser postada!!!!Ou foi postada e foi tirada,pois eu vi aqui hoje de tarde!!!!POr favor,ponham aqui a "argumentação" do nosso apologista,pois a resposta do Lucas vai ficar sem sentido!!!
ResponderEliminarAH! Ainda tem essa passagem de Isaías que eu refutarei só amanhã de manhã porque agora já está tarde...
Fui eu que apaguei a mensagem do apologista católico por uma questão de higiene. Entendi que era simplesmente spam.
ResponderEliminarUm texto copiado de um tal Jorge Ferraz que que não tinha nada a ver com o post nem com a sequência dos comentários com um chorrilho de disparates sobre o concílio de Jerusalém,
É que se o apologista católico resolve começar a fazer copy paste de todas as páginas de apologética católica vamos chegar aos 5000 comentários.
Além de que cada comentário sem nexo dilui o que foi dito de mais importante para trás.
Se o Lucas Banzoli quiser pode fazer uma página no site dele refutando esse texto do tal Jorge Ferraz que eu depois apago aqui os comentários.
Se o Lucas Banzoli quiser pode fazer uma página no site dele refutando esse texto do tal Jorge Ferraz que eu depois apago aqui os comentários.
ResponderEliminarÓtima ideia!!!!!!!!!!Depois que o Lucas concluir aí a gente apaga o esse esterco que sobrou...
Muito bom...
ResponderEliminarhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/04/santo-agostinho-e-o-livre-exame.html
Olá querido, a paz a todos. Devo dizer que as questões levantadas por aqui são de suma importância, inclusive do irmão "apologista católico",que devem ser analisadas dentro do contexto bíblico e histórico, no caso a própria patrística.
ResponderEliminarNa sua primeira argumentação vc diz:se eu digo que a confissão de fé de Pedro é a Pedra também subtende-se que Pedro é a Pedra,pois foi Pedro QUEM disse!
Porém querido, a confissão de Fé de Pedro é no próprio Cristo, e não em si,e isso não faz de Pedro a pedra pelo fato de tê-lo dito.
Sobre o desafio proposto por vc:achar algum escrito dos pais da Igreja Primitiva que tenham dito que PEDRO NÃO é a PEDRA!O fato de Cristo ser a principal coluna não significa que Pedro não possa ter sido a Pedra,é importante.
Porém,o que está em questão aqui é se cristo realmente fez de Pedro a Rocha sobre a qual a igreja está edificada, e não se Pedro tbm era uma pedra que fazia parte da edificação,assim como os demais apóstolo, vc e eu.
Nesse sentido,nenhum dos Pais da Igreja fez tal declaração,já no seguindo ponto em questão,Agostinho e outros como:Orígenes, Crisóstomo, Hilário e Cirilo,não defendiam o primado de Roma em consequência da missão dada a Pedro e das promessas que recebeu sobre Mt 16:18, que é texto mais importante para defender a sua primazia.Aliás,nenhum deles criam no sentido alegado pela Igreja católica irmão,todos estes defendiam que a Pedra não era Pedro.Portanto,no sentido de primazia papal sobre o texto de Mt,os pais da Igreja rejeitavam a primazia de Pedro.
Sobre o outro ponto, o pq do nome de Pedro aparecer sempre em primeiro lugar,com exceção no texto de Gálatas,é pq os escritores dos evangelhos narram a ordem dos fatos,ou seja,a ordem em que jesus encontrou cada um. E quando se narra o fato em que alguns deles não aparecem,segue-se a mesma ordem com exceção dos que não estão presentes no contexto,vejamos alguns exemplos para ficar mais claro.
ResponderEliminarMt 10:1e2.Chamou os doze discípulos e deu-lhes autoridade de expulsar os espíritos impuros e de curar toda sorte de males e enfermidades. Estes são os nomes do doze a póstolos: primeiro Pedro...
O nome de Pedro é citado não por ter uma posição de destaque, mas sim pela mesma ordem que ocorreram os fatos em Mt 4:18-22.
Vejamos a citação de Mateus 4:18-22
E, caminhando junto ao mar da Galiléia, viu Jesus dois irmãos: 1ºSimão, 2º André. Seguindo adiante, viu Jesus outros dois irmãos, o 3º Tiago e 4º João, os filhos de Zebedeu.
