segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Como posso saber que a Bíblia é a Palavra de Deus?


É claro que se houvesse uma forma de provar inequivocamente e de maneira formal que a Bíblia é a Palavra de Deus, não haveria liberdade para rejeitá-la. Aceitar a inspiração divina das Escrituras, tanto do Antigo como do Novo Pacto exige, então, um passo de fé. No entanto, não se trata de uma fé cega ou irracional, já que existem numerosos factos que orientam a nossa escolha. Estes factos podem agrupar-se em três aspectos gerais. [1]

Primeiro, o texto da Bíblia foi transmitido fielmente e sem distorção ao longo de séculos: as suas referências históricas são comprováveis por registos seculares e arqueológicos, e mesmo em casos em que havia discrepância entre a história secular e o registo escritural, essa foi resolvida em favor da Bíblia.

Segundo, as dezenas de homens que escreveram ao longo de mais de um milénio os diferentes livros da Bíblia mostram uma extraordinária unidade no que se refere aos aspectos centrais da fé. A veracidade do registo manifesta-se inclusive na crueza de algumas das suas partes, e também na franqueza com a qual se evidenciam as fraquezas de todos os heróis da fé, como os patriarcas, o rei David e os Apóstolos de Jesus.

Terceiro, a mudança que a leitura devota e consagrada da Bíblia é capaz de produzir no coração humano não tem comparação. É uma renovação verdadeiramente sobrenatural, que pode converter o mais malvado e abjeto membro da raça humana num servo consagrado a proclamar a salvação de Deus com as suas obras e as suas palavras.

Quarto, a aplicação dos princípios bíblicos às nossas vidas e às relações humanas em todos os seus aspectos produz resultados extraordinários. Como disse alguém, ninguém é ignorante se conhece a Bíblia, nem ninguém pode ser considerado sábio se a ignora.

[1] Um tratamento detalhado e convincente pode ver-se em Josh McDowell (Dir.), Evidência que exige um veredito (Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo, Arrowhead Springs,  1972, p. 22-76)

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