Agora vamos comparar o Texto de Mateus 10:1e2 para que possamos compreender que a narrativa do texto se deve à ordem em que os fatos ocorreram, e à ordem em que Jesus se deparou com cada discípulo.
E são estes os nomes dos discípulos:1º Simão, 2º André, 3º Tiago e o 4º João.
Portanto, os nomes de cada discípulos estão apenas enumerados em suas respectivas ordens dos fatos, não por causa de alguma primazia que existia por parte de Simão sobre os demais.Esta mesma sequencia de nomes se encontra em todas as citações feitas pelo catolicismo, onde na ausência de outros discípulos, a sequência do chamado de cada um segue suas respectivas ordens, Vejam por exemplo:
Mt 17:1.Seis dias depois, Jesus tomou Pedro, Tiago e seu irmão João...
E tambémMt 26:37-40.Levando Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiar-se, Disse-lhes...Reparem que na ausência de André, irmão de Pedro, em ambos os textos mencionados, segue-se a mesma ordem em que cada um foi chamado, e por isso, em seguida temos os nomes de Tiago e seu irmão João.
Outro ponto importante. Nenhum protestante em sã consciência nega que o significado do nome de Pedro seja realmente PEDRA. Porém, isso não quer dizer que Pedro seja a PEDRA angular ou a ROCHA sobre a qual a Igreja etá edificada querido. Veja por exemplo os nomes de alguns profetas como:
ResponderEliminarJEREMIAS- "Iahweh exalta", "Iahweh é sublime" ou "Iahweh abre"
ISAÍAS- O Senhor é salvação
OSÉIAS- “salvador é Deus
Porém, isso não faz de nenhum desses homens DEUS de fato. Assim tbm por me chamar Emmanuel "Deus conosco" não faz de mim SENHOR e nem o Messias da profecia.
No texto de Mt, jesus atribui um nome com a função exercida ou característica da pessoa.Nesse caso, já que pela própria Escritura , Pedro não se caracteriza como a Rocha, logicamente, o nome que Jesus lhe atribuiu foi por sua característica, que nesse caso mostra um novo Pedro, firme como uma PEDRA. Aquele que antes negara sua fé no próprio Cristo a quem confessara, futuramente seria alguém que teria uma fé inabalável, firme.
Em Mc 10:41-43,Jesus deixa claro que não haveria nenhum entre os discípulos que governasse o outro:
“Assim que os outros dez discípulos ouviram esse assunto, ficaram indignados contra Tiago e João. Jesus por sua vez, os convocou e orientou: Sabeis que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Contudo, não é assim que ocorre entre vós.”
E em Mt 23:8 e 13, Jesus mais uma vez confirma que não havia um líder sobre os discípulos:
Vós, todavia, não sereis tratados de Rabis, pois um só é o vosso mestre, e vós TODOS IRMÃOS.
E no verso 28, Jesus destrói toda argumentação farisaica de ser representande de Deus na terra e ter autoridade sobre os povos:
“Também não sereis chamados de líderes, pois UM SÓ É O VOSSO LÍDER, O CRISTO”
Se a Igreja é edificada sobre o Pedro.
ResponderEliminarO que seria edificar sobre o Pedro?
Segundo o Apóstolo Paulo, anunciar o evangelho, "onde Cristo é nomeado"é edificar em fundamento alheio.
E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;
Romanos 15:20
Parece que edificar no Cristo é anunciar o evangelho.
E edificar no Pedro o que seria?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPerfeita sua observação Unknown.
ResponderEliminarNão podemos fazer interpretação do texto, pegando um trecho e isolando de seu contexto, pois corremos o risco de criar um pretexto, vamos a exegese desse texto;
EliminarPelo contexto, devemos nos lembrar que o ministério de Jesus causou grande controvérsia entre líderes religiosos judeus. Os ensinamentos e as práticas de Jesus colidiram com as tradições dos líderes religiosos, as quais consideravam como uma expressão entre as pessoas comuns, que viam a clara possibilidade de que Ele fosse o Messias prometido. Embora as autoridades se opuseram a Ele e o denunciassem em todas as oportunidades, não podiam descarta -lo inteiramente. Afinal, não podiam negar os seus milagres, e os seus ensinamentos tinham certo sabor de verdade.
tudo isso levou à controvérsia que rodeava a identidade de Jesus: as opiniões sobre quem Ele era estavam em constante modificação. Jesus estava ciente disse, quando perguntou aos seus apóstolos quem as pessoas diziam que Ele era. A resposta dos apóstolos mostrou a extensão da especulação a respeito de sua identidade. É Ele João Batista, Elias, Jeremias, ou alguma outro profeta? Quem é Ele? Pedro respondeu à pergunta do Senhor, proclamando: "Tu és o Cristo, O filho do Deus vivo".
Essa é a uma declaração surpreendente. Pedro tinha declarado que Jesus era o Ungido de Deus, aquele que é, na verdade, Deus. Jesus, Então, disse a Pedro que suas palavras não eram o resultado da especulação humana, mas que vinham a ele por meio da revelação do Pai. Em resposta, Jesus declarou: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja".
Qual é a pedra sobre a qual a igreja é edificada? É Pedro, ou é a revelação que o Pai tinha dado a Pedro, especificamente, que Jesus é o filho de Deus? Vamos entender isso. O propósito para qual Jesus veio ao mundo foi salvar pecadores. Ele mesmo disse: "o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos"(Mt 20.28). E,"o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido"(Lc 19.10). Para que os perdidos sejam salvos, precisam crer que Jesus é o Filho do Deus vivo. Essa é a fundação, a rocha sólida sobre a qual a Igreja é edificada.
Não podemos separar os comentários do Senhor, sobre a edificação da sua Igreja, daquilo que o Pai revelou a Pedro; fazer isso, é ignorar completamente o contexto é distorcer o que Jesus estava dizendo. A rocha sobre a qual a Igreja é edificada não é Pedro, mas o que o Pai dá a conhecer a Pedro. As referencias a Deus como uma rocha são comuns nas escrituras e Jesus estava perfeitamente familiarizado com esses textos(Sl 18.31, Is 44.8, 1Sm 2.2 e Is 28.16). Esses textos retratam um Deus soberano que é como uma rocha: forte, estável, confiável e uma fundação sólida para a fé de todos. Uma vez que Jesus é Deus, o Filho, a segunda Pessoa da Trindade, não devemos surpreender com o seu uso da expressão"sobre está pedra" referindo-se à verdade de que Ele é o filho do Deus vivo. O apóstolo referiu-se a Cristo como uma rocha dizendo"a pedra era Cristo"(1Co 10.4).
É muito simples, é só deixar a crendice de lado e respeitar o texto.
1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.
ResponderEliminar"Marcos é mencionado por Pedro em sua primeira carta; dizem que esta foi escrita em Roma mesmo, e que isto se dá a entender ao chamar a cidade, metaforicamente, de Babilônia, com estas palavras: Saúda-vos aquela que está em Babilônia, eleita convosco, e meu filho Marcos."[Euzébio de Cesaréia História Eclesiástica Capítulo XV Livro II]
Este trecho da História Eclesiástica está inserido num contexto em que Eusébio trata da história da origem do Evangelho de Marcos e menciona várias coisas que se diziam sobre tal assunto.
EliminarO tradutor e editor da edição da História Eclesiástica da BAC, o dominicano Argimiro Velasco Delgado, cita em rodapé 1 Pedro 5:13 e acrescenta: "Eusébio não parece estar muito seguro de ambas as identificações, a de Marcos e a de Babilônia" (p. 89, nota 107).
O que é interessante é que nenhuma das coisas que se diziam fala de um bispado monárquico de Pedro em Roma, nem de transferência de poderes singulares a supostos sucessores exclusivos. Portanto, nenhum dos relatos mencionados por Eusébio de Cesareia pode de alguma maneira justificar as exorbitantes pretensões de primazia romana.
A identificação de Babilônia, a grande prostituta, com a cidade de Roma em Apocalipse 17 e 18 parece suficientemente segura. Mas fora deste livro, escrito cerca de três décadas depois da morte de Pedro, e do texto em discussão, menciona-se no NT 5 vezes mais Babilônia, e se refere invariavelmente ao território desse nome. De modo que não há nenhuma razão particular, salvo as necessidades apologéticas romanas, para identificar com segurança a alusão de Pedro como referente a Roma.
E mesmo que Pedro tivesse escrito esta epístola a partir Roma, no ano 64 isso não provaria que fosse o fundador da Igreja de Roma ou o seu primeiro bispo.
BABILÔNIA NÃO É ROMA em I PEDRO 5:13
ResponderEliminarOs hereges de plantão torcem mais um versículo bíblico, como fazem com os demais:
I Pedro 5:
13 A vossa co-eleita em Babilônia vos saúda, como também meu filho Marcos.
Eles são extremamente astuciosos e torcem as Escrituras descaradamente, apostando na ingenuidade de algumas pessoas.
O catolicismo romano é capaz de fazer com que muitos “desavisados” reconheçam um macaco como ser supremo. Que coisa!!!
O próprio apóstolo Pedro, em sua segunda carta, escreve sobre eles:
II Pedro 3:
15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;
16 como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição.
A exemplo do apóstolo Paulo, em Romanos 1:1 e 7, se Pedro, em I Pedro 5:13, estivesse se referindo a Roma teria escrito “ROMA”, e não BABILÔNIA, como fez.
A suposta “saída” encontrada pelo catolicismo romano para esse escandaloso desvio da verdade é levar os fiéis a acreditarem que “BABILÔNIA” é uma “referência obscura a Roma”. Qual seria a mais “obscura”? Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia, Bitínia ou “Babilônia”?
A quem Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, estava escrevendo a sua primeira carta?
Resposta em:
»I PEDRO 1:
1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos peregrinos da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.
2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
Aos judeus da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.
Não estava escrevendo de Roma nem aos romanos.
É lógico que se a “BABILÔNIA” descrita por Pedro, em I Pedro 5:13, fosse ROMA, o apóstolo Paulo também teria escrito “BABILÔNIA” quando se dirigiu aos crentes em Roma (carta aos romanos). Não foi o que aconteceu.
Leia:
»ROMANOS 1:
1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
...
7 a todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados para serdes santos: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Quem é a “co-eleita” em Babilônia de I Pedro 5:13?
A igreja de Jesus Cristo (que com certeza não é a católica romana, fundada pelo imperador ROMANO CONSTANTINO, em 313 d.C., nem outra católica renovada ou não) descrita em I Pedro 5:13 estava na cidade de Babilônia, às margens do rio Eufrates.
Quando os apóstolos pregaram no dia de pentecostes em Jerusalém, dos convertidos agregaram-se quase três mil almas. Dentre estes, estavam os que lemos em Atos 2:9 a 11.
Encontramos convertidos do Ponto, Galácia (Ásia Menor), Capadócia, Ásia, Bitínia (Ásia Menor) e BABILÔNICOS (Babilônia foi capital da antiga Suméria e Acádia, no sul da Mesopotâmia – Hoje, Iraque – 80 Km ao sul de Bagdá).
Observe no versículo 10 que os ROMANOS são citados separadamente dos MESOPOTÂMICOS (inclui BABILÔNICOS). Sendo naquela época BABILÔNIA uma referência à “ROMA”, por que Lucas ao escrever a epístola de ATOS, no versículo 10, não informou “BABILÔNICOS” e sim ROMANOS?
Atos 2:
9 Nós, partos, medos, e elamitas; e os que habitamos a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia,
10 a Frígia e a Panfília, o Egito e as partes da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
11 cretenses e árabes-ouvímo-los em nossas línguas, falar das grandezas de Deus.
Será que Pedro foi o único judeu daquela época que escrevia “BABILÔNIA” (sul da Mesopotâmia) como “referência obscura” (como crêem os hereges) a ROMA? Paulo não conviveu com Pedro? (Gálatas 2:11)
Pedro, em I Pedro 5:13, faz referência a JUDEUS (co-irmãos) crentes da igreja na BABILÔNIA (sul da Mesopotâmia) saudando JUDEUS (peregrinos da Dispersão – I Pedro 1:1) do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.
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ResponderEliminarAqui está o que Peter Kenrick, Arcebispo de St. Louis, no tempo do Concílio Vaticano I, pensava sobre a interpretação patrística de Mateus 16:18:
ResponderEliminar"O Arcebispo Kenrick de St. Louis, no seu discurso preparado, mas não proferido no Concílio Vaticano I, e publicado em Nápoles em 1870, declara que os Católicos Romanos não podem estabelecer o privilégio petrino a partir das Escrituras, por causa da cláusula no Credo de Pio IV, vinculando-os a interpretar a Escritura somente de acordo com o consentimento unânime dos Padres. E acrescenta que há cinco interpretações diferentes patrísticas de São Mateus 16:18: (1) que São Pedro é a Rocha, ensinado por dezassete Padres; (2) que todo o Colégio Apostólico é a Rocha, representado por Pedro como seu presidente, ensinado por oito; (3) que a fé de São Pedro é a Rocha, ensinado por quarenta e quatro; (4) que Cristo é a Rocha, ensinado por dezasseis; (5) que a Rocha é todo o corpo dos fiéis. Vários dos que ensinam (1) e (2) também ensinam (3) e (4), e portanto o Arcebispo resume assim: "Se estamos obrigados a seguir o maior número de padres nesta matéria, então devemos sustentar certamente que a palavra Petra significa não Pedro professando a fé, mas a fé professada por Pedro".
Friedrich, Docum. ad illust. Conc. Vat. I. pp. 185-246.
Senhor Anônimo, salve Maria.
ResponderEliminarEu falo que você não entende plenamente o que a Igreja Católica ensina.
A ninguém é lícito interpretar a própria Escritura contra o sentir unânime dos Padres, é o que afirma a Igreja Católica. Assim, por exemplo, na questão de Pedro, não houve um sentir unânime, e a questão ficou aberta até a Igreja definí-la. Logo, a Igreja não fundamenta esta doutrina no sentir unânime dos padres, mas daquilo que ela, guiada pelo Espírito Santo, compreendeu que a Bíblia ensinava.
Muitas questões permaneceram abertas na Igreja por séculos, como você sabe. Isso não significa que a Igreja ensinava o contrário antes da definição, mas que era permitido debater o tema. Isso demonstra sabedoria da Igreja, e não qualquer outra coisa. E é por isso que a Igreja não fundamenta a definição sobre Pedro ser a pedra no sentir unânime dos padres.
Simples como dois mais dois são quatro.
Sandro Pelegrineti de Pontes
Obrigado por esclarecer o que já todos sabíamos sobre o carácter arbitrário do magistério romanista.
EliminarAquilo que o magistério romanista ensina não se fundamenta na Bíblia, nem na "tradição apostólica", mas nas suas próprias decisões arbitrárias.
E as coisas que ele ensina hoje, devem ser aceites como verdade porque simplesmente ele as ensina, e não pode estar errado.
E a arbitrariedade do Magistério é tanta que ensina o contrário do que ele próprio ensinou no passado (não porque tenha descoberto algo de novo na Bíblia ou na "tradição"). Podia dar-lhe vários exemplos.
A começar pelos papas Libério, Vigílio, Zósimo e Honório, que ensinaram heresias.
Depois tem o papa Gregório Magno, que entre outras coisas ensinou que a ninguém se deve chamar bispo universal.
O mesmo bispo romano ensinou que as imagens são boas para o ensino, mas que não se lhes deve prestar culto.
Ainda Gregório Magno ensinava que 1 Macabeus não era um livro canónico.
Depois pode averiguar
1. O que respondeu o papa Nicolau I aos búlgaros acerca da fórmula batismal
2. O que opinava o papa João XXII sobre a infalibilidade
3. O que opinava o papa Adriano VI sobre o mesmo tema
4. O que ensinaram os papas Gregório Magno, Leão I, Gelásio I, Inocêncio III e João XXII sobre a universalidade do pecado original e a concepção de Maria em pecado.
5. O que ensinou Gelásio I sobre a mudança de substância dos elementos eucarísticos após a consagração.
6. O que ensinou Sisto V sobre a sua edição da Vulgata e o que fez com este ensino o seu sucessor imediato.
7. O que era ensinado sobre os “irmãos separados” antes do Vaticano II
8. O que ensinava Pio IX sobre a liberdade de consciência e religião e o que ensinou o seu sucessor, João Paulo II.
etc etc etc
Se este Magistério é guiado pelo Espírito Santo, o Espírito Santo tem andado bastante confundido ao longo dos séculos.
E você na sua ingenuidade acha bem que a autoridade do Magistério seja ele próprio, e que as interpretações que faz da Bíblia (e da suposta tradição apostólica) sejam verdadeiras a priori e não pelos seus méritos intrínsecos.
É isto que torna o romanismo num sistema fechado sobre si mesmo, e na hora de corrigir erros não há argumentos que valham, pois Magister dixit causa finita.
Além do mais, é FALSO que o Concilio Vaticano I não ensine que a interpretação que deu a Mateus 16:18, não fosse a interpretação de sempre da "Igreja Católica", e que portanto implicitamente contava com o consenso unânime dos padres.
Eliminar1822. Ensinamos, pois, e declaramos, segundo o testemunho do Evangelho, que Jesus Cristo prometeu e conferiu imediata e diretamente o primado de jurisdição sobre toda a Igreja ao Apóstolo S. Pedro. Com efeito, só a Simão Pedro, a quem antes dissera: Chamar-te-ás Cefas [Jo 1,42], depois de ter ele feito a sua profissão com as palavras: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo, foi que o Senhor se dirigiu com estas solenes palavras: Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque nem a carne nem o sangue to revelaram, mas sim meu Pai que está nos céus. E eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E dar-te-ei as chaves do reino dos céus. E tudo o que ligares sobre a terra será ligado também nos céus; e tudo o que desligares sobre a terra será desligado também nos céus [Mt 16,16 ss]. E somente a Simão Pedro conferiu Jesus, após a sua ressurreição, a jurisdição de pastor e chefe supremo de todo o seu rebanho, dizendo: Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas [Jo 21,15 ss.]. A ESTA DOUTRINA TÃO CLARA DAS SAGRADAS ESCRITURAS, TAL COMO SEMPRE FOI ENTENDIDA PELA IGREJA CATÓLICA, opõe-se abertamente as sentenças perversas daqueles que, desnaturando a forma de governo estabelecida na Igreja por Cristo Nosso Senhor, negam que só Pedro foi agraciado com o verdadeiro e próprio primado de jurisdição, com exclusão dos demais Apóstolos, quer tomados singularmente, quer em conjunto. Igualmente se opõem a esta doutrina os que afirmam que o mesmo primado não foi imediata e diretamente confiado a S. Pedro mesmo, mas à Igreja, e por meio desta a ele, como ministro dela.
1823. [Cânon] Se, pois, alguém disser que o Apóstolo S. Pedro não foi constituído por Jesus Cristo príncipe de todos os Apóstolos e chefe visível de toda a Igreja militante; ou disser que ele não recebeu direta e imediatamente do mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo o primado de verdadeira e própria jurisdição, mas apenas o primado de honra – seja excomungado.
1824. Porém o que Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o príncipe dos pastores e o grande pastor das ovelhas, instituiu no Apóstolo S. Pedro para a salvação eterna e o bem perene da Igreja, deve constantemente subsistir pela autoridade do mesmo Cristo na Igreja, que, fundada sobre o rochedo, permanecerá inabalável até ao fim dos séculos. Ninguém certamente duvida, POIS É UM FATO NOTÓRIO EM TODOS OS SÉCULOS, que S. Pedro, príncipe e chefe dos Apóstolos, recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador e Redentor do gênero humano, as chaves do reino; o qual (S. Pedro) vive, governa e julga através dos seus sucessores.
1825. [Cânon] Se, portanto, alguém negar ser de direito divino e por instituição do próprio Cristo que S. Pedro tem perpétuos sucessores no primado da Igreja universal; ou que o Romano Pontífice é o sucessor de S. Pedro no mesmo primado – seja excomungado
(Concílio Vaticano I, Sessão IV, Primeira Constituição dogmática sobre a Igreja de Cristo, cap. I, II)
Portanto reafirmo o que disse no primeiro comentário:
Fica assim demonstrado por esta apresentação que simplesmente não havia consenso unânime sobre a interpretação de Mateus 16:18 com a qual, no século XIX, se pretendeu fundar o dogma da primazia e infalibilidade do bispo de Roma. E que, por outro lado, a opinião maioritária dos antigos era contrária a tal interpretação. Portanto, que um dos fundamentos em que se baseia a definição é falso e contrário à história. Este é um facto irrefutável.